Olhamos por todo lugar. Até mesmo fora do prédio, mas nada de achar o Usopp.
— acharam alguma coisa?
Luffy— misericórdia, não achei nada não.
Chopper— as coisas dele ainda ta no quarto.
— merda...
Nami— a Lia também desapareceu.
— será que é ataque inimigo?
Zoro— não vi nenhum navio ancorado a não ser o nosso no posto. Então, não é outros piratas. – vem até mim e me entrega minhas Katanas.
— valeu.
Sanji— no navio ainda tem as coisas do Usopp. Então ele so... Desapareceu.
Rabin— se essa mulher também desapareceu, talvez estejam juntos.
— a pergunta é, aonde eles estão? Ja olhamos a cada ponto dessa ilha e não temos nada.
Franky— ai, e se eles não estiverem nessa ilha?
— ... Como assim?
Franky— sei lá, so so supondo que eles podem ta em outra ilha. Acho que a mais próxima daqui.
— não daria tempo.
Luffy— ai, quando a gente achar o Usopp, podemos ir no portão estranho que tem naquela casa? – aponta pra uma casa.
Ela não tava tão longe da gente, era meia abandonada... Um ótimo lugar pra sequestro.
— tão... Exposto.
Nami— tava tão na cara.
Zoro— bora logo. – ele anda, mas não pra o lugar certo.
— ta indo pro lado errado. – puxo sua roupa o trazendo comigo.
Fomos até aquela casa, todos juntos, ninguém ficou pra trás, eu me certifiquei disso. Assim que aquela porta velha foi aberta pelas mãos feitas por Robin veio uma fumaça, como névoa.
Chopper— esse lugar não é legal...
— fique perto de mim e você estará bem.
Dei o primeiro passo pra entrar naquele lugar. O cheiro que vinha de lá era insuportável de ruim. Como de rato morto junto com coisas estragadas. Também dava pra ver baratas andando por toda aquela "casa". Era um lugar sinistro, fedido e feio. Tinha uma escadaria a nossa frente, so que estava tudo caindo, as madeiras soltas cheias de cupim e o corrimão solto. Ninguém subiu.
Luffy nos guiou até o tal "portão estranho" que ele tinha falado antes. E, de novo, a Robin usou seu poder, criando mãos pra que abrissem a grande porta. Assim que foi aberto, eu olhei. Era uma escadaria que levava para baixo, provavelmente um porão abandonado. Estava tudo escuro, não dava pra ver nada, teríamos que ser muito cuidadosos agora.
— não façam movimentos bruscos, não sabemos quanto essa escada pode aguentar. – desci o primeiro degrau, e os outros se preparavam atrás de mim. — Franky... Tenha mais cuidado. Você é o maior e mais pesado aqui.
Franky— não vou quebrar.
Concordei com a cabeça e fui descendo mais. Eu ia com cuidado a cada degrau, escutando os passos de todos atrás de mim.
Assim que cheguei no fim daquela grande escadaria, respirei fundo. Mas me arrependi de ter feito isso. O grande cheio de rato morto invadiu o meu nariz e eu acabei tossindo por conta do cheiro insuportável de ruim.
Sanji— senhorita, está bem?
— aqui ta fedendo muito.
Nami— acho que vou vomitar.
— é como cheiro de cadáver, mas também de rato morto. É insuportável.
Zoro— ta tudo escuro, não consigo ver nada.
Franky— eu trouxe duas lanternas. Quem vai pegar a outra?
— me de. – fui até ele e pego a lanterna, logo a acedendo. — aqui é tão... Estranho.
Assim que ligo, olho para todos os lados, vendo correntes penduradas, uma mesa jogada e ferramentas fatais jogadas por todo lugar.
— vamos procurar. Sanji, Luffy, Zoro e Brook venham comigo. O resto sigam o Franky. Vamos dividir a lanterna.
Franky— beleza, bora.
O resto foi pra lugar diferente da gente.
Brook— ah... Esse lugar é tão sinistro.
Sanji— da arrepios.
Brook— eu tenho medo de escuro, me proteja, senhorita S/n!! – ele pula em mim.
— Brook, preciso de espaço.
Sanji— saia de cima dela! – o empurra.
— ai, aqui ta estranho... – antes que eu podesse completar o que ia dizer, acabei tropeçando em algo e cai. — merda!
Sanji— senhorita, você está bem?? – ele corre até mim e me ajuda a levantar.
— eu to... – peguei a lanterna novamente. — eu tropecei em algo... – levo a luz da lanterna até aquilo que eu tinha tropeçado, mas pra ser exata e corrigir, na pessoa que eu tinha tropeçado. — Usopp!
