God Usopp☁️
Acordei os poucos, sentindo munha cabeça doer por inteira. Parecendo que a qualquer momento explodiria.
O que aconteceu foi que um home chegou por trás da gente e atingiu as nossas cabeças com a costa da arma. Eles primeiro atingiram a S/n, ela caiu na minha frente e quando eu fui tentar ajudar, também fui atingido.
Me sentei aos poucos naquele chão frio. Passei a mão no meu rosto e abri meus olhos por completo dessa vez.
Olhei pra um certo ponto daquela pequena sala, vendo uma menina com a cabeça apoiada nos joelhos e seus braços escondendo seu rosto. Eu escutava soluços vindo dela.
— S/n? – me levanto. — você está bem? – me aproximo dela, me sentando ao seu lado.
S/n— ela sabe... Como me deixa indefesa... – ela fala entre soluços.
— por que está chorando tanto?
Ela levantou sua cabeça olhando pra mim, eu pude ver um corte a cima da sua sombrancelha e outro na sua bochecha. Eles sangravam e pude reparar também no seu corpo, ela usava uma calça e uma regata.
— o que fizeram com você?
S/n— isso é o de manos... Eu... Não consigo ficar aqui. – volta a chorar. Seus olhos voltam a fechar, ela não conseguia olhar pra onde estava.
— o que está a vendo? Por favor, me conte. Eu posso te ajudar.
S/n— ...
— me conte... Pode confiar em mim.
S/n— quando eu era pequena... Quando meus pais ainda estavam vivos... Meu pai me prendia em uma quarto como esse, sem água, se luz, sem comida, sem ninguém. Eu vivi minha vida toda em um lugar assim. Eu era estrupada aqui, abusada. Era judiada.
— eu... Eu sinto muito.
S/n— as cicatrizes que você agora ver... Foram feitas pelo meu pai e minha mãe...
— como foram feitas? Se você quiser falar... Claro.
S/n— por qualquer coisa que viam pela frente... – começa a chorar mais. — mas o preferido deles era faca. Por isso tanta cicatriz de cortes fundos.
— eu sinto muito... – a puxo para um abraço. — você não precisa ficar sozinha. Sabe que não precisa.
S/n— sei que posso confiar em você... Eu sinto isso. – me abraça também. — obrigada, Usopp. Obrigada mesmo.
— não me agradeça por isso, você é minha amiga.
Ela me abraçou mais forte e eu apenas a acolhi nos meus braços.
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Ja avia se passado horas e nada. Estávamos la, S/n tinha sua cabeça deitada no meu ombro. Seus olhos levemente inchados, fechados dormindo. Ela estava cansada e eu não iria acorda-la até que algo acontecesse. - So que aos poucos sua cabeça foi se afastando do meu ombro e seus olhos abriram.
S/n— ainda estamos aqui.
— vamos arrumar um jeito de sair, eu prometo.
Ela se levantou e foi até a porta em movimentos pequenos.
S/n— eu vou tirar a gente daqui.
— como?
S/n— eu...
Antes que a S/n podesse fazer alguma coisa pra nos ajudar, a porta foi cortada e caiu, mostrando quem fez isso.
Zoro— oxi, o que vocês tão fazendo aqui?
— como nos achou?
Zoro— sei lá, eu so tava andando.
S/n— porra, eu nunca fiquei tão feliz de ver seu rosto.
Zoro— toma. – ele joga as Katanas de S/n pra ela.
S/n— onde achou isso?
Zoro— tava jogado no chão. Deveria ter mais cuidado com essas coisas.
S/n— valeu...
Zoro— o que aconteceu com a sua pele? – levantou uma sombrancelha.
Percebi o quão desconfortável ela tinha ficado, então fui pra a sua frente, tentando evitar o olhar de Zoro sobre a pele dela.
— obrigado por ter nos encontrado. Agora, vamos embora. – puxo a mão da S/n, a trazendo comigo.
S/n— obrigada. – ela falou perto de mim.
— não precisa agradecer.
Zoro— ai, o que ta acontecendo, hein? Por que estava presos?
— a ilha ta sendo atacada por Piratas. Foram eles quem nos prendeu.
Zoro— é o quê?
S/n— não escutou as explosões?
Zoro— não.
S/n— puta merda.
— como não escutou?
Zoro— não escutando, oxi!
S/n— eu vou fazer eles pagarem. Vão estar fudidos na minha mão.
— não faça nada que te machuque mais.
Zoro— o que aconteceu com o seu rosto, hein? O que eles fizeram?
S/n— me machucaram.
Zoro— disso eu sei.
S/n— então não me pergunte mais nada.
Ja sei que lutar com esses dois ao meu lado vai ser difícil.
