Usopp escolheu roupas lindas para mim. Ele tem um bom gosto pra essas coisas. Agora eu estava experimentando uma das roupas. Eu coloquei a calça cargo preta, mas quando eu ia colocar minha blusa, o chão daquele lugar tremeu junto a um barulho grande de explosão. Eu sai rápido do camarim pra ver o que tava acontecendo.
— o que ouve? – fui até Usopp.
Usopp— eu não sei... – olha pra mim. — você...
— o quê?
Olhei pro meu corpo que so se tinha um sutiã que cobria meus seios e a calça.
Usopp— o que aconteceu com o seu corpo?
Ele ignora totalmente o fato de que meus seios estavam quase amostra e foca apenas nas minhas cicatrizes.
Ele tinha um olhar tão preocupado no rosto. Aquilo me deixou tão nervosa e ao mesmo tempo meu coração esquentou.
Ele veio pra mais perto e suas mãos frias com alguns cortes tocaram minha pele, tocaram minhas cicatrizes.
— isso não é nada. – afasto sua mão. — vou colocar um blusa, vamos ver o que é isso.
Eu não dei tempo pra ele falar e entrei no camarim o mais rápido que pude.
Minha respiração tava ofegante.
Ele... Se preocupava.
Sai do camarim assim que coloquei uma blusa de manga longa preta, combinando com a calça que eu usava no momento também.
Sai do trocador com a expressão seria e as Katanas que eu não fico longe, presas na minha cintura.
Usopp— acho que é um ataque inimigo. – fala comigo assim que me ver se aproximar.
— os outros devem tar com problemas, vamos lá.
Usopp— não sabemos onde eles estão, se forem vários?
— eles dão conta, são fortes.
Saimos do Shopping. Assim que eu olhei em volta, vi pessoas distanciadas, rindo e atormentando os moradores daqui.
Eles tinha uma bazuca em mãos, o que fez aquela grande explosão acontecer.
— mas que porra?
Usopp— o que tá acontecendo aqui?
— inimigos.
O homem que controlava todos usava um chapéu de cowboy enquanto montava em seu cavalo com uma espada na sua mão esquerda.
Os outros eram apenas pessoas que os seguiam, sem nada a se destacar. So uma coisa em comuns que ambos de seus subordinados tinha, era a careca. Todos eram carecas, o que na verdade, era bastante engraçado de se ver.
— ele parece forte. – reparo nos seus músculos.
Usopp— nem tanto...
— você tem mais abdômen que ele, pelo menos. – ando na frente.
Usopp— olha, tem uma mulher ali.
— deve ser a...
Antes que eu falasse algo, meus olhos se arregalaram e minha boca ficou entre aberta.
Não pode ser, como? Como ela ta viva?
Usopp— o que foi?
— ela...
Usopp— conhece?
— ela é... Era... A amante do meu pai. Eu jurava que ela morreu na explosão que teve na cidade. A casa dela pegou fogo por inteira e foi destruída em pedaços. Os copos da mãe, irmã foram encontrados... O dela também.
Usopp— sério? Nossa... Como é possível?
— eu não sei, mas essa história ficou ainda mais divertida. – sorri.
Usopp— eu não acho. Ficou mais aterrorizante.
— por isso mesmo.