S/n Otsumy💭
Corremos em busca daquela mulher e talvez de qualquer outro ser que aparecesse no nosso caminho.
Minha pele ardia, meu rosto doía. E isso tudo so me fazia criar mais raiva e vontade de matar aquela puta.
O sol brilhava e a quentura fazia meu corpo suar. Eu sentia uma gota solitária de suor deslisar sobre minha testa até minha bochecha, passando pelo meu corte e o fazendo da uma pequena ardida.
Corríamos o mais rápido que conseguíamos.
Era apenas três pessoas correndo no meio daquele lugar. Os moradores olhavam pra gente enquanto cochichavam entre si, provavelmente se perguntando porque dois de nós usavam Katanas.
As vezes eu esqueço que esse lugar parece ser civilizado demais.
Assim que a gente chegou no tal lugar onde provavelmente eles estavam, respirei profundamente e toquei na maçaneta.
Mas, assim que eu abri a porta, dei de cara com Nami, Franky, Sanji, Brook, Chopper e Luffy. Eles tavam... Acabando com todos aqueles que ameaçaram essa vila.
Usopp— acho que chegamos a tempo.
Todos lutavam. Mas eu so prestei atenção em duas pessoas lutando num canto. Era a Nami e a Ster.
— ela é minha... – tiro minhas Katanas que estavam presas em meu quadril e ja parto pra cima dalas.
Sem entender nada, Nami deu um pequeno pulo pra trás ao ver eu cortar uma das pernas daquela mulher.
Nami— S/n? O que você ta fazendo?
Ster— porra!! – ela foi com tudo no chão enquanto, colocando a mão na perna, na intenção de estancar o sangue.
— tudo que você fez, vai pagar agora.
Ster— eu não fui tão má assim! Eu te deixei viva, não foi?
— mas pretendia me matar.
Ster— não.
— sim.
Agora, a expressão que estava de dor se formou em raiva. Eu vi uma veia aparecer ao lado esquerdo de sua testa. Ela tava com raiva, muito raiva.
Ster— tem razão. Eu ia te matar da forma mais dolorosa possível.
— agora sera a minha vez.
Ster— eu quero te dizer o porquê disso, S/n. – sua pele ja tava branca e seus lábios pálidos. Ela piscava várias vezes, forçando pra não perder a consciência.
— 1 minuto. Tudo que você tem.
Ster— então eu vou ser bem clara com as palavras. – sorri. — seu pai sempre me dizia como você era uma inútil. Toda vez depois da gente transar ele contava sobre a vida dele e o melhor assunto que tínhamos era sobre você. – sorri ainda maior. — ele dizia o quão imprestável você era e nem satisfação dava a ele.
Eu segurava as Katanas o mais forte possível. Aquela vontade de chorar se acumulava perto de mim, mas eu não podia, não podia chorar e mostrar a ela o quão inútil eu seria se fizesse isso. Eu apenas escutava aquilo calada enquanto olhavam seriamente para aqueles olhos pretos coberto de maldade.
Ster— ele me contou sobre a sua mãe, sobre ele... Mas nada se comprava quando ele contava sobre você. Uma menina, uma criança. Ele falava que tinha uma decepção tão grande. E que se você crescesse e virasse uma pirata, ele mesmo te mataria e ficaria com toda a recompensa pela sua cabeça, se é que você tivesse uma.
— acabe logo.
Ster— eu te odeio, eu odeio mais ele por ter mentido pra mim! Você não é fraca o quanto que eu pensei!! Isso me irrita profundamente. EU DEVERIA TER A ACABADO COM VOCÊ, PORRA!!
— ... – aponto minha katana pra ela. — seu tempo acabou.
Levanto a Katana e a única coisa que eu fiz foi arrancar a sua cabeça. - A cabeça saiu de seu pescoço caindo no chão. Ela tinha uma expressão surpresa, não acreditava no que tava acontecendo. Até que todo seu corpo parou e ela finalmente morreu.
Me aproximei da cabeça jogada no chão, que ainda tinha os olhos abertos. Me agachei a sua frente e levei meus dois dedos até os olhos abertos e os fechei.
— se você fosse uma boa pessoa, não teria esse final trágico. Isso foi o presso pela suas ações... Eu não me arrependo. – me levanto.
Nami— você... Ta bem?
Olhei surpresa pra Nami. Eu tava tão focada em matar a Ster que nem tinha reparado que ela ainda tava aqui.
— me desculpe por ter cido obrigada a ver isso. – minha voz saia calma e séria, como sempre.
Nami— está tudo bem. – coloca a mão no meu ombro. — depois você pode desabafar comigo se quiser.
— obrigada, Nami.
Usopp— S/n!!! – corre até mim, parecia muito preocupado. — você... Ta... Bem? – ele se atrasava um pouco nas falas por estar ofegante demais.
— eu to... E você?
Usopp— eu to. Luffy ja ta quase acabando com aquele pirata e você... – olha pra mulher morta a minha frente. — ja conseguiu, pelo jeito.
— foi fácil demais.
Usopp— pelo menos... Você está bem.
Eu encarei um pouco seus olhos e ele encarava os meus também. - Por algum motivo, qual eu desconheço, meu corpo se arrepiou e meu coração começou a ficar um pouco mais rápido. Assim que sua boca se formou um sorriso confortante, meus estômago embrulhou. Eu iria vomitar? - So pode ser doença.
Nami— eu vou ajudar o Luffy e os outros. Quando você estiver pronta, pode ir. – ela tinha um sorriso demoníaco nos lábios. O que estava aprontando?
Ela correu dali, me deixando sozinha com Usopp.
Usopp— eu...
— vamos ajudar. – prendo minhas Katanas em meu quadril e saio andando na frente.
Usopp— ah, claro, ajudar, isso ae. Vamos lá. –da uma pequena corridinha pra tentar me alcançar.
Assim que chegamos neles, não se avia mais o que fazer. - Olhei em volta vendo todos os meus companheiros parados se recuperando. Pelo jeito aquela briga foi intensa. Luffy tava jogado no chão... Dormindo.
— pelo jeito ja acabaram.
Nami— sim, que decepção. Eu achei que poderia ajudar mais um pouco.
— você ajudou bastante. Então, se acabamos, podemos voltar pro Sunny? Eu preciso descansar.
Sanji— SENHORITA S/N!!!! – ele corre até mim e se curva na minha frente. — por onde esteve? – se recompõe. — eu procure... – não termina sua frase até me olhar direito. — o que aconteceu com a senhorita!!?? CHOPPER! A SENHORITA S/N TA FERIDA!! CHOPPER!!!
— calma, Sanji, calma. Eu to bem.
Usopp— por mais que esteja em pé, precisa cuidar dos seus machucados. Eles podem infeccionar ou algo do tipo.
— ... Ta, eu resolvo isso.
Sanji— venha, senhorita, eu te carrego!
Nami— ela so ta machucada, Sanji, sabe andar.
Sanji— então, eu te carrego, senhorita Nami!
Nami— não estou machucada!
— vamos embora.
Usopp— quer ajuda com algo?
— eu estou bem. Obrigada.
Usopp— não a de quê. – sorri.
Por que meu corpo age assim? Sinto um formigamento, minha barriga ta embrulhada e uma sensação de desejo se pós em mim. Desejo de quê? Eu não sei... Ta tudo tão... Confuso. Eu nunca senti isso antes.