Runaway

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Senti a mão dela passeando suavemente por meu peito antes que me encoxasse, os seios desnudos pressionando minhas costas. Sorri, fingindo que ainda dormia, tentando aproveitar um pouco mais da cama antes de começar outro dia corrido, mas Marinette tinha outros planos, e minutos a mais de sono não faziam parte deles.

_ Que horas são? _ perguntei preguiçoso, cedendo aos seus esforços.

_ Bom dia gatinho, já são seis horas.

_ seis horas? o que deu em você pra acordar tão cedo?

_ Só estou empolgada, então pensei em aproveitar você um pouquinho antes de trabalhar _ um segundo depois ela estava deitada sobre mim, a boca descendo por meu peito antes que eu estivesse devidamente acordado.

 Puxei Mari para deitar ao meu lado, encaixando minha perna no meio das pernas dela, e colei nossos corpos, enquanto a beijava, sonolento, mas ela respondeu com urgência e empolgação, seu beijo me deixando animado, apesar do horário. 

Me afastei para respirar, ofegante, Mari beijava como se o mundo estivesse acabando, e não tivéssemos tempo de tomar ar, era maravilhoso. 

Deixei que empurrasse o corpo contra o meu, me forçando a virar na cama, e, com um movimento, subiu em meu colo novamente, deslizando provocante sobre meu membro. Colaborei com seus movimentos com as mãos em seu quadril, friccionar seu clitóris contra minha ereção, um movimento prazeroso para mim, mas nunca saciável, ao contrário dela, que logo me deixou ouvir seus suspiros mais  apaixonados, até estar gemendo de olhos fechados, então a pressiono mais contra mim e continuo a movimentá-la enquanto seu corpo perde a firmeza. Dou uma pausa, apenas para que descanse um pouco, mas Mari escapa de meu aperto, me fazendo deslizar para dentro dela rapidamente, e me arrancando outro gemido de prazer.

Relaxei enquanto ela me cavalgava, com as mãos espalmadas em meu peito. 

Sem conseguir desviar o olhar de seu rosto, observo expressão perfeita que faz durante o orgasmo. Segurei seu rosto e o trouxe para mim, gemendo enquanto aproximo nossas cabeças e gozo junto com ela. 

Derrepente,  ser acordado tão cedo não parecia mais um problema, porque definitivamente sexo  pela manhã é uma das melhores coisas que existem, bem… rapidinhas pela mãnha…



_ Algum plano especial para hoje? _ perguntei enquanto servia café para nós dois, e estendia a ela um prato com torradas.

_ acho que procurei em todas as lojas, ninguém conhece os ingredientes, estamos empacados, então vou aproveitar para finalizar aqueles croquis._ nossa conversa foi interrompida quando ouvimos a porta de entrada se abrindo _ droga! esqueci que a Debra pediu para trocar o dia da faxina. 

Eu e ela tivemos a mesma reação, olhar para a boxer que era a única roupa que eu usava, mas antes que pudéssemos avisá-la para não entrar, ela já estava na cozinha.

_ Bom dia!! que milagre ver vocês acordados essa hora. 

_ Desculpe Debra, você pode nos dar uma licencinha? Parece que a Mari esqueceu que você viria hoje. _ por sorte eu estava do lado oposto do balcão. Ela olhou para mim e riu, entendendo qual era o problema.

_ Pode correr pro quarto Adrienzinho, não tem nada aí que eu já não tenha visto._ sai da cozinha apressado, enquanto as duas riam. 

Debra era uma senhora simpática que trabalhou na mansão por anos antes que eu saísse de casa, e foi nossa primeira opção quando decidimos contratar alguém.

_ uma vez eu vi o senhor agreste só de cueca também, eu tive certeza que me demitiria.

_ deve ter sido horrível! _ Mari riu ainda mais alto.

Amor Em Três PartesOnde histórias criam vida. Descubra agora