Destin

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Comecei o dia já animado, mandei uma música para Adrien e outra para Marinette, queria que passassem o dia pensando em mim, que soubessem o quanto eu gosto deles, embora eu nunca tenha dito que os amo, não que eles lembrassem ao menos. Trocamos algumas mensagens durante o dia, Marinette tinha cursinho o dia todo aos sábados e Adrien estava trabalhando em uma dublagem, então os dois estavam sem tempo para mim, com exceção das mensagens em intervalos de horas. Mas não era um problema, pedalei a manhã toda, feliz pelo exercício físico merecido, e a tarde teria um tempo para tentar terminar o Violoncelo em que estava trabalhando.

Quando a tarde caiu estava cansado, mas o tipo de cansaço satisfatório, de um dia bem aproveitado. As 18h já estava em frente ao cursinho, com um capacete em mãos a espera de Marinette. Logo ela saiu do prédio conversando com duas garotas do curso.

Como sempre ela estava linda.  Usava uma jaqueta de couro por cima da blusa branca com bordados de Sakura, sabia que ela mesma tinha bordado as flores, mais uma de suas muitas habilidades, usava legging preta, tão justa que acentuava as curvas já avantajadas, e uma bota de cano baixo com saltos altos, que notei ela usava com frequência quando saía comigo. Assim que me viu correu em minha direção, se despedindo das amigas com um aceno.

Tínhamos combinado um cinema, que era a única forma de realmente assistirmos ao filme, não que eu achasse ruim quando ignorávamos a tv, mas poderíamos fazer tudo aquilo mais tarde, e quanto mais tempo passávamos sozinhos no quarto, mais difícil era me controlar e não ceder ao que ela esperava de mim. Mas aquilo estava quase acabando, porque Juleika tinha marcado uma festa lá em casa com os amigos, o que me dava a escolha de inventar uma desculpa e desaparecer, ou enfrentar os dois no mesmo ambiente, e eu escolhi a segunda opção.

Não poderia adiar muito, não enquanto dividia meu pouco tempo entre os dois, e eventualmente com os dois juntos mascarados, tinha um dia para fazer dar certo. Então tentei fazer com que a noite fosse boa, para que ela se lembrasse disso amanhã.

Dividir pipoca no cinema, sorvete do André na saída, jantar em um restaurante italiano, só depois fomos para a casa dela, até tentei só deixar ela em casa, mas ela praticamente me arrastou escada a cima, e eu segui, e respondi aos beijos dela, as mãos dela me empurrando para o divã e logo ela estava em meu colo, as pernas prendendo minhas coxas e as mãos apressadas puxando minha camisa, era a primeira vez que tirava minha camisa, e eu deixei.

Ela ficou surpresa pelas tatuagens, mas mais surpresa pelo piercing, acho que nem Adrien tinha visto o piercing, que eu tiro toda noite. As mãos dela estavam geladas quando contornaram os desenhos, como se pudesse sentir a tinta na pele, e meu corpo se arrepiou inteiro, não só porque as mãos estavam frias. Ela afastou os olhos da tatuagem e me encarou, os lábios entre abertos como se pedindo para serem beijados, mas em vez de subir a boca para me beijar, ela desceu até o piercing, passando a língua quente no mamilo e na argola de metal,  aquele contato, úmido e quente acendeu meu corpo todo, e eu me apoiei nos cotovelos, aproveitando seus toques,  ela entendeu como um sinal para continuar e dessa vez abocanhou e sugou, a língua brincando com a pequena argola. Aquele piercing sempre funcionava como convite, mas não achei que ela fosse se interessar tanto.

Estava ficando desconfortavelmente apertado entre suas pernas, mas ela parecia não ligar para o volume, apenas continuou ali, pressionando, enquanto brincava com a argola, as mãos segurando minha cintura. Segurei seu rosto e a puxei para me beijar, o corpo dela deitando sobre o meu, quase sem peso de tão pequena, mas a sensação de seu corpo era tão boa, sabia que era hora de sair dali, antes que ficasse impossível me afastar, mas então ela se afastou e tirou a jaqueta, e tirou a blusa logo em seguida, e já era tarde para fugir.

Minhas mãos foram automaticamente para os peitos dela, ainda presos, a tanto tempo elas queriam senti-los, levei as mãos para suas costas e olhei para ela, que assentiu, então abri o sutiã e o joguei ao chão, voltando novamente aos seios dela, tão macios quanto eu tinha imaginado, os cabelos dela caiam como cascata em meu rosto, e ela tentou afasta-los com o braço. Continuei a apertar e brincar com os dedos, massageando seus seios enquanto ela gemia baixinho, pressionando mais meu volume com seu peso, então  começou a se mexer sobre mim, se movimentando tão levemente que era quase tortura, sem perceber coloquei minhas mãos em seu quadril, a pressionando contra meu corpo, e ela se movimentou mais forte, soltando todo seu peso em mim, só então me dei conta do que estava fazendo e soltei sua cintura, mas ela não parou de se mover, segurou  meus cabelos e se moveu mais rápido.

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