Xxx Eita, primeiro capítulo novo (pra quem já lia né?) Kkkkkkk já tenho o final, só com uma dúvida, mas tá vindo, Enjoy xxX
Ludmilla Pov
- Mensagem On
Preciso de você aqui, galpão agora.
- Off
A mensagem surgiu rápida e sem remetente, como de costume, Marcos nunca assinava seus recados, era de praxe. Me vesti como pude, já que por um milagre divino havia dormido na casa de Brunna, graças a festa que acabou tarde e seus pais insistindo pra que eu não fosse embora sozinha aquele horário, ouvi seus suspiros procurando algo na cama e como pude, pus um dos travesseiros em seus braços, simulando meu próprio corpo, deixei também um bilhete curto em sua escrivaninha, me desculpando por sair sem dizer tchau e sai devagar, torcendo pra que ninguém me ouvisse.
Foram quarenta minutos até o galpão afastado, não tínhamos o costume de ir até lá, era apenas um ponto estratégico para uma eventual fuga, era menos monitorado graças a isso, mas não deixava de ser limpo e organizado. Não demorei muito entre estacionar e entrar no lugar, a sala deixava o ambiente até maior, com dois bons sofás e um tapete no centro, algumas bancadas apenas e um escritório na parte de cima, nada que pudesse chamar atenção de fato.
Marcos me esperava em uma dessas bancadas, na parede, dez fotos com nome e idade, respectivas a equipe de policiais que estariam investigando nosso esquema, ao lado deles, três fotos, dos possíveis traidores que estariam vendendo informações aos tiras. Max, Verme e Victor, três nomes antigos daquela facção e os mesmos três que ficaram possessos quando o comando foi passado para mim, até então, não tinham gerado nenhum problema, era o que pensávamos.
- Descobri que esses otários estão tirando aos poucos, todos os fucking meses, pequenas cargas, desviando e acumulando em algum lugar, algo tão pequeno que nossos rapazes não puderam computar. - foi direto ao ponto, estendo uma folha com os lucros dos últimos meses, os buracos eram mínimos, mas foi de grão em grão que a galinha encheu o papo, não?
- Inferno, como essas antas não perceberam isso antes? - bufei, dando mais atenção ao pedaço de papel.
- Olha, eu não percebi, Oliver não percebeu, nem mesmo Cabeça ou Conner, você mesma, andou tão distraída vivendo seu próprio amor que não se tocou. - acusou.
- Achei que pudesse confiar em vocês Marcos, dei tudo de mim, achei realmente que seriam capazes de perceber uma merda dessas vindo antes de já estar feita. -
- Desculpa Ok? Sei disso, estou me sentindo um otário por não ter me dado conta antes. - baixou a voz, pondo a mão em meus ombros.
- Tudo bem - suspirei. - Precisamos agora descobrir onde eles guardaram tudo e dar um jeito nos três. - peguei as fotos nas mãos. - Mande o sombra segui-los hoje, tem um carregamento grande chegando, garanta que os três estejam juntos, essa merda acaba aqui. - ele acenou, concordando e foi minha deixa para ir embora, em pouco tempo ele estaria junto de mim em casa.
Horas depois
- Sombra já tem a localização, é uma casa, zona oeste. - Marcos relatou após ler a mensagem.
- Trouxe tudo? - me direcionei ao Conner.
- Sim, busquei algumas cordas também. - afirmou.
- Não vamos usá-las! - garanti. - Vamos fazer parecer que foi um acidente. - todos concordaram e em segundos estávamos saindo pela garagem com um Palio preto.
Foram minutos até chegarmos ao local, uma casa grande até, feita em madeira, uma bela fachada aliás, Marcos trocou novas mensagens com o Sombra, este garantiu que estavam todos ali, então entramos, eu e Conner juntos por um lado, enquanto Marcos e Oliver iam direto para a cozinha. Os três estavam na sala de jantar, contando algumas centenas de notas.
- O que acham de me devolver a minha grana? - questionei assustando os três, antes que eles pudessem pensar, Conner já estava atrás deles, com a arma apontada para duas cabeças enquanto eu mirava em uma.
- Pirralha! - Verme abriu os braços. - Estávamos contando para você. - piscou um dos olhos.
- Claro que estavam. - sorri sínica. - Quero que falem o quanto abriram o bico para os federais! - fui direta, chegando mais perto dele.
- Uh, é um bom ponto, estamos realmente perto de dar seu belíssimo nome. - Max avisou, sorrindo. - Gostaria de informar que temos tudo documentado, o que fizer contra nós, se nos matar, deixará mais provas contra você querida. - afirmou.
- Se pensam assim, explica porque eu estou no comando e não vocês. - afirmei, deixando um soco no rosto do Verme, ao mesmo tempo em que Conner usava das duas armas que portava para desmaiar os outros dois. Não demorei para pressionar o Verme contra a parede. - Onde estão as provas? - dei a última chance.
- Vai precisar me matar pirralha, ou vou atrás de você no quinto dos infernos, de você e da sua princesinha, o que ela diria se soubesse o que você faz? - sorriu, me deixando com uma raiva que eu não sabia ser possível ter, lhe soquei mais uma vez, e repeti vendo o sorriso alargar com a boca repleta de sangue, tantas vezes que foi fácil vê-lo desmaiar.
- Ei, relaxa, se acalma. - Conner me segurou, prendendo as mãos do Verme junto aos outros, os impossibilitando de sair. - Eu disse que usaríamos as cordas. - deu um sorriso vitorioso, sem resposta minha. - Não o deixe te afetar, protegemos sua garota, agora, vamos terminar o serviço. - assenti, andando ao lado dele rapidamente pela casa.
Vasculhamos tudo sem encontrar absolutamente nada, o tempo se esgotava e me irritava cada vez mais, até eu pensar, Victor não tinha dito nada, ficava olhando fixo para a parede, a parede. Me toquei rapidamente dando um salto, corri até a parede da sala de jantar, bati levemente, oco, o filha da puta deu a dica, abri como pude, enfiando uma das mãos e puxando um maço de papéis, notas e mais notas sobre todos os membros da nossa facção, inúteis, era o porto seguro deles, avisei a todos que tinha encontrado, já que naquela altura, Marcos e Oliver estavam cuidando pra que os otários não acordassem, tiramos as amarras dos três, o cheiro já estava insuportável e corremos para a saída, trancando a porta e deixando apenas uma fresta da janela aberta, entramos no carro deixando Oliver por último, este acendeu um cigarro, tragando um pouco, logo após olhou todos os lados, vazio, lentamente ele atirou pela fresta o cigarro acesso, saltando para trás no instante em que a explosão ganhou vida, a fachada de madeira sendo lambida pelo fogo aos poucos, foi possível ouvir os gritos enquanto Oliver entrava no carro e Conner dava a partida, andamos rapidamente por alguns minutos, parando em um dos desmanches usados por nós, deixamos o carro lá e entramos em outro, dirigido por Cabeça apenas para nos buscar, sem dizer nada, fomos todos pra casa, com a certeza de que, dessa vez, os tiras não nos achariam.
Tan tan tan taannnnnn, tenho o próximo já escrito, comenteeemm ❤️
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Fora da Lei - Brumilla
ActionBrunna Gonçalves, morena, olhos castanhos, nariz arrebitado, boca bem desenhada e jeito de menina. Com dezoito anos tinha tudo o que uma garota mimada teria, bons pais, amigos leais e até um namoradinho de escola. Nunca precisou lutar por nada. Nunc...