Capitulo 9

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Xxx Uh capítulo! Bem curtinho, mas eu prometo, o próximo vai abalar Bangú! Kkkk Quero voltar amanhã se tudo der certo, Okay? Okay?! Enjoy xxX

Ludmilla Pov

Os dias foram passando e eu e Brunna fomos ficando a cada dia mais próximas, não tinha um final de semana que não estávamos juntas, seja fazendo o que fosse. Eu controlava os negócios longe dos olhos dela, organizando cada segundo do meu tempo. Hoje, especialmente eu iria buscá-la, seus pais iam viajar e Bruno tinha uma festa de faculdade para ir, o resultado foi nós passarmos de sexta a segunda juntas, o que não podia me deixar mais feliz.

- Ei gatinha! - eu estava encostada no carro esperando, quando fui surpreendida pelos gritos de Brunna e seus amigos.

- Oi princesa. - selei nossos lábios abrindo um sorriso, ouvindo um longo coro ao fundo.

- Como você está? - ela entrelaçou os braços em meu pescoço, chegando mais perto, inevitável foi o ato de apertar sua cintura, e lhe roubar outro beijo.

- Iiiih chama o bombeiro Erick, pra apagar esse fogo aqui. - Mário gritou, e foi impossível não quebrar o beijo para rirmos das idiotices dos dois.

- Certo, o próximo que abrir a boca vai embora a pé. - fiz cara de braba, e os garotos pararam com as zoações.

Durante o trajeto até a minha casa, cantávamos a plenos pulmões os funks mais pesadões da minha playlist, parando apenas para pedir nossos lanches no mc, paguei para todos ouvindo zilhões de protestos e apenas dei de ombros, seguindo rumo ao morro do alemão. A viagem foi relativamente curta, e não demorou para estarmos descendo do carro em frente à minha casa, ouvindo as reclamações da Brunna sobre ainda estar com fome.

- Garota eu queria saber aonde vai tanta comida. - Mário implicava.

- Eu faço exercícios, sou praticamente atleta! - se gabou.

- Querida, caminhadas de dez minutos porque seu pai cortou o motorista não contam. - Erick alfinetou.

- Certo certo, deixem a minha patricinha em paz, vamos ver o que tem pro almoço? - intervi, antes que acabassem brigando de verdade.

- Oh Ludmilla, da pra saber que você chegou lá do quarto garota, da pra falar mais baixo? - Conner descia as escadas gritando.

- Oh garoto você não me irrita não. - reclamei.

- Crianças calem a boca! - ouvi os gritos da dona Silvana, notando finalmente o cheiro maravilhoso de comida. - Mal chegaram e já estão brigando, esquentem o banco ao menos. -

- Desculpa mãe. - falamos em uníssono.

- Bru, que bom que você chegou, fiz frango com quiabo. - Brunna soltou um gritinho e bateu palmilhas, era possível ver o brilho em seus olhos após escutar a frase.

- É o meu favorito tia Sil, está pronto? To cheia de fome. - lambeu os lábios.

- Imagina se não tivesse comido, estaria comendo as cadeiras então. - impliquei, vendo um bico emburrado surgir.

- Certo, deixem a minha menina, vem, está pronto sim, vou servir você, está tão magrinha. - minha mãe puxava Brunna pelo braço e falava em seu ouvido. Foi inevitável explodirmos em uma gargalhada, era um fato impossível saber aonde ia tudo o que Brunna conseguia comer em um dia.

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Depois do almoço, passamos um tempo na piscina, comendo petisco e tomando algumas cervejas. Brunna já dançava igual no dia da festa no morro e eu? babava completamente claro.

- Ei, cuidado pra não escorregar na baba da Ludmilla. - olhei e todos gargalhavam da minha cara, incluindo Brunna.

Sem perder tempo, levantei correndo e a peguei no colo, jogando-a na piscina logo em seguida. Quando submergimos, conseguia ouvir a risada de todos seguindo os tapas que Brunna me dava. Segurei seus braços e em um ato involuntário, suas pernas se enrolaram em minha cintura, entrelacei meus dedos em seus cabelos assim como ela fez com os meus e então começamos um beijo longo, minhas mãos desceram para a bunda dela, e dei um aperto forte em seguida, ouvindo um gemido baixo dela escapar entre o beijo, quando ela começou a arranhar minhas costas, fomos lembradas de onde estávamos, graças aos gritos do Conner.

- Oh casal! Arranjem um quarto viu! - foi impossível conter a gargalhada geral e a cara de vergonha que a Brunna ficou, ela escondeu o rosto na altura do meu pescoço, embora ri-se um pouco também.

Após esse momento, ficamos mais juntas ainda, trocávamos alguns beijos e conversávamos com o pessoal, até a noite cair, vir a janta, e nós irmos direto para o meu quarto. Eu tomei banho primeiro, enquanto cantarolava no chuveiro lavando os cabelos e depois me enxugando, logo após foi a vez dela.

- Lud? Tá aí? - Brunna gritou de dentro do banheiro.

- To. - baixei o volume do som que eu escutava.

- Pode me alcançar a toalha? -

- Claro. - busquei uma toalha limpa na gaveta, e fui até o banheiro. Ela já tinha saído e estava dentro do box aberto.

Foi impossível não olhar seu corpo de cima abaixo, os seios médios, a barriga chapada, até que cheguei aos seus olhos, com uma pequena chama, onde escondiam a sua timidez, estampado em suas bochechas rosadas, me toquei de que ela nunca tinha tido experiências assim com ninguém e me permiti ficar vermelha também, lhe entreguei a toalha e mesmo assim, não consegui soltá-la, algo em meu corpo, me puxava para cada vez mais perto dela, até que a ponta do nariz dela tocou o meu, só havia a toalha e minhas roupas entre nós.
- Bru?! - sussurrei, vendo seus olhos se fecharem, suas mãos iam de encontro a minha cintura, eu continuava segurando a toalha, como minha última tábua de sanidade.

- Hum? -

- Olha pra mim. - seus olhos abriram mais claros que de costume, seus lábios curvaram em um meio sorriso e eu puxei seu corpo para mais perto, soltando a toalha, eram apenas as minha roupas agora que separavam nossos corpos. - Quero fazer uma coisa, posso? - pedi.

- Você pode fazer qualquer coisa. - sorriu, encarando meus olhos como se pudesse ver minha alma.

E eu fiz, puxei seu corpo afim de nos fundir e iniciamos um beijo calmo, explorávamos a boca uma da outra como se nunca tivéssemos o feito, ela subiu suas mãos para os meus cabelos e eu segurei em sua bunda, lhe dei impulso e em segundos ela já estava em meu colo, seu corpo com leves resquícios de água, molhava minhas roupas enquanto eu carregava ela para fora do banheiro. Cortamos o beijo eu pude ver melhor aonde estávamos indo, tinha Brunna espalhando beijos por todo o meu pescoço e eu em resposta, apertava cada vez mais o seu corpo contra mim, coloquei ela sobre a cama. Ali, deitada com os cabelos bagunçados e a boca inchada, parecia mais um anjo caído, prestes a me enlouquecer de tesão, recobrei o mínimo de sanidade e resolvi perguntar.

- Tem certeza? - ela se sentou na cama, e fez menção de tirar a minha blusa, ajudei, enquanto ela tirava meus shorts de pijama.

- Tenho certeza de tudo quando se trata de você. - Brunna abriu um sorriso que chegou aos olhos, me puxando para deitar em cima dela, agora nada mais separava nossos corpos e eu sabia, seria impossível voltar atrás a partir dá-li.

Fora da Lei  - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora