Capitulo 11

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Xxx Então. Vamos? Enjoy xxX

Ludmilla Pov

- Porra Bru. - falei entre um gemido. - Assim, isso, ahhh.. - revirei os olhos conforme ela ia movimentando sua língua. Minutos depois conseguimos chegar ao ápice juntas, enquanto coordenávamos nossas intimidades uma sob a outra.

- Vocês poderiam gemer mais baixo? - ouvimos um grito do lado de fora. - Eu estou tentando ler aqui. - rimos juntas, ainda mantendo a respiração curta pela falta de ar.

- Marcos você nunca lê nada. - murmurei, puxando Brunna para um abraço.

- Por isso mesmo garota, mamãe vai chegar logo, se arrumem. - revirei os olhos, beijando os cabelos de Bru enquanto ouvia a sua respiração ficar cada vez mais pesada, ela estava pra dormir a qualquer momento.

- Baby, precisamos ir. - murmurei.

- Cinco minutinhos Lud. - ela resmungou.

- Dissemos isso a uma hora atrás, transamos e não nos arrumamos, o que tem a dizer sobre isso? - vi seus olhos subirem de encontro ao meu.

- Que você fica muito gostosa sem roupa. - rimos juntas, ao mesmo tempo em que eu via seu olhar malicioso mostrando sua intenção.

- Fazemos assim então, você toma banho aqui e eu no quarto do Marcos, nos aprontamos e estaremos lá em no máximo uma hora. - ela ergueu as sobrancelhas.

- Acho que posso fazer isso, ganharei beijos? - sorriu de lado.

- Quantos puder aguentar. - sorri, beijando sua boca de forma lenta, e fazendo todo o trabalho do mundo para finalmente irmos nos arrumar.

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Seis meses haviam se passado, Brunna e eu estávamos cada vez mais firmes, assim como os meus negócios também. Hoje seria o aniversário de trinta anos dos pais dela e para comemorar, ambos fariam uma festa de parar o  Rio de Janeiro, num dos hotéis da cidade. Eu estava particularmente nervosa hoje, já que, apesar de conhecer bem os pais da Bru, teria que conhecer seus tios e outros parentes, sendo que ela tinha uma família religiosamente militar, eu conseguia ter um frio na barriga um pouco maior.

Uma hora depois, Brunna e eu estávamos em frente à um dos hotéis mais ricos do Rio, eu vestia uma roupa social, combinada com um tênis e os cabelos soltos, e ela estava deslumbrante, com um vestido longo e saltos que a deixavam do meu tamanho, fora a gargantilha que seu pai havia lhe dado especialmente para a ocasião. Depois que passamos pela entrada, fomos encaminhadas para o salão onde o evento acontecia, sabe quando você decora sua casa em dias de natal? Com tantas luzes que é possível ver de longe? Pois me senti exatamente como uma, quando todos aqueles pares de olhos viraram para nós, pude sentir um leve aperto em minha mão, tendo a certeza de que eu não era a única envergonhada ali, passado isso, seguimos cumprimentando cada pessoa que nos parava, enquanto ela ia me apresentado tias e tios e eu fingia que decorava todos os seus nomes, até que finalmente chegamos ao motivo de estarmos ali, embora os olhos de Jorge estivessem fixos em nossas mãos unidas talvez o mesmo motivo tenha originado o aumento expressivo do sorriso que Mia já carregava.

- Demoraram hum? - Jorge insinuou, podendo ver o rosto de Brunna ganhar um tom avermelhado, denunciando o fato.

- Tive problemas com o que vestir. - menti deslavadamente. - Desculpem o atraso. - abri um sorriso curto.

- Não tem problema querida, o importante é que chegaram. - Mia disse enquanto abraçava Bru. - Bom, vocês estão lindas crianças. - Ela deu uma rodadinha em Brunna, fazendo o mesmo comigo em seguida. - Agora sentem-se com o Bruno, você sabe como ele odeia essas festas. - ela murmurou.

- Tudo bem, vamos. - Assim que Brunna me puxou, Jorge cortou nossas mãos, deixando claro que gostaria de falar comigo a sós.

- Vá na frente Brunna. - confirmou minha suspeita e apesar de estar me borrando nas calças, abri um leve sorriso pra ela como quem diz que está tudo bem. - Quando ia me contar que está transando com a minha filha? - Jorge foi direto e por mais que eu não estivesse comendo nada, me engasguei, tossindo mais ainda com o tapa que ele deu nas minhas costas, ouvindo sua leve risada. - Olha garota, eu sei como essas coisas entre vocês adolescentes funcionam, só não quero que magoe a minha Buh e se já estão nesse estágio, é um passo para isso. - murmurou.

- Senhor, eu não posso prometer que nunca irei machucar sua filha. - disse assim que recuperei a voz. - Mas posso garantir que vou tentar fazê-la feliz mesmo após a machucar. - fui sincera.

- Acho que isso é o bastante pra mim agora. - suspirou, fazendo sinal pra que eu fosse de encontro a ela. - Ludmilla. - ele me chamou quando eu já estava de costas. - Cuide bem da minha Buh. - abriu um leve sorriso.

- Daria minha vida por ela senhor. - pisquei um olho, seguindo caminho até ela, que estava sentada com o irmão e algumas pessoas, enquanto batia os pés constantemente, sentei ao seu lado.

- O que ele queria amor? - perguntou afobada.

- Do que me chamou mesmo? - ergui uma sobrancelha, era simplesmente maravilhoso ouvi-la me chamando assim.

- Horas eu fiz uma pergunta! - resmungou.

- E eu ouvi você me chamar de amor, de novo. - retruquei, vendo o vermelho em suas bochechas. - Repete, adoro quando você diz. - pedi.

- Amor, te chamei de amor. - baixou os olhos, dando uma leve risada.

- Seu pai queria saber se estávamos transando amor. - respondi na lata, vendo os olhos de Bruno erguerem começando a prestar atenção na conversa.

- Meu Deus Ludmilla. O que você respondeu garota? - arregalou os olhos.

- A verdade horas. - se possível, seus olhos arregalaram mais ainda, me fazendo soltar o riso que estava preso. - Disse também que ele não precisava se preocupar, que se eu te magoasse daria um jeito de concertar as coisas. - disse depois que o riso parou.

- Pelo menos você disse algo de útil né. - resmungou.

- Ei, o que você acha de dançarmos essa? - era uma das músicas preferidas dela, Best part, então me levantei na hora, estendo a mão para que ela aceitasse e se passaram segundos até estarmos no centro da pista de dança, com suas mãos em meu pescoço e meus braços rodeando sua cintura, não que eu soubesse dançar alguma coisa, ficamos num balançar de um lado ao outro, até que a música acabou e seu pai a tirou de mim, dando um aceno. Não fiquei só por muito tempo, já que Bruno enlaçou minha cintura continuando a dança.

- Se machucar minha irmãzinha, eu mato você. - ele disse entre um sorriso, incrivelmente sem nem mexer os lábios, foi estranho.

- Farei o possível para que não aconteça, gosto mais da sua irmã do que o que posso garantir. - fui sincera.

- Sei disso, mas quero que mostre sempre que puder, nem sempre as coisas são fáceis na vida e você precisa estar lá quando elas não forem para poder me provar algo. - murmurou, me deixando pensativa. A conversa em si acabou ali e assim que a música terminou seguimos para a mesa, onde eu podia ver os sorrisos de Brunna enquanto dançava com o pai, ela estava tão linda, nesse exato instante, percebi que a nossa vida nunca poderia ser assim e se pudesse, seria uma vida de mentiras, com certeza Brunna merecia mais que isso, só não tinha certeza se eu poderia dar.

Fora da Lei  - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora