Capitulo 26º - Ianova

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Quando retornei do banho o meu vampiro menos favorito no momento já tinha saído. Já estava tarde, então depois de colocar uma camisola comecei a por um pouco de ordem no cômodo, organizando e empilhando os livros em cima do sofá.

- O principio da alquimia por Nicolau Flamel – Li. Tinha o volume, um, dois, três, quatro e cinco. – Se esse é o principio imagina quantos volumes teria um estudo mais aprofundado!

Só tinha livros de alquimia em cima da penteadeira e algumas poções de cores variadas em cima de suas capas, as coloquei em cima do rascunho em quanto colocava os livros nas pilhas do sofá, depois de ter espaço pude deixar as poções em segurança em quanto lia o rascunho.

- Ianova... E eu achando que um pouco de veneno de cobra na minha corrente sanguínea poderia melhorar minha criatividade para nomes. – Divaguei.

*

Ianova é o útero, o berço e a casa da suprema, a caótica Megan Volturi, gerada através da união de um príncipe infernal e da rainha das fadas Unseelie. Sua casa foi gerada por um simples pensamento e seu poder forjou cada pedaço daquelas terras.

Seus pés tocaram a terra sagrada trazendo vida, enormes arvores saíram do chão para alcançar os céus, com folhas de todas as cores do arco íris. Montanhas surgiam pelos quatro pontos cardeais, cachoeiras surgiam no alto penhasco. Foram necessários treze dias para a graça da criadora transformar o vazio em vida. Mas no fim não era o bastante, a natureza estava presente ao seu redor, mas estava só, com passos firmes caminhou até a fonte Lebran, ajoelhou na margem e encarou seu reflexo nas águas rubras, e com sua graça puxou seu reflexo para a superfície, criando assim à primeira deusa de Ianova, aquela que era o oposto de si, a encarnação da ordem, Negam.

A deusa da ordem arquitetou o grande triunfo da suprema, aquele que entrasse em Ianova não seria capaz de morrer desde que fizesse o Save point, que é realizado a partir do momento que o visitante coloca os pés nas terras ianovianas, então se um visitante ou um morador local morresse iria voltar à vida, saindo diretamente do chafariz do centro da cidade fantasma Thenova, sendo recepcionada pela deusa da morte, Moira, porém só duas causas da morte não lhe farão retornar ao save point, se a causa for suicídio ou velhice.

*

Se alguém me visse agora ficaria surpreso com quantas caretas sou capaz de fazer ao reagir a um pequeno texto. – Não dava para esperar muita coisa de algo que você escreveu estando doidona. – Nas folhas seguintes encontrei descrições de lugares daquele pequeno planeta plano. Pela forma descrita eu tinha me baseado no principio de RPG e no anime Sword Art Online.

No que pude constatar depois de ler aqueles textos é que eu posso ter uma criatividade e senso de humor bem duvidoso, começando pela floresta da fartura, além do nome ridículo se alguém sentir fome é só comer as folhas das arvores, é altamente nutritivo e com um gosto muito bom de chocolate, amendoim, morango, pizza, hortelã, algodão doce e banana!

A fonte Lebran era onde eu deveria ir para me curar de qualquer ferimento, as águas rubras aceleraria a capacidade de regeneração das minhas células. Eu teria acesso livre à fonte, mas qualquer outro teria que lutar pela autorização da guardiã Lebran, e se fosse rejeitado a superfície da água iria congelar e se tentasse quebrar o gelo teria sua alma sugada e sua força vital alimentaria o poder de cura da água, só tenho uma coisa a dizer, sinistro!

E por ultimo, as fontes termais Luxúria, batizada com este nome peculiar pelo poder das águas de aumentar sua libido ao ficar exposta por um longo prazo e o guardião desse lugar exótico é Leshura, um voyer de carteirinha.

- Puta que pariu! Só estando chapada para escrever essa porcaria, já escrevi fanfics melhores do que essa em 2008. – Tive que gargalhar, era hilário. – Ai, ai, amanhã eu do um jeito nisso.

UMA INTRUSA EM CREPÚSCULOOnde histórias criam vida. Descubra agora