CAPÍTULO XI - ALTOS E BAIXOS II

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“Eu estava assustada, me sentia por vezes, confusa e tinha muito medo.”

   Quando acordei na manhã seguinte, liguei para minha mãe, e a tranquilizei

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   Quando acordei na manhã seguinte, liguei para minha mãe, e a tranquilizei. Ela, por fim, estava calma, mas me disse que não estava gostando nada das promessas que Damião não cumpria.

  Ele havia dito que passaríamos por lá, antes de irmos para nossa viagem, mas no fim, não ia dar tempo. Ainda havia coisas para comprar. Conversei com minha mãe, e expliquei por cima, que não havíamos comprado tudo que precisávamos. Óbvio que deixei de fora as loucuras de Damião. Por fim, ela aceitou.

  A mãe de Damião também ligou, e pela cara do professor, ele tomou bronca, mas não me disse o porquê, apenas terminou de arrumar tudo e finalmente seguimos com nossos planos de viagem.

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  Olho Damião dirigindo. Ele parece concentrado. Me pergunto o porquê ele tem que ser tão ciumento. Ele seria um homem perfeito, se não fosse por esse quesito.

  Solto todo ar e ele me encara brevemente.

  — Está chateada, eu sei. — E ele me conhece, muito bem.

  — Sim. — Me limito a dizer.

  — Já pedi perdão, já implorei. Me diga, minha pequena, o que mais posso fazer, para que me perdoe.

  — Já disse: isso será demonstrado com atitudes, e não promessas.

  — Vou mudar.

  — Quero acreditar que sim, porque não estou mais aguentando. — Confesso e sua face muda, demonstrando pavor.

  — Camila, eu te amo! Mais-que-tudo. Confie em mim.

  — Estou confiando, Damião. Estou aqui, não estou?

  Eu estava assustada, me sentia por vezes, confusa e tinha muitov medo, medo de todo descontrole de Damião.

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 A viagem foi longa e muito cansativa, acabei dormindo durante o trajeto. Já era noite quando senti Damião beijar minha testa, me fazendo despertar.

  — Chegamos.

  Olho além dele, observando o quebrar das ondas, ao longe. Respiro fundo, sentindo a brisa no meu rosto.

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