CAPÍTULO XII - NOIVADO...

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“— Sou seu vassalo, Camila, todo seu! Você me tem, como a porra de um escravo submisso, um maldito súdito!”

“— Sou seu vassalo, Camila, todo seu! Você me tem, como a porra de um escravo submisso, um maldito súdito!”

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  Camila desfaleceu nos meus braços, meu desespero foi imenso. Tentei acordá-la gentilmente, a deitei com cuidado na cama. Sua pele estava pálida, seus lábios sem cor.

  O pânico tomou conta de mim, meu coração parecia querer escapar do peito. Minhas mãos tremiam incontrolavelmente, lágrimas escorriam sem contenção.

  Ela abriu os olhos enquanto ponderava sobre levá-la ao hospital, dada a dificuldade de acesso à área.

  — Amor, graças a Deus! — eu a abracei com força, mas não houve reação.

  Me afastei, observando suas lágrimas silenciosas. Meu coração se partiu ao meio.

  — Por favor, me deixe sozinha. — Sua voz saiu num sussurro.

  — Cami…

  — Saia!

  — Você desmaiou, passou mal. Não posso te deixar sozinha.

  — Mas é o que eu quero! — ela elevou a voz.

  Levantei, encarando seus olhos fixamente, e disse sem desviar o olhar:

  — Não vou te abandonar.

  Ela respirou profundamente, como se buscasse autocontrole. Sem proferir uma única palavra, levantou-se e saiu de dentro da casa.

  Fiquei parado por um tempo, refletindo sobre tudo o que aconteceu, me culpando e lamentando como agi. Estava indo contra tudo o que prometi a ela. Era culpa minha se estivesse prestes a perder Camila. Se eu continuasse nesse caminho, a perderia.

  Mas como poderia me controlar?

  Após Camila sair, fiquei parado no mesmo lugar, consumido pelo arrependimento das minhas ações. Não posso deixar que ela vá embora. A realidade me atinge com força, a ansiedade toma conta de mim. Reconheço que minha falta de controle e comportamento podem me afastar dela e fazê-la sofrer.

  Inspiro profundamente, buscando coragem para enfrentar a situação. Deixo a casa e começo a procurá-la. Percorro a área, revirando os lugares que conheço, a preocupação tomando conta do meu peito. 

— Camila! — Grito, sentindo-me nervoso. — Camila, onde você está?

  Paro, com as mãos na cintura, avistando bancos de madeira além das árvores, feitos das quedas naturais. E lá está ela, sentada em um dos bancos, fixando o horizonte, envolta em pensamentos. Aproximo-me com cuidado, consciente de sua tristeza e desapontamento.

  — Camila, posso me sentar? — Ela não responde. — Amor… Posso?

  O silêncio permanece, e decido arriscar, sentando-me a seu lado. Tento encontrar as palavras certas para expressar meu remorso. Nossos olhares se encontram, e a tristeza em seus olhos é evidente. Sinto-me um tolo.

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⏰ Última atualização: Aug 25 ⏰

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