CAPÍTULO VIII - UM AMOR

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"Estava perdido tanto de amor, quanto de medo!"

  Acordei e a observei dormindo, toda espalhada em nossa cama

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Acordei e a observei dormindo, toda espalhada em nossa cama. A cada entrega da parte dela, eu me entregava igualmente; entregava meu coração de uma maneira desesperadora. O medo de perdê-la era grande, e a insegurança por muitas vezes rebusna dentro de mim, querendo desmoronar tudo!

Pode parecer loucura e talvez, seja! Mas eu a amo tanto que tenho um medo absurdo que ela perceba o quão valiosa é, e queira me abandonar!

Camila é o tipo de mulher, que faz qualquer homem se apaixonar, mas não foi por isso que eu me apaixonei como um louco por ela; foi pelo olhar inocente, o riso fácil, o jeito descontraído, alegre, seu jeitinho único e desastrado. Eu a olhava diariamente sonhando mesmo até acordado com ela.

Por isso não consegui me conter; quando vi uma oportunidade de tê-la, não pude deixar de me empenhar por ela, mesmo correndo tantos riscos. E valeu à pena cada um.

Me aproximo mais a cobrindo devagar. Ela está cansada, dorme pesado. Deixo um beijo na curva das suas costas e sigo para o banheiro. Tomo um banho rápido e visto uma roupa leve. Vou até a padaria mais próxima, compro alguns pães e doces variados, e algumas fatias de bolo. Volto para casa, percebendo que ela ainda dorme. Sigo para cozinha e preparo o café em silêncio; arrumo tudo na bandeja pra levar para minha pequena.

Assim que termino levo tudo para o quarto, sorrio ao constatar que ainda dorme. Ela está realmente cansada.

Coloco a bandeja na cômoda e me sento ao seu lado. Acaricio seus cabelos devagar e ela se mexe.

- Bom dia, meu amor. - Ela abre os olhos lentamente evidenciando o verde vivo deles que tanto admiro. Sorrio e ela lentamente puxa o lençol sentando-se na cama.

- Bom dia.

- Olha o que trouxe para você. - Pego a bandeja colocando a sua frente. Ela parece surpresa.

- Uau, nunca ganhei um café na cama antes.

- Então, vou fazer mais vezes. - Deposito um beijo rápido em seus lábios e ela sorri tímida. Nem parece o furacão da noite passada; só de lembrar fico excitado. Mas vou afastando esses pensamentos, pois preciso alimentar minha pequena.

- Preciso ir ao banheiro. Já volto!

Assinto e ela puxa o lençol junto do corpo e corre para o banheiro. Não demora e ela voltou. Senta-se ao meu lado e começo a alimentá-la.
Ela mastiga devagar me olhando. Sorrio tentando decifrar seus pensamentos.

- O que foi, meu amor?

- Estava pensando sobre ontem.

- Meu amor, me perdoe, vamos esquecer isso? Por favor. - respira fundo. - Fui um idiota! - A puxo para perto. - Vou melhorar, eu prometo!

UM DIA... (UM CONTO DE AMOR) Onde histórias criam vida. Descubra agora