CAPÍTULO V - UM SORRISO

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Vivia para vê-la sorrir, para amá-la, para sentir cada toque, cada respirar.

  Quando cheguei em casa, minha mãe estava sentada no sofá, dormindo

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  Quando cheguei em casa, minha mãe estava sentada no sofá, dormindo. Respirei fundo, buscando minha alma de volta ao meu corpo. Se ela me visse tremendo e eufórico, iria se preocupar.

  Com cuidado acordei minha mãe, que sorriu assim que me viu. Fiz o mesmo constatando que me esperou, devia estar preocupada.

  — Estava preocupada, você demorou muito, filho. — Fala sonolenta o que eu já imaginava.

  — Estou bem, mãe. Tive alguns imprevistos.

  — Você nunca se atrasa.

  — Eu sei, mas está tudo bem. Não se preocupe. — Falo e ela me olha no fundo dos olhos.

  — Sei. — Ela se levanta e beija meu rosto, antes de caminhar até a porta do seu quarto. — Deixei o guisado na travessa de vidro em cima do fogão, vê se come. — Diz e entra no seu quarto bocejando.

  Me sento no sofá com as pernas ainda trêmulas. Ainda posso senti-la. O seu cheiro, seu gosto… Só de pensar estou duro novamente. Cada vez que fecho meus olhos posso visualizar sua face de prazer.

  “Ah, droga! Ela será minha perdição.”

  Ainda consigo sentir como é estar dentro dela, tão apertada, tão gostosa. Ela foi feita para mim, eu sei que foi! O jeito como nos encaixamos foi perfeito! O difícil foi, deixá-la ir. Quando fomos para o banco de trás do carro, a prendi em baixo de mim, me enterrei dentro dela até gozarmos pela segunda vez. Sua timidez, mesmo se entregando a mim, me fez perceber que algo lhe aconteceu. Ela tinha certos limites. E mesmo que, eu só tenha estado com uma mulher antes dela, em toda a vida, sei reparar no comportamento das pessoas. Ainda mais, após observá-la por um ano. Alguns momentos, dependendo de como tocava em seu corpo, percebi que se assustava. Ela também não permitiu que tirasse sua roupa por completo.

  Eu não insisti em nada, apenas, tentei me controlar, e fui até onde ela me permitiu. Aproveitando cada pedaço que ela me dava, tanto do seu corpo, quanto do seu coração.

  Estava com medo, que ela se afastasse no dia seguinte, eu não poderia deixar isso acontecer, agora que a tive em meus braços, não iria perdê-la!

  Decidi ir dormir, pois amanhã, seria um novo dia, cheio de incertezas e de novos desafios. Apesar de ansioso estava me sentindo relaxado, para ser mais exato, me sentia no céu.

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UM DIA... (UM CONTO DE AMOR) Onde histórias criam vida. Descubra agora