A chuva cobria toda estrada deserta, os sons causados por ela era bloqueado pelos vidros fechado concentrando no volante, o agente matinha focado ligou o aquecedor em algum momento ao ouvir o moreno resmungar de frio estava dirigindo a horas sem parar, o alfa não negava que começava a estar cansando estacionando no encostamento desligou o motor ao reparar seu lado direto avistou um pequeno estabelecimento de conveniência olhando mais uma vez o ômega que dormia no banco do passageiro o alfa saiu do carro em destino a loja o deixando sozinho.
O vento frio vindo da porta assim que aberta entre em contato com o rosto do jovem que se mexe, encolhendo remexeu no banco procurando uma posição confortável por está sentado era difícil chamar aquilo de confortável, entretanto um cheiro relaxante entrou em contando com seu olfato, cidra o aroma não era agressivo ou forte dava para tolerar o estranho era que o acalmava em sua memória venho o dono dessa fragrância os olhos vermelhos ficaram presos em seu pensamento o moreno não sabia explicar como alguém podia mexer com seus sentidos em tão pouco tempo seu cheiro não lhe fazia ter medo igual as dos outros ou inseguro por mais estranho que fosse essa sensação o moreno se sentia acolhido e seguro, seus pensamentos turbulentos se colocaram ao fim ao som que a porta foi aberta e fechada abrindo suas pálpebras lentamente a figurava masculina do agente foi ficado cada vez presente, seus olhos ardiam com a claridade sua cabeça parecia um vulcão de tanto que queimava em dor.
— Ah? Minha cabeça!... o que aconteceu? — Remexendo olhou sua volto percebendo estar num carro a chuva cada vez mais forte do lado de fora voltado a sua atenção ao alfa.
— Você foi drogado. — Entregando uma garrafa de água observou o moreno beber o líquido, por outro lado, Xiao Zhan ficou quieto, não diz mais nenhuma palavra ou trocou olhar com o alfa preferiu focar na garrafa em sua mão, seu rosto ardia um pouco ao se ver no reflexo da janela pode testemunhar seu estado a boca com um corte superficial o olho esquerdo inchado levemente sentia os olhos do alfa grudado em si, chegava queimar.
— Xiao Zhan por que estava nos túneis? — sua voz despertou o rapaz que o olhou com certo medo, o tom era sério, as íris escarlate brilhavam, Xiao Zhan quase se encolheu ao receber aquele típico olhar dominante fazia o garoto lembrar de He Peng quando queria subjugá-lo.
— Quando você me deixou sozinho eu fui em uma loja comprar roupas novas e quando estava saído avistei aqueles alfas, no começo me juntei com civis, mas meu medo me fez entrar em pânico, eles me viram, então corri... desculpa... — seu olhos inchados começavam a se encher de água lembrar daquilo deixava seu corpo em pânico vendo a expressão de assustado do ômega o alfa maneirou no tom de sua voz e acalmou um pouco.
— Me faça entender por que He Peng quer tanto você?. — Ao ouvir o nome do alfa Xiao Zhan tremeu desviando daquelas íris que o fazia recordar do mafioso, o moreno focou na mão do agente, apoiada no volante e em como ela era grande, cheia de veias, engolido em seco pela besteira que passou em sua cabeça certamente não o momento para ter tais pensamentos impróprios por alguém que mal conhecia, condenado mentalmente pelos seus instintos agir descontrolados em situação como aquelas.
— Olha, eu tinha uma vida normal, digamos assim. — rindo da própria fala, desviou os olhos da mão do alfa, subindo lentamente pelo corpo, amaldiçoando por estar fazendo isso, mas não conseguia parar, o homem em questão era muito atraente.
— Eu morava em Xangai vi para cá em uma viagem turística viagem essa que meu pai pagou só não sabia como sendo ser muito caro e sei perfeitamente que ele não tinha dinheiro para bancar minha vinda, uma noite ele me ligou sua voz angustiada não sai da minha mente com os choros da minha mãe no fundo da ligação ele me implorava por desculpa dizendo que ele não queria que nada me acontece-se, lamentando que não conseguiria me proteger..... e início eu não entendi estava pensando que seja por algo bobo meus pais sempre foram muito protetores comigo, foi difícil convencê-lo a me deixar viajar como fui ingênuo deveria ter escultado e retornado na manhã seguinte para Xangai... — Respirando fundo lembrando daquela noite turbulenta o dia que sua vida mudaria para sempre.
— ... eu comprei minha passagem para China, quando cheguei no aeroporto descobri que meu voo foi cancelado e que só poderia ir ao dia seguinte porque os outros voos esgotaram, tive que voltar para o hotel, liguei para meus pais na intenção de avisar....., mas quando cheguei não tive tempo de entrar no prédio alguém veio por trás e me bateu... — limpando as lágrimas que insistiam em cair era fácil dizer isso quando não olhava aqueles olhos intensos do alfa.
- Ah! Quando recordei a consciência estava em uma cama grande em lugar estranho o cheiro nojento daquele ambiente me dá náusea... foi então que conheci aquele alfa He Peng no começo pensei que houve algum mal-entendido, então ele me disse que meu pai tinha uma dívida com ele... papai trabalhava dia e noite para manter as coisas em casa mamãe é pouco doente e não pode ajudar muito eu me sentia um fardo ajudava da maneira que podia meu pai fez um empréstimo para essa pessoa e prometeu que pagaria antes do fim do mês, no entanto, com essa maldita viagem papai resolveu usar o dinheiro para que pudesse conhecer o mundo só não esperava que He Peng fosse pessoalmente cobrar adiantado... aquele maldito resolveu esquecer a dívida do meu pai em troca ele teria que me oferecer como pagamento... papai foi contra, mas ele me achou e me prendeu nesse país mesmo tendo conseguindo juntar a continha em troca da minha liberdade He Peng não me soltou... — o agente ouvia tudo atentamente reparando na angústia que o moreno sentia o alfa sentiu uma vontade estranha de o abraçar sentimentos esse que o mesmo segurou precisava compreender o ômega.
— Sabe ele tentou me tocar algumas vezes, muitas delas eu reagia o que resultava ele me agredindo... ele vivia me dizendo que eu sou dele e de mais ninguém... teve uma dessas vezes que ele tentou me marcar a força eu acertei uma garrafa na cabeça dele, He Peng ficou tão irritado que me bateu até quase perder a consciência e proibiu de sair, me trancando no quarto por uma semana tudo, dia uma beta levava minha comida, mas só quando He Peng permitia se sim ou não eu devesse comer, sabe por um lado era bom não precisava tolerar sua presença desagradável isso até outros alfas começarem a me desejar o que deixou ao mesmo tempo, possessivo quanto satisfeito, então começou a me obrigar a tocar nas "boate" mais famosa dele, na intenção de atrair mais parceria... ele nunca vai me deixar em paz sou dele e isso me assusta. — Terminado de falar, o ômega finalmente olha para face do agente que mantinha em silêncio, mas algo surpreendente o chamou atenção, o alfa estava com seus olhos em coloração natural, não havia aquela cor intensa do carmim, apenas o castanho escuro, o que não deixava menos intimidante e intenso dava um de mais belo.
— O que está olhando? — confuso o agente perguntou visto que o ômega o encarava de uma forma diferente automaticamente as bochecha do rapaz ficaram em tonalidade rosada desviando para suas mãos fechadas apoiada em suas coxas
— Nada. — respondeu rápido demais, o alfa analisou profundamente buscando alguma resposta concreta estudando o comportamento nervoso do outro.
— Xiao Zhan olhei para mim. — Seu pedido apesar de sair leve deu ar de ordem que rapidamente o moreno o olhou, tendo atenção do garoto o agente pensou corretamente o que diria, afinal nunca confiou em ninguém ou deixou que alguém chegasse tão perto quanto esse ômega chegou algo dentro si o fazia querer acreditar na figura em sua frente seu instinto dominante gritava para lo protege e defendê-lo.
— He Peng não encostará nenhum dedo em você! Pega seu café da manhã. — Sua voz saiu um tanto dominante, suas íris mesclaram entre o vermelho alfa com seu natural castanho, após dizer isso suas orelhas de certa forma esquentaram com olhar surpreso do jovem tornando uma tonalidade rosa, quebrando contanto entregou um sanduíche para o ômega, após escutar o ronco vindo do mesmo.
— Obrigado. — Sentindo totalmente envergonhado pelo barulho que sua barriga emitiu naquele carro, pegou o alimento sorrindo maravilhado pela primeira mordida mostrando seu tão lindos dentes de coelho, o agente desviou rapidamente o olhar atordoado com que aconteceu apenas um singelo sorriso mexeu consigo de uma forma que não seria possível.
— Ah?. Qual seu nome? Você sabe o meu, mas eu não sei o seu. — A voz tímida do rapaz o tirou de seu bagunçado pensamento, encarando pelo canto do olho, suspirando, encostou no banco, cruzando os braços ajeitando corretamente fechou suas pálpebras.
— 85. — Foi sua resposta, Xiao Zhan não entendeu arqueando a sobrancelha, olhou a figura alta quase adormecida.
— 85 é assim que chama? — ainda sem acreditar que o alfa tinha como nome número, isso era um tanto incomum ao seu ver uma figura tão divina e marcante se chamar assim.
— Mn.
— ... —
— ...-
— Então prazer em conhecê-lo senhor 85. — Uma risadinha forçada amorteceu o ar dentro daquele veículo, o agente abriu um dos olhos espiando o moreno começar comer seu, sanduíche curvando levemente seu lábio em raro sorriso.
— Prazer em conhecê-lo Xiao Zhan. — Por estar quase dormiu, sua voz saiu mais roca que o normal arrepiando o moreno que o encarou com pão recheado na boca, seus olhos focados nos lábios carnudos do alfa intercalando entre os olhos fechado e os lábios sorriram.
— Boa noite.
Continua ....
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Esse capítulo foi um pouco gay fofo em alguns pontos🤭🤭
