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- Como vamos fazer algo se eles não vão sair do hospital? Chenle perguntou.

- Eu quero ir ver o bebê! - Jisung exclamou. - Minha visão ainda não tá boa pra olhar o celular direito.

- Não podemos ver, o Jeno disse que ele está frágil porque nasceu prematuro e só os pais estão liberados pra vê-lo. - Mark falou.

- Eu acho melhor esperarmos até eles voltarem pra casa com o bebê. - foi a vez de Donghyuck falar. - Por enquanto vamos só planejar.

Eles concordaram com a observação então começaram a planejar o que fazer, seria algo simples somente entre os oito (contando com Minji) para que não houvesse problemas de bagunça ou muita sujeira pois o bebê é frágil.

[...]

- Vocês deveriam ir pra casa descansar um pouco. - Taeyong falou.

- Olha quem fala, você também não foi pra casa ainda. - Renjun retrucou e logo se corrigiu pois faltou com respeito ao mais velho.

- Os funcionários do hospital vão se sentir incomodados se continuarmos aqui, somos em cinco e ocupamos espaço. - foi a vez de Doyoung falar. - Eu cuido de tudo por hoje, podemos trocar de turnos para que só fique uma pessoa aqui.

- Eu não quero ir. - o Jeno protestou. - Não quero sair de perto deles.

- Amor, você tem que ir para o estágio. - Jaemin segurou a mão dele. - E eu preciso trabalhar também, temos que ir.

- Eu posso ficar. - o chinês falou. - Vou cuidar de tudo que precisarem, podem ir trabalhar tranquilos que o Doyoung e o Taeyong vão me ajudar até podermos ir pra casa juntos.

Após alguns segundos de discussão, Renjun conseguiu convencer seus dois namorados a saírem do hospital para poderem trabalhar. O chinês foi cuidar do registro do bebê enquanto isso e descobriu que não conseguiriam registrar o bebê com tantos sobrenomes, isso lhe deixou confuso pois ainda não sabia qual sobrenome iriam usar, não haviam se casado nem decidido o sobrenome que usariam ao casarem.

- Eu gostaria de adiar um pouco, preciso decidir como será registrado. - ele pediu para recepcionista.

- Claro mas lembre-se de não demorar muito para registrar pois pode trazer problemas para a criança no futuro. - ela explicou.

- Obrigado. - ele voltou para a sala de espera. - E agora?

- O que foi? - Doyoung perguntou.

- Não podemos colocar quatro sobrenomes na criança, já devíamos ter pensado nisso, planejamos tudo e esquecemos disso! - ele ficou frustrado.

- Isso é bem básico quando o assunto é uma criança.

- O que eu faço? Não posso decidir nada sem falar com eles mas não vou poder fazer isso tão cedo.

- Quer encontrar eles? Pode chamá-los na hora do almoço, eu cuido do que a Minji e o bebê precisarem. - o mais velho falou, Taeyong teve que ir trabalhar também.

- Acho que vou fazer isso mesmo... Mas antes vou falar com Minji, já volto. - o chinês foi em direção ao quarto para ver se ela estava acordada mas não foi o caso. - Vou conversar com os outros primeiro. - murmurou para si mesmo e saiu do hospital depois de combinar um local para se encontrarem.

[...]

- Fala Jun. - Jaemin perguntou assim que chegou, estava ofegante. - Eu tenho pouco tempo, o que aconteceu?

- Também estou com pressa, o hospital está uma loucura. - Jeno comentou, os dois estavam preocupados.

- Então vou direto ao assunto, nós pensamos em tudo em relação ao bebê mas não em seu sobrenome. - ele respirou fundo. - Ele não pode ter quatro sobrenomes e não podemos nos casar na Coréia, o que vamos fazer?

- Podemos decidir agora qual será o nosso sobrenome após o casamento. - Jaemin foi o primeiro a dar uma ideia para eles.

- Agora? Nem me lembro se já conversamos sobre isso antes! - Jeno comentou.

- O bebê precisa ser registrado rápido, de preferência hoje! Vamos fazer o que Jaemin falou.

- Então, qual sobrenome?

- Hwang... Na... Lee. - o chinês repetiu para somente eles ouvirem.

- A Minji e o Jeno tem o mesmo sobrenome então deveríamos colocar Lee. - Jaemin falou. - É a maioria.

- Hm, por mim tudo bem.

- Vocês tem certeza? Eu não quero que briguemos depois, não me importo de não usar meu sobrenome.

- A Minji deve querer que o primeiro filho dela tenha seu sobrenome. - o chinês falou. - É melhor assim.

- Eu concordo.

Aproveitaram para ficarem juntos durante seus intervalos, fazia muito tempo que não viam Jeno vestido com jaleco e Jaemin com uniforme de chef então isso alimentou um fetiche de Renjun, eles riram depois que ele contou sobre isso e prometeram vestir isso novamente em um momento mais íntimo dos três.

O chinês correu para o cartório de registro onde era feito o registro dos bebês nascidos vivos, a funcionária do hospital havia lhe dado um papel com o endereço e os documentos que ele deveria levar.

- Boa tarde, em que posso ajudar? - a recepcionista perguntou.

- Preciso registrar um bebê que nasceu hoje.

- Você é o pai da criança?

- Sou sim... - opa, talvez Jeno precisasse ir.

- Muito bem. - ela lhe entregou uma senha. - Pode esperar aqui, a senha será chamada no painel e você irá para um guichê para fazer o registro do seu bebê.

- Obrigado. - Renjun foi para um canto e ligou para Jeno explicando a situação, seu namorado disse que conseguiria chegar em alguns minutos.

Quando o Lee chegou, finalmente conseguiram registrar a criança com seu sobrenome, ele acabou como o único pai no regritro por causa de seu país desatualizado, o chinês não conseguiu não se sentir triste em não poder ter seu nome na certidão de casamento do filho.

- Lee Changmin. - ele repetiu para si mesmo. - O nosso bebê.

- Parece que não sou o único que quer chorar de felicidade hoje.

- Você é muito sentimental, Nono.

- Uau, faz muito tempo que você não me chama assim, Jun.

- Estou me sentindo tão feliz hoje que parece até um sonho. - o chinês estava sorrindo mais.

- É tão bom te ver assim, me faz sentir ainda mais apaixonado.

- Que brega. - eles riram. - Você não vai ter problemas por ter saído duas vezes do hospital hoje né?

- Não, eu tenho dois intervalos para descanso então usei eles.

- O quê? Mas você não descansou!

- Eu vou ficar bem amor, só um pouco mais cansado do que o normal.

- Me desculpa por isso, eu devia ter me informado melhor sobre o processo de registro pra vocês não perderem tempo com isso.

- Não se preocupe com isso amor, está tudo bem. - eles se abraçaram.

- Eu tenho que voltar pro hospital, o Doyoung está lá desde ontem e ainda não saiu.

- Vamos, eu vou te levar.

- Como? Você tem que ir trabalhar, eu vou ir de táxi mesmo.

- Eu também, vamos dividir um e fazer duas paradas. - Jeno já pegou o celular e chamou o táxi.

Renjun foi o primeiro a descer do carro, eles se despediram com um beijo que deixou o taxista envergonhado pois ainda não era algo comum na Coréia dois homens se beijando.

time to mature | markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora