.30.

146 13 0
                                    

O quarto havia ficado lindo (capa do capítulo) apesar de não haver muitas cores pois queriam um ambiente simples que transmitisse tranquilidade ao bebê, hoje é o dia em que ele chegará em casa e poderá conhecer seus tios, a festa estava pronta com uma decoração sem balões pois não queriam que nenhum barulho assustasse Changmin.

- Finalmente vou sair desse hospital. - Minji comentou e se espreguiçou.

- Estou tão feliz de poder levar vocês pra casa, deixamos um quarto pronto para você também mamãe. - Jeno falou com um grande sorriso enquanto pegava o filho no colo. - Está acordado, pronto para conhecer os tios.

- Jeno leva o Changmin que eu levo as bolsas. - Jaemin falou, ele havia ido ajudar a pegar as coisas pois eles não queriam que Minji pegasse em peso.

- Gente, não estou inválida! - ela protestou.

- Queremos que descanse, foi uma gravidez difícil e você merece descansar. - o loiro falou enquanto pegava as duas bolsas do bebê e a de Minji.

- Me deixe ao menos levar alguma coisa, por favor?

- Hm... Pronto, leve essa. - Jaemin sorriu ao entregar uma bolsa pequena onde só haviam fraldas e panos para secar a saliva do bebê.

- Fala sério. - ela reclamou mas aceitou que aquele seria o máximo que eles lhe deixariam carregar por um tempo.

- Vamos! - Jeno estava animado, seu olhar só se desviava do bebê para olhar por onde andava.

Eles entraram em um táxi que os levou até sua casa, lá estavam seus amigos e parentes preciosos esperando para conhecer o novo membro da família Lee. Renjun já estava esperando do lado de fora, estava ansioso para pegar o filho no colo.

- Vem pro papai chinês. - ele brincou enquanto pegava Changmin do colo do namorado.

- Qual é, só fiquei com ele alguns minutos! - Jeno resmungou.

- Ainda temos muito tempo para ficar com ele, relaxa amor. - o chinês falou e sorriu entrando em casa enquanto seus namorados pegavam as bolsas no carro.

- Ele é tão fofo! - Donghyuck foi o primeiro a vê-lo, abriu um grande sorriso e colocou a mão no peito. - Acho que vou infartar!

- Que show é esse? - Chenle veio em seguida, Renjun se sentou no sofá com a criança no colo. - Aí ele tá me lembrando do meu sobrinho, que saudade.

- Me deixa ver. - Jisung chegou mais perto. - Ele é muito fofo.

O bebê olhava ao redor curiosamente enquanto todos estavam vindo em sua direção e o olhando com sorrisos bobos no rosto.

- Nem acredito que sou tio. - Doyoung comentou com os olhos cheios de lágrimas.

- Qual é hyung, sem choro. - Jeno falou, já havia guardado as coisas com a ajuda do namorado.

- É, o Jeno já chorou demais desde que o Changmin nasceu. - Jaemin brincou.

- É sério? Ele chorou? Você gravou? - Donghyuck perguntou com um sorriso de quem queria aprontar.

- Não gravei. - eles riram. - Mas foi engraçado.

- Caramba! Eu queria ter visto!

- Quer um murro também? - Jeno falou em forma de ameaça mas todos ali sabiam que era brincadeira.

Fizeram uma festa pequena, Doyoung e Taeyong vieram trazer presentes para o bebê, Ten veio para poder conhecer o sobrinho, Jaemin não podia evitar se sentir triste por não haver ninguém da sua família ali, apesar de ter cortado laços a muito tempo, a solidão que sentia sem seus familiares continuava.

- Amor, você está bem? - Jeno sempre notava as mudanças de humor de seus namorados rapidamente.

- Estou sim... É só... - ele sentia um nó em sua garganta. - Estou sentindo inveja de vocês, seus familiares vieram, mesmo que poucos mas eu não tenho ninguém para vir conhecer meu filho. - seus olhos se enchiam de lágrimas a cada palavra e elas desciam por seu rosto sem aviso. - Me desculpe, eu não sei por que estou chorando, já devia ter me acostumado com isso.

- Está tudo bem se sentir assim, é normal sentir falta da família mesmo que te faça mal. - o moreno abraçou seu loiro fortemente. - Sabe, lembra quando te contei sobre meus pais?

- Sim.

- Pois é, meus pais morreram quando eu e Doyoung erámos muito novos então fomos criados por parentes que nos davam muito amor e carinho, acho que tentavam evitar que sentíssemos falta deles mas a perda nos acompanha pra sempre, a dor diminui mas não some, acho que só nos acostumamos. - ele divagou. - Enfim, onde eu quero chegar? Eu sei como dói estar longe de nosso pais, um dia você vai perceber que não dói tanto como agora... E... Aff, não sou muito bom em consolar as pessoas mas sempre estarei aqui pra você, o Jun também e agora, nosso pequeno Changmin também.

(Nota da autora: Eu não me lembro de ter escrito algo sobre os pais do Jeno em It is complicated então resolvi escrever algo nesse capítulo, se tiver algo na outra história eu peço desculpa pelo erro, faz quase um ano que acabei aquela história e não me lembro de quase nada ksksksk, é a idade chegando gente, não me lembro de muita coisa nem dessa pra falar a verdade.)

Renjun deixou que Chenle segurasse o bebê assim que percebeu a movimentação estranha de seus namorados então foi até eles e abraçou o loiro por trás, não disse nada, só ficou ali abraçando ele por um tempo na cozinha e Jeno se juntou a ele em um abraço triplo que mostrava todo amor que sentiam um pelo outro.

- Eu não sei o que está acontecendo mas eu amo vocês mais do eu achei que poderia amar alguém na minha vida, só perdem para o amor que sinto pelo nosso filho. - ele brincou.

- Acho que serve para todos nós essa frase, - Jaemin sorriu bobo, os olhos ainda cheios de lágrimas só que agora eram de felicidade. - Eu amo muito vocês!

Foi um dia em que a felicidade era imensa para todos, uma criança tinha esse efeito e Changmin havia sido um bebê muito esperado e precioso como seu nome dizia, a festa havia sido mais como um chá de bebê pois só haviam presentes para o novo membro da família e foi calmo, não queriam assustá-lo de forma alguma.

- Até que me deu vontade de ter um filho. - o mais velho do casal falou assim que os dois saíram de lá para irem para sua casa.

- Escuta bem Mark, acalma seu relógio biológico que eu ainda não tô pronto para esse tipo de passo na nossa relação! - o mais novo deixou bem claro logo.

- Aí já entendi! - ele fingiu estar aborrecido.

- Não fica bravo tá? - ele agiu fofo para o namorado e aquilo quebrou todas as defesas do mais velho rapidamente.

- Mas o quê?! - ele gaguejou e colocou a mão direita em seu peito esquerdo. - Acho que vou morrer. - ele brincou.

- Vamos logo pra casa seu bobo. - eles sorriram um para o outro.

time to mature | markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora