Capítulo VI

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Cinco dias depois

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Cinco dias depois...

Christine perguntou para seu pai se ele encontraria uma nova governanta para ela. Ele disse que não. Em vez disso, ele a informou que ela já tinha idade suficiente para frequentar a escola de balé. Ele acreditava que por ela ter físico ágil daria uma bela dançarina.

No entanto, para Christine, foi absolutamente indutor de pânico. Ela nunca havia ido para escola, sempre estudou em casa. Ela tinha acabado de fazer um amigo, e se Erik perdesse o interesse por ela fica o dia todo fora? E se ela não fizesse nenhuma amiga no balé? E se ela fosse uma péssima dançarina e desapontasse o seu pai?

Eles estavam sentados, lendo lado a lado no sofá, logo após o jantar, ainda faltavam algumas horas para Gustave voltar. Christine disse a Erik exatamente essas preocupações que passavam em sua mente.

Ele olhou para ela com extremo calor misturado com uma leve confusão —Você está preocupada que eu não queria ser mais seu amigo?—

Ela assentiu com a cabeça, olhos baixos.

—Isso nunca vai acontecer, Christine. Você poderia ir embora por mil dias seguidos e eu ainda gostaria de ser seu amigo. Você tem sido tão gentil comigo do que qualquer um, claro seu pai também. Você deveria tirar isso de sua cabeça, e qualquer medo de que eu perca minha afeição por você. Isso nunca vai acontecer—

Ela assentiu, com leve sorriso em seu rosto. Ela se sentiu melhor com as palavras dele. Ele continuou.

—E quanto a capacidade de fazer novos amigos ou dançar, Você será esplêndida. Você será a melhor bailarina, uma estrela, a mais popular em toda a escola de balé, eu tenho certeza. Na verdade, nunca tive tanta certeza em minha vida—

Ele parecia tão confiante em suas palavras e a olhava com olhar tão doce, que ela mal pensou em suas ações quando se inclinou para beijar sua bochecha exporta.

Erik congelou.

Quando ela se afastou, os olhos deles estavam arregalados e cheios de espanto. Ele parecia atordoado, como se tivesse sido atingido por um anjo —Você me beijou— ele respirou.

—Eu fiz— Ela o encarou —Foi Indesejável? Sinto muito. Não farei isso de novo—

—Não, isso não é..— Ele procurou pelas palavras certas, mas parecia incapaz de pensar —Por que você me beijou?—

—Porque você estava sendo tão adorável—

Os lábios de Erik abriram em um pequeno 'O', como se ele quisesse falar, mas não pudesse.

—Peço desculpas Erik, se isso...

—É...— ele a interrompeu —é comum beijar alguém se essa pessoa for gentil com você?— ele perguntou.

—Se essa pessoa é um amigo ou família, acho que sim, pelo menos é assim que entendo—

—Você tem sido gentil comigo..— Ele apontou.

O Começo do para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora