Christine estava sentada em sua cama esperando todos dormirem, o chá em suas mãos já estava esfriando. A Sra. Emily já estava dormindo, ela verificou que pela porta estava silenciosa e nenhuma luz escapava das frestas. O som violino de seu pai tinha acabado de cessar, ele tocava todas as noites, ela nunca se incomodava, a música era adorável e normalmente a fazia dormir. Christine esperou até ele terminar de tocar, quando finalmente o violino parou ela escapou de seu quarto, pressionando a orelha contra a porta do quarto dele. Quando o som de um ronco suave veio, ela sorriu.
Com os pés rápidos e silenciosos, ela pegou a xícara de chá na mesa de cabeceira e foi até final do corredor até quarto de hóspedes, Com toda a suavidade que pode, ela ergueu a mão e bateu na porta.
—Um momento por favor— A voz de Erik soou assustada, ela esperou, e no minuto seguinte a porta se abriu com um rangido baixo, revelador o menino com cabelo pretos longos que agora estavam limpos, ele estava com roupas grandes que pertenciam ao seu pai e meia máscara de couro. Ao vê-la parada na porta seus olhos se arregalaram e ele deu um passo para trás.
—Aqui— Christine estendeu uma xícara para ele — Eu trouxe chá para você, está um pouco frio agora. Peço desculpas, eu tive que esperar que todos estivessem dormindo para entregar a você—
Erik olhou para xícara em suas mãos, ele esticou a mão e pegou a xícara —Obrigado— ele suspirou — Isso é muito gentil Mademoiselle—
Ela sorriu —Não é problema— ela passou por ele entrando no quarto, ele parecia que não respirava enquanto a observava. Ela sentou na poltrona no canto do quarto.
Erik olhou brevemente para a porta e depois olhou para ela, engolindo a seco. Ele parecia que esqueceu de como mexe seu corpo, com xícara de chá nas mãos. — Por que você teve que esperar que todos estivessem dormindo?—
—Ah, porque na verdade, eu deveria estar na cama—
Olhos de Erik se alarmaram —Então serei punido por mantê-la acordada até tarde. Por favor, Mademoiselle, eu não quero zangar seu...
—Oh, não— Ela o interrompeu. —Está tudo bem, meu papai não é muito rígido. Ele não vai se importar, além disso, eu vou ter problemas, não você—
—Mesmo assim— Ele franziu a testa — Espero não a ofende-la, mas não quero nenhum conflito com seu pai—
Ela assentiu —Claro, eu entendo. Você deve querer paz e sossego depois de tanto tempo naquela jaula—
Erik congelou, uma tristeza cruzou seu rosto —Por favor, mademoiselle—
—Sim?—
—Por favor, se você não se importa.. eu.. por favor, eu gostaria de ficar sozinho—
—Ah— O rosto de Christine ficou pálido. —Eu falei fora de hora, não foi?—
Erik balançou a cabeça rapidamente. —Não, está tudo bem, Tive apenas um dia muito cansativo. Você foi muito gentil em me trazer este chá, agradeço sua generosidade. Mademoiselle Daaé.
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O Começo do para Sempre
RomansGustave Daaé resgata Erik depois que o viu em uma apresentação no 'show' de horrores, levando ele para sua casa, na qual vivia com sua única filha Christine. A pequena Christine ficou curiosa com o menino mascarado ao lado do seu pai. Mas, após conh...