Capítulo I

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Heey pessoal, como estão?
Espero que vocês gostem do primeiro capitulo, é uma historia bem curtinha.
Boa leitura.

Paris, França - 1874

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Paris, França - 1874

Com apenas dez anos de idade, Christine Daae estava lendo um livro de Júlio Verne, uma fonte de entusiasmo para a jovem. Sua Governanta Emily dizia que ela poderia ser grande escritora quando crescesse, uma de belos poemas. Christine sempre respondia que a poesia era muito chata, e além disso, ela gostava de ler e não de escrever.

Mas esta noite, Christine não conseguia se concentrar no seu livro. Faltavam duas horas para meia-noite, a lareira brilhava em laranja, brigando com frio no fim de Janeiro, e a chuva caia lá fora. Normalmente, esse seria o ambiente perfeito para ler um livro.

Mas seu papai ainda não tinha chegado. Ele tinha saído bem cedo para trabalhar, como uma apresentação matinê na Opera naquele dia. Muitos artistas ficavam até tarde para se encontrar com clientes, mas o músico Gustave Daaé sempre ia embora logo depois que as cortinas caíam e o público começava a sair. O show terminou às cinco naquele dia. Então, onde ele estava?

-Christine?-

Sua cabeça disparou em direção à Sra. Emily, seus olhos piscaram, uma mão brincando com seus cachos castanhos. Ela me fez uma pergunta ?

-Peço desculpas, Emily. Você se importaria de repetir a pergunta?- As duas estavam sentadas em poltronas opostas, a governanta sorriu.

-Eu perguntei se você está entediada, mas posso Inferir claramente a resposta-

-Inferir?- Christine se arrependeu da pergunta no mesmo momento que saiu seus lábios.

-Hm, uma nova palavra. Vai buscar um dicionário- Sra. Emily exigiu.

Christine reprimiu a vontade de gemer em voz alta -Sim, Emily- Ela desceu na poltrona mais delicadamente que pôde e foi até a estante de livro. Ela pegou maldito dicionário e o trouxe de volta a poltrona.

-Com que letra começa a palavra?- perguntou a Sra. Emily.

-i ?-

-Ótimo querida, agora procure o significado- extraiu a Sra. Emily

Christine fez o que lhe foi pedido. A Sra. Emily sempre fazia isso quando estava lendo um livro para ela, para Christine era a pior parte da história, definir as palavras desconhecidas. Depois de passa várias páginas, ela finalmente encontrou, ela leu em voz alta -Para Concluir informações a partir de raciocínio ou evidência, e não de declarações explícitas-

-E o que significa Explicito?- Sra. Emily perguntou.

No momento que Christine soltou um suspiro, as portas da casa se abriram, amplificando o som da chuva.

- Que Tempo!- veio a voz inconfundível de Gustave. - É como se o maldito ártico estivesse caindo direto do céu-

-Monsieur Daaé, Christine ainda está bem aqui- Sra. Emily falou em tom de repreensão que nenhum outro empregado ousaria usar.

O Começo do para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora