Capítulo V

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Uma semana se passou, nesse período, Christine e Erik passaram cada vez mais tempo juntos, especialmente enquanto Gustave estava fora

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Uma semana se passou, nesse período, Christine e Erik passaram cada vez mais tempo juntos, especialmente enquanto Gustave estava fora. A maior parte desse tempo, eles passavam na sala de estar, onde eles liam por horas e horas juntos. Christine estava espantada como Erik lia, muitas vezes ele lia dois livros inteiros em único dia. Ele estava vasculhando sua coleção de livros, ela pensou que logo teria que pedir mais livros para seu pai para poder satisfazer o apetite de Erik pela leitura.

—Como você faz isso?— Ela perguntou quando ele terminou outro livro antes mesmo do relógio bater meio-dia.

Ele a encarou —Como faço o quê?—

—Ler tão rápido— Ela fechou o livro que estava lendo sobre seu dedo —Pensei que fosse um leitor rápido, mas você! É com se você estivesse devorando as palavras diretamente da página—

Ele deu de ombros —Eu acho que é apenas prática— seu rosto ficou triste —Eu passava muito tempo sozinho. Minha mãe me trancava no porão o dia todo, então eu só tinha livros para me fazer companhia—

Christine estava chocada com o que acabava de ouvir —Deus, o que seu pai tem a dizer sobre isso?—

—Meu pai morreu antes de eu nascer— Sombras passaram pelo seu olhar —Eu.. eu saí de casa há alguns anos e entrei na caravana dos ciganos— Ele piscou e balançou a cabeça, ele não queria contar detalhes para ela. —Agora estou aqui. Estou muito grato por estar aqui. Com licença Mademoi... Christine. Vou procurar um novo livro— Ele se levantou do sofá virando as costas rigidamente e saiu até a estante.

~

Quando não estavam lendo ou conversando, Christine observava Erik nas aulas de violino com seu pai. Gustave era paciente e delicado com Erik, embora isso não a surpreendesse, essa era a personalidade dele, e enchia Erik de admiração. Quando ele tocava uma nota errada, ele recuava e se desculpava por sua estupidez.

—Não, Erik— disse Gustave com gentileza —Você está aprendendo. Erros são esperados, e é até uma coisa boa. Erros significa que você está tentando, e você só vai melhorar a partir aqui—

—Sim, senhor— sussurrou Erik surpreso, e o olhou para Gustave por alguns segundos antes de voltar para o violino.

Quando seu pai estava por perto, era como se Erik adorasse o chão que ele pisava. Cada uma das piadas de Gustave era recebida com risadas, cada palavra que saia de sua boca, ele prestava a maior atenção. Era mais do que gratidão na opinião de Christine, era como se ele o considerasse um herói.

O que ela achava perfeitamente bem. Se ela pensasse mais sobre isso, toda a vez que ela tocava a mão de Erik ou sorria para ele, ele olhava para ela com o mesmo tipo de felicidade.

Mas então chegou uma carta da Sra. Emily.

Gustave leu sem transmitir imediatamente o que dizia, suas narinas dilataram, Desculpou-se em voz baixa e desapareceu em seu escritório. Só mais tarde ela soube, depois que ele esfriou a cabeça, o que sua governanta havia escrito.

A Sra. Emily contou ao seu irmão sobre Erik, e seu irmão contou a ela sobre um menino que ele viu em uma caravana, e também disse a ela exatamente como eles chamavam ele. Sra Emily ao ouvir ficou horrorizada, e se recusou a voltar, acreditando que Erik era uma coisa enviada pelo próprio diabo. Ela disse que só voltaria se Gustave se livrasse de Erik.

Gustave em vez disso, escreveu uma carta de recomendação para a Sra. Emily encontra um trabalho em outro lugar. Que ele não jogaria uma criança na rua e que deseja a ela o melhor para seu futuro profissional.

Christine estava chorando, ela nunca mais veria Emily?

Ao ver as lágrimas nos olhos de Christine, e com Gustave em seu escritório, Erik se permitiu fazer careta de dor por ver ela chorando.

—Isto é minha culpa— ele disse suavemente —Eu rasguei sua casa em pedaços—

Ela balançou a cabeça — Não, Erik, não é culpa sua—

—É sim, se não fosse por mim, sua governanta estaria aqui com você agora—

—Você não fez nada de errado—

—Ainda— ele parecia miserável e olhou na direção da porta da frente —Talvez eu devesse ir embora..

—NÃO!— Ela pulou no sofá e o encarou —Não, você não pode ir embora—

Erik engoliu seco.

—Você é meu primeiro amigo de verdade e não vou perder você e Emily na mesma semana. Absolutamente não, Erik— Seu coração batia fortemente em seu peito —Eu te proíbo de ir—

Ele arregalou os olhos para ela —Você me considera seu amigo?—

Surpreendida por sua surpresa, ela piscou —Claro, você não me considera sua amiga também?—

—Si-sim.. eu.. considero—

—Então está decidido. Somos amigos, e portanto, você é obrigado a ficar aqui, você não poder ir—

—Eu..— Choque era visível no rosto de Erik —Se você me proibir..

—Eu proíbo—

—Então não devo ir—

—Muito bem—

Ele a encarou por um tempo, então seu olhar desceu para o chão —Eu nunca tive um amigo—

—Mais uma razão para você ficar—

—Eu irei ficar— Sua voz era suave — Eu.. eu serei seu melhor amigo. Um excelente amigo. Um mestre absoluto em ser amigo— Seus olhos encontraram os delas , e ele se sentou um pouco mais ereto, determinação em sua expressão — Você vai ver, eu irei provar isso, faremos o que você quiser, quando quiser. Você nunca se casará de mim e ...

—Nem tudo que eu quero fazer— ela o interrompeu sorrindo para ele —Isso não é justo, nós vamos revezar pensando em coisas para fazer juntos. Seremos iguais—

—Iguais— ele repetiu, ela assentiu sorrindo para ele.

Depois de um tempo e com um acordo de amizade fechando. Cristine mais calma conseguiu voltar a ler. Erik continuou lendo seu livro também, mas às vezes ela o sentia olhando para ela, mas toda a vez que ela olhava de volta, ele parecia estar completamente absorto em seu livro.







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