Capítulo III

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A correspondência chegou minutos depois que Gustave e Erik haviam saído para seus compromissos

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A correspondência chegou minutos depois que Gustave e Erik haviam saído para seus compromissos. Quando a correspondência chegava sempre deixava Christine emocionada, era uma chance que uma das cartas fosse de um dos seus tios na Suécia. Ela parou para pensar que seu pai havia dito mais cedo no café da manhã, ela realmente precisava de um amigo.

Embora, se ela fosse honesta, ela realmente não sentia falta de um. Ela estava perfeitamente satisfeita com sua casa, as adoráveis cartas de seus tios e sua vasta coleção de livros. Ela já havia interagindo com garotas de sua idade, que estavam mais preocupadas com coisas bonitas e desinteressantes. Oh tão chato! Só quando assunto era música ou arte ela realmente se interessava.

Mas, ela era considerada frívola por sua obsessão por livros de aventuras de virar a página para as outras garotas. E talvez esse garoto Erik, não fosse tão terrivelmente chato.

A Sra. Emily sempre a repreendeu por ser tão cruel com outras garotas por seus interesses normais, e agora estava a repreendo por ela ser tão impaciente, que segundo ela, era muito impróprio para uma jovem ser assim.

—Christine, eu irei deixar você saber se tive uma carta de sua família—

—Mas deve ser carta do tio Marcos— Christine ficou nas pontas dos pés, na tentativa de ver o endereço do remetente da carta, mas sem sucesso, a Sra. Emily era muito alta, ela soltou um bufo de insatisfação.

—Silêncio Christine—

Diante da súbita severidade em seu tom, Christine fechou a boca. A Sra. Emily estava olhando fixamente para o envelope em suas mãos, com sua testa franzida, ela se sentou distraída no sofá, e começou a ler a carta.

Christine permaneceu em pé na sua frente — O que foi? É do meu tio? ele está doente?—

—Por favor, Christine, Silêncio—

—Mas..

—Não é para você, é para mim, uma carta do meu irmão—

Christine ficou surpresa, a Sra. Emily muito dificilmente recebia uma correspondência. Para ela receber uma carta de seu irmão provavelmente significava algo sério. O rosto de Emily se abriu em descrença enquanto ela lia.

—O que aconteceu?— Christine perguntou. —O que há de errado?—

—Meu Sobrinho— Emily se agarrou o crucifixo estava em seu pescoço —Ele morreu, em um incêndio na fábrica que trabalhava—

Christine respirou fundo. Ela sabia que a Sra. Emily vinha de uma família pobre e que seu sobrinho precisava trabalhar ao lado do resto da família para ter uma vida mais confortável possível. Ele tinha apenas dezesseis anos, ela lhe enviava um presente em todos os seus aniversários, apesar da falta de contato, ela amava seu irmão e sobrinho, e ficou triste por ela.

Olhos de Emily se encheram de lágrimas —Desculpe-me Christine— ela se levantou segurando a carta nas mãos, e saiu subindo a escada, Christine ouviu a porta de seu quarto fechado

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