Capítulo IV

78 21 14
                                    

—Onde estão seus livros?— Erik perguntou, com voz ofegante e tensa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

—Onde estão seus livros?— Erik perguntou, com voz ofegante e tensa.

—Na sala de estar, tem uma estante toda para mim. E você pode ler quantos livros quiser—

— Obrigado, senhorita—

—Por favor, me chame de Christine!—

—Sim, Christine—

—E pare de falar conosco como se você você fosse um servo também—

— O que? Eu falo como um servo? — Ele perguntou.

— "Sim, Christine" ou "Não, Senhor", o tempo todo. Você apenas responde tudo tão educadamente, você é um convidado aqui, então aja como tal— Ela sorriu para ele. Sua bochecha exposta estava corada.

—Tudo bem, Christine—

—Melhor— Ela riu e puxou-o pela mão um pouco mais rápido.

Ele se viu sorrindo para ela agora.

~

Erik escolheu três livros para ler, ela tentou convencê-lo de que ele poderia pegar mais, mas ele apenas balançou a cabeça e disse que voltaria aqui se quisesse mais. Eles voltaram para segundo andar da casa, ele entrou em seu quarto estava prestes a fechar a porta, quando ele ouviu ela fala —Ei, espere!—

—O que foi?— ele perguntou, alarmado.

—Pensei que poderíamos ler juntos—

Seus olhos a observavam como se ele não tivesse sequer considerando isso —Oh, sim.. tudo bem—

—Tem um tapete bastante grande e muito confortável em meu quarto. A Sra. Emily não gosta que me sente nele, mas eu faço isso de qualquer maneira— Ela se inclinou em direção de Erik como se tivesse compartilhando um segredo — Ela não está aqui, então podemos sentar no chão e ler, eu estou lendo um livro no momento. Viagem ao centro da terra, de Júlio Verne é muito bom, você deveria ler depois que eu terminá-lo.

Erik hesitou, mas não queria desapontá-la, então ele concordou com o plano dela. Ele pegou um dos livros e a seguiu até o quarto dela.

Christine se abaixou até o chão, com as pernas esticadas à sua frente. Erik apenas olhava para ela, seus braços retos ao seu lado. Ele olhou em volta nervoso, como um rato encurralado por um gato. —Seu pai iria ficar bem, comigo estando aqui?—

—Não vejo por que não, estamos apenas lendo. Acho que ele ficará satisfeito por eu ter mostrado meus livros a você—

—Tudo bem— Erik caminhou lentamente até o tapete, sentando no chão cruzando as pernas.

Christine sorriu e abriu seu livro. Erik a observou e então fez o mesmo, ela começou a ler em segundos ambos estavam perdidos no mundo imaginário na literatura.

O Começo do para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora