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Eu e Niragi entramos no seu quarto. Não resisto e olho em volta observando cada detalhe do quarto do moreno.

Está mais arrumado do que eu imaginava, as únicas coisas fora do sítio são umas camisas e uns sapatos espalhados pelo quarto.

Desvio o meu olhar do quarto quando sou empurrada na direção da cama. Niragi vira as suas costas para mim e fecha a porta do quarto.

- Deita-te na cama. - Niragi diz ainda de costas para mim.

- O quê? - Digo indignada com a ousadia dele.

Niragi torna a encarar-me, mas desta vez um sorriso malicioso brinca nos seus lábios. A cada passo lento que ele dá na minha direção, eu dou um passo para trás afastando-me dele.

As minhas pernas batem contra a cama e nesse momento eu percebo que não vou conseguir continuar a fugir dele.

Niragi avança até ficar a centímetros de mim. Sinto a sua respiração na minha cara e o calor irradiar do seu corpo.

- Deita-te. - Ele diz num tom ameaçadoramente baixo enquanto as suas mãos pousam levemente nos meus ombros e me empurram para a cama atrás de mim.

Faço o que ele diz sem sequer questionar, sinto-me dominada pelos seus olhos hipnotizantes. Naquele momento os pensamentos que me diziam para sair dali e não deixar que este psicopata me controle desaparecem, e apenas deixei que o seu toque eletrocutante me guiasse.

Niragi sobre também para cima da cama, com as suas mãos ele afasta as minhas pernas e coloca-se entre elas.

- Niragi? - Tento não demonstrar o meu nervosismo devido à proximidade dos nossos corpos.

- Mhm? - Um dos seus dedos acaricia a minha cara quase como se estivesse a descobrir algo novo.

- Por quê que me tentaste violar e depois me salvaste no centro comercial e do militante? - Pergunto exatamente aquilo que passa pela cabeça, não conseguindo controlar as palavras que me saem da boca.

- Tu desobedeceste-me e humilhaste-me à frente dos outros. - Niragi aproxima-se de mim e põe um braço de cada lado da minha cabeça. - E sabes o quê que acontece a quem me desobedece?

Olho para ele com medo das próximas palavras que podem sair da sua boca. Faço que não com a minha cabeça indicando-lhe de que não sei a resposta à sua questão.

- Eu mato-as. - Após as palavras saírem da sua boca a tensão no quarto aumenta.

O silêncio governa o quarto e nenhum de nós parece querer quebrá-lo. Niragi gosta de me ver sem palavras, algo que é raro. Vejo que ele tem prazer em ver-me submissa e sem controlar as minhas ações.

- Mas tu salvaste-me e eu até gosto de ti. - Um sorriso aparece nos seus lábios.

Fecho os olhos quando o sinto aproximar-se ainda mais de mim. Sinto a sua língua percorrer o meu pescoço.

- Deixa-me dar-te um pouco de prazer.

Sinto as suas mãos viajarem pela minha cintura até às minhas coxas. Ele agarra-as e abre-as, um sorriso nunca saindo dos seus lábios.

Niragi deixa um caminho de pequenas mordidelas e beijos molhados pelas minhas pernas. Ele para quando a sua cabeça chega ao nível da minha parte íntima.

Tento fechar as minhas pernas devido ao calor que se está a criar entre elas mas Niragi segura-as no sítio.

O moreno agarra na parte de baixo do meu biquíni pronto para o arrancar do meu corpo. Ele retira a pequena peça de roupa do meu corpo e atira-a para um canto qualquer do quarto.

O meu corpo estremece quando sinto a sua respiração contra a minha zona íntima. Sinto-o lamber levemente o meu clitóris. Um arrepio percorre o meu corpo.

- Foda-se Niragi. - Deixo um pequeno gemido sair da minha boca.

- Ainda não fiz nada e já estás assim? - Ouço um pequeno riso convencido sair da sua boca o que faz pequenas massagens na minha parte íntima.

A sua língua entra em contacto com o meu clitóris mas desta vez não é apenas um simples toque. Ela está quente e molhada, explora as minhas cavidades quase como se já conhecesse perfeitamente o meu corpo. Conhecendo o Niragi, de certeza que ele já fez isto muitas vezes para perceber onde são os locais que causam mais impacto.

Não consigo controlar, quando a minha mão começa a massajar a parte de cima do meu clitóris.

De repente, Niragi agarra na minha mão e retira-a agressivamente da minha parte íntima. Sinto raiva irradiar dele, devido à força com que ele agarra a minha mão.

- Não quero que intervenhas com o que estou a fazer. - Niragi diz enquanto move o seu corpo de novo para cima do meu.

O moreno esmaga o seu corpo contra o meu, fazendo-me sentir ereção que se está a formar por baixo das suas calças. Uma vez mais a sua cara encontra o meu pescoço mas desta vez a sua pele não entra em contacto com a minha.

Tento aproximar-me de Niragi para que os seus lábios entrem em contacto com a pele do meu pescoço, mas é em vão. Ele afasta-se de mim mal eu me movo.

- Oh! Como tu estavas tão bonita naquele dia. - As palavras saem da boca de Niragi quase como um gemido. - Ver-te matar aquele tigre deu-me ainda mais vontade de te foder. - Torna a aproximar a sua cara da minha cara, um sorriso malicioso brinca nos seus lábios. - E o sangue... oh! Ficou todo espalhado pela tua linda pele. Aqui. - O dedo de Niragi toca no meu ombro. - Aqui. - No meu pescoço. - Aqui. - Na minha bochecha.

Sem que eu tenha tempo para respirar, os lábios quentes de Niragi chocam contra os meus. Engasgo-me, devido à falta de ar e à força da sua língua que entra na minha boca. Sinto a sua saliva misturar-se com a minha, por muito que eu queira gaguejar torna-se impossível visto que quase nem consigo respirar.

Niragi separa-se do beijo. Um sorriso vencedor nos seus lábios.

- E aqui. - Ele completa.

Respiro fundo numa tentativa de recuperar o ar que fugiu dos meus pulmões. O meu peito move-se rapidamente para cima e para baixo.

A sua língua percorre o meu ombro até à bochecha. Fecho os olhos pretendendo ficar perdida no seu toque o máximo tempo que conseguir.

Ouço o barulho de um cinto e abro os meus olhos de imediato. Com rápidos movimentos Niragi despe as suas calças revelando o seu membro ereto.

Ele põe-se de novo por cima do meu corpo. Sinto-me exposta quando os seus olhos percorrem o meu corpo, quase como um predator a caçar a sua presa.

Niragi alinha-se com o meu corpo e sem avisar penetra o seu pénis na minha vagina. As minhas unhas cravam-se nas suas costas devido ao contacto eletrocutante dos nossos corpos. Os seus olhos ficam pretos e a sua expressão dentro os lustro e satisfação que este está a sentir.

O seu ritmo aumenta cada vez mais, os nossos gemidos unem-se como um só. Uma das suas mãos aperta o meio seio causando uma explosão de prazer pelo meu corpo. Inclino a minha cabeça para trás quebrando o contacto visual com Niragi mas este agarra no meu queixo e foca o meu olhar no dele.

- Quero o teus olhos nos meus.

As suas penetrações são cada vez mais fortes, mais fundas, mais rápidas. Começo a sentir um nó na minha barriga e percebo que estou quase a atingir o meu orgasmo.

- Niragi eu estou quase- Ele interrompe-me com um beijo molhado.

- Foda-se! - Niragi solta um gemido de prazer.

Não conseguindo aguentar mais, atinjo o orgasmo e solto um gemido de prazer. Niragi retira o seu pénis de dentro de mim e masturba-se para a cama.

- Caralho já não fodia tão bem há muito tempo. - Os seus lábios tornam a colidir com os meus.

-
tinha este capítulo a meio e decidi acabar...

The deal  - Niragi [Sem continuação]Onde histórias criam vida. Descubra agora