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Aviso: abuso sexual

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Visto o meu pijama que consiste numa camisola e nuns calções e deito-me na minha cama. Cubro-me com os aconchegantes lençóis brancos.

Ouço uma batia na minha porta. Suspiro chateada pois sempre que tenho a oportunidade de descansar sou incomodada.

- Quem é? - Começo a levantar-me e a ir na direção da porta. - Kuina? - Abro a porta mas não vejo ninguém. Quando olho para o lado sou empurrada para dentro do quarto.

Quatro homens agarram-me nos braços e pernas e levam-me para a cama. Esperneio tentando que me larguem mas é em vão. Para dentro do quarto entra Niragi com um sorriso na cara.

Mexo-me cada vez mais percebendo o que está prestes a acontecer.

Niragi sobe para cima da cama e põe-se no meio das minhas pernas.

- Lembras-te disto? - Ele abana dois pares pares de algemas à frente da minha cara. Um sorriso sínico brinca nos seus lábios.

Tento dar-lhe um pontapé mas a minha perna mal se mexe.

- Amarrem-na. - Niragi ordena e como é óbvio os seus cãezinhos obedecem. Um deles abre a mochila que tinha nas suas costas e tira de lá duas cordas. Mas quem é que anda com cordas na mochila?

Um dos cães prende as minhas pernas aos varões da cama. Neste momento começo a entrar em pânico, percebo que isto realmente é a sério e que não é apenas uma partida de mal gosto para me pôr no meu lugar.

Abro a boca e grito. Grito até a minha voz falhar, grito até ficar sem ar nos pulmões. Só me calo quando Niragi me agarra o pescoço impedindo que a minha voz saia.

A sua cara está a centímetros da minha, sinto a sua respiração nos meus lábios, o que faz com que me mexa ainda mais tentando sair do aperto das mãos que me agarram.

- Não vale a pena gritar linda, está toda a gente na piscina, não te ouvem.- A sua cara desce ao nível da minha. Niragi lambe o meu pescoço lentamente, quase como se me estivesse a provar.

Não consigo evitar sentir nojo dele e de todos os que o estão a ajudar. Um dos piores castigos que alguém pode ter é ser violado, é algo que ficará sempre na tua memória e que volta sempre nos piores momentos para te assombrar de novo.

Niragi usa as algemas para prender as minhas mãos à cabeceira da cama.

- Saiam daqui. - Niragi diz para os homens que vieram consigo. - Eu e a S/n queremos aproveitar este momento a sós.

Neste momento a única coisa que me apetece é dar um tiro na cabeça de Niragi e vê-lo esvair-se em sangue lentamente.

Os cães fazem o que ele diz saindo o mais rápido que conseguem do quarto. Quando a porta se fecha, Niragi foca os seus olhos em mim, nos seus lábios está um sorriso psicopata.

- Não sabes há quanto tempo que te quero foder. - Ele ri-se.

As suas mãos percorrem o meu corpo, invadindo o pouco de privacidade que me restava. Niragi levanta ligeiramente a minha camisola deixando a minha barriga exposta aos seus olhos esfomeados.

Ele baixa-se ao nível da minha barriga e enquanto me olha nos olhos percorre com a sua língua a parte do meu corpo exposta. Não aguentando o seu olhar cheio de lustro e desvio os meus olhos dos dele.

Niragi agarra o meu queixo e vira a minha cara para a dele.

- Quero que vejas tudo o que te vou fazer. - Sem que eu tenha tempo para lhe responder ele cola os seus lábios aos meus.

Tento desviar uma vez mais a minha cabeça mas ele agarra a minha cara com as suas mãos impedindo-me de a mexer. Sem pensar nas consequências que se podem seguir mordo o seu lábio. Sinto o sabor do seu sangue escorrer para a minha boca.

Niragi separa-se do beijo e olha para mim indignado quase como se não acreditasse que eu tivesse feito aquilo. Ele dá-me um estalo, fazendo com que a minha bochecha comece a arder.

No segundo seguinte ele começa a rir-se. Ri-se sem parar e não consigo intender o porquê. Com a manga do seu casaco limpa um pouco do sangue que lhe escorre da boca, não consigo evitar e sentir-me atraída pelos seus movimentos. Mas que caralho estás a pensar S/n!

- Admito que não esperava que tivesses bolas suficientes para fazer isso. - Niragi diz após parar de rir. - Mas essa ousadia... oh! - Ele diz a última parte quase como se estivesse a gemer. - Só me dá mais vontade de te foder.

Niragi volta aproximar-se de mim e os seus lábios entram em contacto com o meu pescoço. Sinto a sua língua tocar na minha pele mas sou surpreendida quando ele me morde. Ele deixa um rasto de mordidas até os seus dentes perfurarem a minha pele. Solto um pequeno gemido por causa da dor.

- Por favor para. - Imploro, perdendo o resto de orgulho que ainda tinha. Niragi ignora o meu pedido.

- Isto - Niragi põe o dedo na ferida que ele acabou de abrir, conseguindo um pequeno gemido meu. - É para todos saberem que já tens dono. - Ele põe o dedo coberto pelo meu sangue na sua boca e revira os olhos demonstrando o prazer que ele tem em fazer isto.

Ele trata-me como se fosse um objeto e ele fosse o meu dono. Ou talvez como se eu fosse um prémio que ele quer mostrar que já foi ganho.

Niragi volta a beijar-me. A sua língua entra na minha boca e sinto o sabor do sangue. As suas mãos deixem pelo meu corpo até pararem nos meus calções. Os seus lábios deixam os meus e os seus olhos fixam-se onde as suas mãos estão.

Lentamente ele começa e baixar os meus calções. Em resposta começo a abanar as pernas tentando soltar-me das cordas que me prendem a esta cama.

- Niragi. - Ouço uma voz chamar. Não percebo de onde ela vem mas percebo que deixa Niragi alerta. Mas sem se mostrar muito preocupado Niragi continua a baixar os meus calções deixando as minhas cuecas expostas.

Niragi solta um suspiro de satisfação, quase como se já tivesse imaginado isto muitas vezes e finalmente o pode experienciar.

- Niragi, é urgente. - A voz volta a surgir. Niragi revira os olhos e pega no auquitoque que estava preso na parte de trás das suas calças.

- Estou ocupado, arranja outra pessoa. - Niragi diz chateado por ter sido interrompido.

Por outro lado estou agradecida por esta interrupção pois assim posso tentar pensar numa maneira para sair daqui.

- O Aguni precisa de ti para capturar um grupo de traidores. - Furioso, Niragi atira o auquitoque para o chão.

- Parece que é a tua noite de sorte. - Ele começa a levantar-se. - Mas ainda vou ter o que quero.

Niragi começa a sair e depois dá meia volta encarando-me.

- Quase me esquecia. - Ele diz com sorriso nos seus lábios. Niragi atira uma pequena coisa de metal para cima da minha barriga exposta. Ele vira as costas e vai-se embora sem pronunciar mais uma palavra.

Percebo que a pequena coisa de metal deve ser a chave para as algemas mas a questão é como é que vou conseguir pegar nela se tenho as mãos presas?

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Abri o wattpad bem plena e reparei que já tenho 120 visualizações e 3 votos! Huhuu obrigada família 🤍

Neste capítulo tentei representar um pouco como seria uma relação com o Niragi

Espero que tenham gostado 💟

The deal  - Niragi [Sem continuação]Onde histórias criam vida. Descubra agora