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[os números aleatórios que aparecem nos capítulos, são os comentários da versão original, como eu tiro print e copio, pra depois editar, alguns acabam passando e eu não vejo. mas não é nada importante]

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O tal "amor proibido", é aquele mais perigoso. Porquê nós amamos a pessoa errada e sabemos disso, mas quem manda no coração? Ninguém.

Começamos a gostar como amigo e depois algo muda tudo. Um simples olhar, ou uma pequena palavra dita, faz com que a pessoa ame sem querer, chore, e lute com todos só para conseguir
ter essa pessoa mais perto.

Nossa vida muda muito, mas o que é da vida da gente sem loucuras? Não teria graça e amor verdadeiro não importa se é ou não proibido, o quê queremos de verdade é amar e ser amado. Essa é a única questão da vida que importa.

-Por que está me olhando assim? - Perguntou baixinho, me tirando do transe.

Vamos ignorar esse simples fato, eu não vou questionar.

-Por nada…- Sorri. -Meu amor,

-É um jeito carinhoso de chamar. - Bateu em meu ombro. - Pode parar, Emily!

-Mas eu nem fiz nada, doutora! - Dei risada.

Ainda está muito cedo Emily, se controla!

- Essa cena de sexo não acaba nunca? Por Deus, quanto fôlego ela tem?

Sue riu.

-Do quê está falando? Terei que citar mesmo a noite interior?

-Não, a gente pode estar repetindo, quem sabe?!

-Por Deus, Emily. Bem que disse uma vez que a palavra limites não existia em seu dicionário.

-Já falou uma vez que gosta do meu jeito sincero. Arque com suas consequências, doutora. - Encarei a televisão. - Olha lá, acabou o episódio e nós nem assistimos quase nada.

-Por sua culpa!

Ah, desculpa então se eu me distraio fácil, é que quando você está perto, minha atenção é voltada especialmente a ti.

-Acho maravilhoso o jeito que eu estou caindo em seu papo!

Se levantou, deixando minha cabeça no estofado, enquanto eu olhava para o teto branco.

- Papo? Não tenho mais idade para brincar com isso. Sou uma mulher séria.

Ela riu, indo até a cozinha.

-Podemos conversar sobre uma idéia que eu acabei de ter? - Pedi, me encostando no armário.

- Sim, podemos.

- O que você acha de fazermos uma viagem?

Ela demorou um pouco para raciocinar, para por fim me responder.

-Viagem? Pra onde?

-Rio grande do Sul, Santa Catarina.

- Ouvi dizer que é bem frio.

- Sim, mas calma, você não vai acreditar. Eu tenho um chalé lá!

-Um chalé? O quê mais você tem? Só pra mim saber mesmo. Daqui a pouco você chega e fala que também é dona de sei lá... alguma outra empresa caríssima.

Dei risada.

- Aí é exagero, nem tanto assim, O chalé eu comprei quando era um pouquinho mais jovem, me dedicando mais a minha faculdade... enfim, queria paz e tranquilidade, foi aí que surgiu a idéia. Mas faz um bom tempo que não vou lá, e você seria a primeira pessoa a ir comigo.

AMANTE - EMISUEOnde histórias criam vida. Descubra agora