AMANTE - EMISUE

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-Não, você não vai! - Afirmei. - Está ficando maluca? Imagina o quão perigoso isso é! Não deveria ter te avisado sobre o quê achei, deveríamos ter conversado em casa!

- Susan está certa maninha, não dá não.

-Ah sim, e enquanto isso eu fico aqui de braços cruzados tendo minha conta bancária invadida por um filha da puta de merda?

-Por que você não chama a polícia? Esse é o jeito mais fácil. - Disse Austin. -Qual a parte do eu não quero sair na imprensa você não entendeu?

Não é mais fácil pagar os sites pra tirarem sua imagem? Não foi sempre assim que nossa família resolvia seus problemas? Fazendo merda e depois pagando para serem acobertados?

-Não, isso é o quê sua mãe fazia.

-Nossa mãe Emily, não minimiza.

- Sua mãe, ela me rejeitou!

- Não é hora de brigar. - Balbuciou Abby. - Vamos logo nesse lugar, enquanto vocês estão aí discutindo, a pessoa ainda tem acesso as coisas.

-Susan fica. -Disse Emily.

-Negativo, eu vou ir junto Emily!

- Não sabe o quê está nos esperando lá, eu prefiro que você fique aqui e depois busque a Susana na escolinha caso algo dê errado.

-Ela descobriu, deixa ela ir. - Austin me encarou. - Bora, Abby vai no carro com Susan, eu vou na moto com Emily.

- Vamos logo então, estamos perdendo tempo. - A mulher saiu da sala.

Com o frio na barriga e o resto de coragem que me faltava, eu entrei no carro de Abby que também estava mais séria do que os outros dias.

Austin mandou o endereço para a menor enquanto ele seguia rapidamente com sua moto, chegamos quase juntos no lugar totalmente abandonado com o mato a altura de minha canela.

- A pessoa tem que ser muito estranha pra ficar num lugar desse. - Falei.

- É um lugar difícil de se localizar, acho que foi esse o motivo do ser humano podre ter escolhido. - Retrucou o homem.

- Preciso de repelente, o tanto de bichinhos que tem aqui...

Abby foi para seu carro, e obviamente Austin foi atrás.

-Sue.. - Emily me abraçou. - Independente do que encontrarmos ali, eu não vou desistir de nós ok? -Por que está me falando isso?

-Porquê eu sei quem está por trás disso tudo.

- E quem é?

-O Samuel.

Oi? Ah, claro, que surpresa não? Me sinto uma tonta.

-E como você chegou a essa conclusão?

- Aquela vez que tive meu primeiro problema com o sistema sendo invadido, o contrato da empresa dele estava em um dos papéis, você lembra disso, não é?

- Sim, lembro, mas o quê isso tem a ver?

- Depois eu conversei a sós com Abby, ela me contou que ele tinha deixado o contrato naquela manhã, na mesma manhã que aconteceu aqueles problemas, mas por que ele faria isso sendo que era só falar comigo sem toda aquela formalidade? Já tínhamos dormido na mesma casa até.

-Mas são seus dados bancários que estão em perigo, não a empresa.

- Naquele dia, a única aba aberta em meu computador era o dá minha conta. Só eu sei meus números e senhas bancárias, meu sistema é rígido, não tem como ter sido invadido assim de uma hora para outra... - Pausou. - Ele já sabia de nós a muito tempo, Sue. Ele não é burro, aquilo foi só um show.