Cheguei até aqui jurando que não chegaria! Mas... difícil mesmo não se apaixonar por esses dois, o sr Lindo e a sra Linda ¯\_(ツ)_/¯
Vê se tem cabimento eles se caberem tão certinho, né, Sara? Obrigada por ter me pedido (assim, sem pedir quase nada!) para escrever esta história.
E viva o Ministério do Amor!
E viva o Partido Transante!
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Quase se arrependeu de ter feito aquela programação para o fim de semana quando despertou, bem cedo, com ela aconchegada a seu corpo. O rosto sereno, tão jovial e distante das muitas preocupações do dia a dia. Ao mesmo tempo, sabia o quanto ela adorava praia e das poucas oportunidades que tinha de curtir o mar. Queria proporcionar isso naquele sábado quente e ensolarado à sua estrelinha depois da semana tensa, de muitos questionamentos feitos a ela e da agressão verbal sofrida no plenário da Câmara dos Deputados.
Lindbergh se levantou, trocando o corpo dele pelo travesseiro para ela abraçar. Viu Gleisi roçar o rosto na fronha, reconhecendo o cheiro, sem abrir os olhos, se ajeitando na cama agora com o espaço todo para ela. Ainda assim, preferia ficar quase encolhida em si mesma, feito uma gatinha.
Fez o café para os dois, preparou o pão dourado com manteiga e queijo, que era o preferido dela. Tirou as frutas da geladeira, sempre tinha quando estava com ela ou com as filhas. Ajeitou tudo de maneira simples, mas colocando xícaras à mesa, como ela fazia questão, em vez de canecas, que ele geralmente usava quando estava sozinho.
Voltou ao quarto onde ela dormia e sorriu ao vê-la enroscada no edredom, tão pequena. Quem visse Gleisi daquele jeito talvez duvidasse da força vasta, da grandeza dela, da mulher imensidão que ela era e a pouca estatura não dava conta de representar.
O deputado se deitou de frente para a namorada, fez cafuné nos cabelos loiros dela, ajeitando os fios meio bagunçados pelo sono. Contornou o rosto, beijou a pontinha do nariz e esperou para que o sorriso dela se abrisse antes dos olhos, como aconteceu.
- Bom dia, estrelinha – ele disse num fio de voz, um tom manso, sereno, reação à presença dela ali. Quando estavam juntos, Lindbergh se sentia pleno.
- Lind... – ela se espreguiçou, inteira dengo, saindo de dentro do cobertor, buscando o corpo dele, e o abraçou.
- Meu amor, acorda – aconchegou o corpo pequeno com o seu. Sempre o encantava o fato de eles se encaixarem daquele jeito tão único, tão certo.
- Não... só mais um pouquinho... – ela pediu quase ronronando contra o pescoço dele.
- Vamos, lindinha, eu quero te levar pra passear, quero te levar à praia que cê gosta tanto – ele disse deixando um beijo no topo da cabeça dela, que finalmente o olhou.
- O senhor fez planos para o fim de semana sem me contar, Lindbergh Farias? – Gleisi sorria para o namorado.
- Só pra hoje, amanhã podemos fazer o que você quiser – ele deu outro beijo na pontinha do nariz dela, um gesto tão dos dois, mas que sempre a fazia sorrir, quase tímida, só para ele.
- E onde vamos? – ela quis saber, fazendo carinho com uma das mãos no peito dele.
- Praia de Grumari, é mais afastada aqui da cidade, mas vale a pena dirigir até lá, a gente vai poder ficar mais à vontade, tem menos chances de algum bolsogado incomodar, a água é gostosa de tomar banho, e tem uns lugarzinhos bem do jeito que cê gosta pra almoçar – Lindbergh foi dizendo enquanto fazia carinho nas costas dela, ouvindo Gleisi ronronar no peito dele.
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Ministério do Amor
Fanfiction"Diga que deseja ter pra si A maravilha de um pleno existir Um amor assim Para chamar de ecstasy Amizade sensual, sutil Delicadeza que transcende o mundo vil" Um senso de que era pra ser. De estar junto, de falar todo dia, de dividir o mesmo riso at...