Essa história aqui é um "spin-off", acho que posso chamar assim, de "Luz do Sol", história escrita pela Marina, cujos protagonistas são outro casal (Alessandro e Simone). Como o contexto tinha tudo a ver com os Lindos, eu tentei me inspirar um pouquinho nela (inclusive o trecho reproduzido aqui da história dela tem autorização da autora!) e trazer pra vocês a minha versão do que teria sido a última sexta-feira, dia 28 de julho.
Marina, você sabe, mas eu preciso dizer mesmo assim, dividir as coisas com você é dos presentes mais bonitos que recebi nos últimos tempos. Desde as mais simples até os surtos por universos que não existem, a não ser nos famosos Institutos Vozes da Minha Cabeça (IVMC). E os nossos parecem dialogar bastante, eu diria! E que sorte a minha ter você e poder escrever "com você" assim, é um privilégio que eu não sei dizer ou demonstrar o quanto é grande.
Obrigada por dividir comigo, por abraçar os surtos, por entender as referências que podem não fazer tanto sentido assim, mas a gente sabe o porquê de estarem ali. E você está em muito dessa história, porque está muito em mim também. 🫂💜
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"O fogo que queima derrete e faz
a cor da mais doce partícula,
dissolve e transforma-se em lírica âmbar.
Compostos feito caramelo pra confeitar
de mel a lua com você"
Ela já estava em Brasília desde o início da semana, tinha compromissos com o partido, com a primeira-dama Janja Lula, com agendas que eram ao mesmo tempo do partido e referentes a seu mandato enquanto deputada federal pelo Paraná. Tinha aproveitado um tempo daquele recesso parlamentar para estar com a mãe e a filha mais nova em sua terra natal, na Curitiba que ela amava, sobretudo no frio.
Ele viajou para o Nordeste com as filhas e ficou uma semana também na casa da mãe. O filho mais velho não pode ir por causa do trabalho. Depois, passou todo o tempo que foi possível com os filhos, mas no Rio de Janeiro, mais próximo de sua base eleitoral, conciliando a agenda política com a agenda de pai.
Chegou à capital federal bem no início da manhã daquela sexta-feira, a última de julho. O caminho do aeroporto até o prédio de apartamentos funcionais onde morava com sua companheira nunca pareceu tão longo. Eram 13 dias sem se verem, 13 dias longe um do outro, 13 dias que pareciam doer fisicamente, especialmente para ele, que era tão dependente de estar próximo, junto, em contato com ela.
Quando abriu a porta de casa, foi recebido apenas por Marie, que se aproximou exigindo atenção, miando entre as pernas dele. O deputado federal logo se abaixou para pegar a gata no colo, como fazia sempre que voltava do Congresso, jogando o corpinho pequeno pra cima e depois a acomodando, com apenas uma das mãos, em seu peito. Conversava com a mascote da casa enquanto levava suas coisas até o quarto. Por lá, também não encontrou sua mulher.
Lindbergh Farias deixou Marie no chão assim que a gata começou a reclamar. Adorava a festa, adorava a atenção, mas havia um limite, que não era muito amplo. Ele se dirigiu ao escritório onde, enfim, encontrou Gleisi Helena, no meio de uma reunião, com fones de ouvido e num momento de fala. A presidenta do PT sinalizou que seria rápido, que não demoraria muito. Estava organizando a reunião da bancada petista na Câmara dos Deputados, que seria na próxima segunda-feira. A saudade era imensa, mas Lind tinha amor à vida e sabia que era melhor não interrompê-la naquele momento, em que estava ocupada numa agenda de trabalho.
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Ministério do Amor
Fanfiction"Diga que deseja ter pra si A maravilha de um pleno existir Um amor assim Para chamar de ecstasy Amizade sensual, sutil Delicadeza que transcende o mundo vil" Um senso de que era pra ser. De estar junto, de falar todo dia, de dividir o mesmo riso at...