Capitulo 11 - A virgem do escritório

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Com a Caliente  não tinha dado em nada, assim como nenhuma outra. Mas lá no escritório tinha uma em especial. A magrinha de óculos zanzava pelo escritório, ela sentava do meu lado e era a mais cheirosa. Se formos analisar todas as pessoas usam perfume, mas ela era diferente, tinha como sentir seu cheiro de longe, e era algo como rosas. Usava óculos e parecia de ser grau alto, seu cabelo negro desenhado, descia um pouco mais dos ombros. Seu nariz segurava bem a armação rosa. Sua expressão era forte, mas mesmo assim sempre estava com um lindo sorriso nos lábios. Ela era magra, ou melhor, esbelta e se alimentava com comida saudável, não fazia academia e nem praticava esportes, mas mesmo assim... Tinha algo nela... Que... Aproximava os homens.

     Sua voz doce era gostosa de se ouvir, sorria para todos, e isso intimidava bastante. Irei confessar que logo quando a conheci pensei no caso, mas tinham muitos em cima e isso eu não concordava, então deixei para os outros.

     Ela pintava as unhas de acordo com a cor dos sapatos que usava e isso era interessante, acho que ninguém mais percebia além de mim. Nós não éramos amigos e mal conversávamos, mas eu ficava a observando, seus movimentos lentos, sua voz doce e serena, e seus grandes óculos fundo de garrafa. Ela nunca faltava, e no dia que faltou eu senti que faltava algo no setor. Os caras que passavam por ali paravam na mesa dela e puxavam conversa, ela falava com desdém e parecia ser a estrela do pedaço.

     No meio de tantas outras mulheres bonitas ela era a que recebia mais atenção, e isso era um mistério, até que um dia saímos juntos, fomos ao bar da frente, o pessoal acompanhava a gente, e fomos todos beber. Bebemos muita cerveja e todo mundo ficou alterado. Começaram a ir embora e sobramos apenas nós dois. Eu não estava com vontade alguma de ir embora para casa sozinho. Chamei-a pensando que iria levar um não bem grande, mas ela me surpreendeu. Fomos para casa e ela conversava que era uma beleza, falava sobre tudo e sua voz me hipnotizava, realmente era gostoso ouvir aquela garota falando sobre qualquer que fosse o assunto.

     Dentro do meu quarto eu a beijava, era o primeiro beijo. Tentei controlar a sua cabeça, e ela ficava se mexendo muito, fiquei com raiva. Parei de beijar e fiquei só no selinho enquanto tentava tirar sua roupa. Ela apresentava resistência e eu comecei a não entender. Desci a boca para o pescoço e ela se estremeceu, pediu para parar e que eu estava indo rápido demais. Aí que eu não entendi mesmo, ela era uns 5 anos mais velha do que eu e já deveria ter vivido alguma situação como a nossa. Ela sentou na cama e colocou a mão no rosto, parecia que ia chorar, eu fiquei constrangido e sem saber o que falar. Ficamos uns minutos em silencio e ela me disse:

     - Eu nunca fiz isso... Por favor, não perca o interesse em mim, vamos fazer com calma, sei que vai ser bom.

     Levantou-se e me beijou. Continuamos a noite nos beijando e conversando, por mais que eu tivesse um intuito definido para aquela noite, permiti que os planos mudassem, a garota era pura da maneira que eu a encontrei, e me fascinei por aquele jeito único de ser, então eu não queria ser o responsável de tirar isso dela.

     A noite foi apenas de beijos longos e conversas descontraídas, e ela continuou sendo fascinante, não por muito tempo, porque depois de algumas semanas entrou um cara que fazia academia e se vestia conforme a moda sentava mais perto dela do que eu.

 

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