Alguns dias se passaram desde que aceitei uma relação casual com o Tyler. Confesso que no início eu estava bastante certa disso, mas sempre que ele está longe e o Dylan me liga, me sinto estranha, me sinto uma completa mentirosa e estou temendo muito que o Dylan esteja desconfiando que tem algo errado acontecendo comigo.
– Bebê? - Tyler sussurra beijando meu ombro me trazendo de volta para a realidade
– Oi.
– No que estava pensando?
– Em tudo. - Ele se senta na minha frente e me olha.
– Defina isso.
– Em você, no Dylan, em Washington em tudo.
– Querida me escute, se você estiver arrependida por estar comigo, pode me dizer que eu vou compreender.
– Eu não estou. Tenho certeza disso.
– Certeza mesmo?
– Sim.
– Ótimo. - Ele se levanta – Eu não ia deixar você ir mesmo.
– Você disse que iria compreender.
– Sim, mas eu não disse nada sobre deixar minha garota ir embora com um cara.
– Você não existe. - Dou risada.
– É sério. Você não vai a lugar algum.
– Eu não quero ir a lugar algum. Estou em casa. - Ele sorri e um leve rubor surge em suas bochechas e só então me dou conta do que acabei de dizer. Ainda sorrindo ele sai do cômodo me deixando sozinha e mais uma vez com uma nuvem repleta de pensamentos confusos.
– Levanta essa bunda gostosa desse sofá, vamos sair. - Ele volta para a sala vestindo uma camisa.
– Onde vamos?
– Fazer um passeio. Agora levanta.
– Não.
– Não? Não Ryen?
– Não.
– Você pediu por isso. - Ele da a volta pelo sofá e vem até mim segurando meu corpo e me suspendendo me colocando em seu ombro.
– Me solta seu animal. - Digo batendo nas suas costas.
– Não sei porque está me batendo, daqui a pouco vai estar arranhando minhas costas e implorando por mais. - Desisto de lutar contra ele e então ele me coloca no chão quando chegamos no corredor do hotel. Desço arrumando minha roupa e olho feio para ele, então começo a andar e ele dá um tapa na minha bunda.
– Bela bunda cereja. - Ele comenta e eu bufo entrando no elevador, ele me acompanha e entra comigo.
Então ele para atrás de mim tirando meu cabelo do pescoço e beijando o mesmo.
– Eu já me imaginei fazendo tantas coisas indecentes com você dentro de um elevador. - Ele sussurra me causando arrepios, então uma de suas mãos entram na minha blusa subindo e apertando meus seios me arrancando um suspiro. – Você tem certeza de que não quer apertar o botão de emergência e gozar nesse elevador enquanto eu te meto com força? - Ele continua sussurrando e dessa vez mordendo minha orelha. Ele é um pecado e eu sei disso. Uma tentação. Existe uma tesão tão grande entre nós dois que parece insaciável. Indestrutível.
– E se alguém nos pegar ou acontecer alguma coisa...
– Shiiu, essas palavras já bastam. - Ele me vira para si e beija meus lábios e aperta o botão de emergência parando o elevador.
Em um esforço mínimo ele me pega no colo e me suspende me encostando na parede e agarrando cada centímetro da minha carne. Ele sobe minha saia e abre a calça, coloca minha calcinha de lado e me penetra como se fosse um trem entrando em um túnel, logo solto um suspiro e ele entra a mão em meus cabelos puxando devagar erguendo meu rosto e em seguida beija meus lábios aumentando a velocidade dos seus movimentos me fodendo com força, com sede, com desejo, como se sua vida dependesse disso.
Arranho e aperto suas costas enquanto ele me beija abafando meus gemidos descontrolados e continua com suas estocadas, cada vez mais rápidas e profundas consumindo cada átomo do meu ser. Ele então desacelera e gozo junto a ele. Ele guarda meu brinquedo favorito dentro das calças e arruma minha roupa, quando me coloca no chão preciso me apoiar nas paredes porque estou de pernas bambas.
Sim, esse garoto me deixou de pernas bambas.– Consegue andar cereja?
– Consigo. Só preciso me recuperar um pouco.
– Da próxima, a gente faz no chão, ou você cavalga se quiser.
– Se for no chão eu nunca mais levanto. - Ele dá risada e aperta o botão e sinto o elevador se mover.
Assim que chegamos no térreo, um segurança se aproxima e vem falar com a gente.
– Boa tarde, senhor e senhorita porque vocês dois pararam o elevador? - Ele pergunta
– Minha namorada estava tentando crises de ansiedade e não queria que as pessoas a vissem naquele estado. - Tyler responde como se tivesse a resposta na ponta da língua.
– Certo, e está tudo bem com a senhorita?
– Sim. Estou melhor. A Minha mãe está doente e recebi a notícia agora e fiquei abalada.
– Sinto muito senhorita. Com licença. - Ele se afasta e saimos do hotel as risadas.
– Como você pensou nisso? - Pergunto abrindo a porta do carro.
– Gata eu Sempre tenho uma carta na manga. - Ele sorri entrando no carro.
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Crucified - Midnight Light
RomanceDesde criança Ryen sempre teve um sonho, se tornar freira. Ela passou sua vida devotada e dedicada a igreja, sempre obediente, abrindo mão de uma vida normal para seguir sua vocação, longe dos pecados humanos. Mas, certo dia, ela conhece Tyler, um a...