Te amo o que mais posso dizer? MALILA

CAPÍTULO 13-

Marília

Chegamos na balada e já fomos para mesa bistrô que reservamos.
Agora eu estou aqui sentada em quanto a Luisa busca o balde de cerveja.

-Aqui viada, vamos beber até não aguentar mais -diz colocando o balde em cima da mesa

- A mais é claro, ai nós volta embora como? Quero morrer não doida -falo dando risada da loira

-Qualquer coisa voltamos de uber, agora para de ser chata e vamos curtir -Luisa fala dançando ao som de águdo mágico
....

Pedimos uma sessão de narguilé, não tenho o costume de fumar mais como a Luísa gosta resolvi pedir. Falando em Luisa, ela sumiu com uma ruiva que estava quase comendo ela com o olhar, devem estar se comendo em qualquer canto por ai.

Fico ali tentando fazer bolinha e passar a fumaça pelo nariz com esse treco que a Luisa gosta de sugar, quando olho pra frente vejo uma morena de costas rebolando lentamente e descendo até o chão na pista de dança.
Se parece um pouco com a Maraisa "para Marília esquece ela".
Sou afastadas do meu pensamento quando chega um homem e agarra a Morena dando um beijo no seu pescoço. É com certeza não é a Marai...
Não foi o tempo nem de eu terminar de pensar, o homem puxa a moça pra um beijo e quando eles viram o rosto eu consigo ver e era ela, minha Maraisa... Beijando um carinha feio e magrelo,
a música acaba bem na hora.
Sem querer engulo a fumaça que estava na minha boca e começo a tossir sem parar, sinto uma falta de ar e saio passando no meio de todo mundo, procurando ar.

-Marília?
Escuto alguém me chamar mais a falta de ar tá grande só consigo correr pra fora da balada.
Começo a puxar o ar e aos poucos ele vai preenchendo meu pulmão, puta que pariu nunca mais fumo essa porra.
Vejo Luísa se aproximar com uma cara preocupada e ao lado dela a ruiva.

-Amiga você tá bem? O que aconteceu? -ela pergunta segurando meu rosto com as duas mãos

-Calma eu to bem, me engasguei com aquela mangueira do capiroto quando vi a Maraisa agarrada com um macho ridículo -falo e minha raiva volta

-Como assim a Mara...

-Marília você tá bem? -A fala de Luisa é cortada pela voz que eu tanto conhecia, ela olha sem entender o por que a mulher Loira estava segurando em meu rosto

-Estou ótima Maraisa e vejo que você está muito bem também -falo brava metralhando o homem ao lado dela com o olhar

-Que bom Marília, só fiquei preocupada vi que você estava passando mal. Mas acho que você está bem até que demais não é? -ela fala olhando com deboche pra Luisa

- Como nunca -percebo que ela ta com ciúmes da Luisa e agarro a cintura da loira.

-Huum bom pra você, vamos Danilo -Ela da a última olhada em mim e Luisa, e sai de mãos dadas com o homem

-Que porra é essa Luísa? -a ruiva que estava do nosso lado protestou

- Eu não tenho nada haver com isso, a Marília que é louca por aquela morena e tentou fazer ciúmes pra ela, me usando ainda por cima -Luisa se explica me olhando feio

-Me desculpa, eu só queria mostrar pra ela que eu também não estava na pior. Já que agora ela deu de ficar com homens -falo triste e Luisa me abraça

-Ei meu bem não fica assim, a gente veio pra curtir. Vai aproveitar e esquece ela, você que quis assim agora e vai ter que aceitar.. -diz tentando me confortar e piora a situação
...

Depois do que aconteceu eu não tinha mais ânimo pra curtir a festa, mais a Luísa ta tão animada com a Lari que resolvi deixar ela curtir em quanto fico quietinha no meu canto pensando na merda que eu fiz.

-Mais uma dose por favor -falo batendo o copo de xote no balcão

Essa mais uma se tornou, mais uma, mais uma, mais uma, mais uma e mais uma
Estou vendo tudo girando não consigo nem pedir mais nada pro barman, começo a desabafar da minha vida pra pessoa ao meu lado, bebo um litro e choro três.

- Já chega de balada pra você hoje -Vejo uma loira muito gata me puxando pra fora do lugar

-Quem é você? -pergunto com a voz embolada pelo álcool, enxergando tudo embaçado

-Como assim quem é você, Marília? É a Luísa sua melhor amiga -ela diz me colocando dentro do carro fechando a porta e entrando do outro lado- Que puta irresponsabilidade sua beber tanto a chegar nesse nível olha eu nunc...

Não escuto mais nada e entro num sono profundo.

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