Horror Em Northville (Jikook)

Capítulo 15 - Ligados ao passado

"A castidade é a mais anormal das perversões sexuais."

(ᵃˡᵈᵒᵘˢ ʰᵘˣˡᵉʸ)

Ainda estou sendo carregado nos braços de Jeon, que parece estar cansado, posso perceber pela respiração infrene e as gotículas de suor que se formaram,estamos caminhando a cinco minutos, mas parecem ser séculos, me sinto um fardo para eles, um peso, estou só piorando a situação, será que ele sente obrigado no fato de me carregar nos braços? Talvez sim, mas por outro lado a nossa relação está voltando a ser como era no início, apesar das circunstâncias, pode soar meio louco, mas acho que tudo isso nos uniu de certa forma. Enquanto Jeon caminha por mim, observo as árvores distintas umas das outras e o matagal alto, porém seco, as folhagens cresceram tão rápido após o fim do inverno, falando nele, o frio passou tão depressa que quase não percebi, nosso primeiro Natal em Northville foi tão agradável e talvez será o último, me lembro de ter sido uma noite tranquila e memorável, mesmo sem a visita dos meus pais.

Northville/ 25 de dezembro.

Era uma noite extremamente fria como de costume, estava um verdadeiro vendável de neve do lado de fora e Jeon havia acabado de chegar da loja com os presentes, ele estava congelando, as pontas dos dedos e bochechas estavam duras e avermelhadas, sem contar que ele não conseguia parar de tremer. Neste dia eu havia chegado um pouco mais cedo em casa, preparei uma ceia deslumbrante, digna de um rei e Jae estava adorável, vestindo um suéter nas cores vermelha e branca, com pequenos pinheiros e bonecos de neve estampados, uma calça preta e orelhas de cervo sobre a cabeça, eu até cheguei a pintar a ponta de seu nariz com tinta vermelha.
Jeon me fez vestir o suéter e as orelhas também, tiramos uma linda foto em família, em frente a árvore de Natal, com os presentes sobre os pés, ele me beijava na bochecha de maneira tão doce e gentil, Já meu querido filho está na colo do pai, com um sorriso escancarado e fofo no rosto, abraçando o pescoço dele, nunca poderia imaginar que tudo iria se transformar em tortura, sangue, morte e lágrimas.

Mas naquela mesma noite, eu havia saído de casa, levando numa das mãos um saco plástico preto, provavelmente com lixo e do outro lado da rua tinha avistado uma figura, uma pessoa talvez, só era possível ver sua sombra se escondendo entre as árvores, me lembro de vê-lo aproximando lentamente até mim, enquanto assobia de forma pacífica e tranquila, mas assim que Jeon surge na soleira da porta, essa tal figura desaparece como fumaça. Mas isso não estragou o resto da nossa noite, assim que coloquei o Jae na cama para dormir, fomos pra sala assistir a seu programa favorito, uma espécie de Reality onde vários homens e mulheres de físicos distintos se enfrentam, quando os homens sem camisas apareciam, mostrando todas as curvas e abdômen definidos, Jeon tapava meus olhos com um sorriso no rosto, falando asneiras sem sentido.

Até que... eu acabei ficando por cima de seu corpo, não tinha nem se quer um minuto e já podia sentir o membro ereto, pulsando por dentro da calça e box, as suas mãos veiudas e vultosas são levadas até minhas nádegas, onde permanecem enquanto aperta levemente. Quando me dei conta já estávamos sem roupas algumas, completamente nus, ele me jogou contra o sofá, puxou meu dois braços para trás e penetrou fundo com o membro, consigo sentir até mesmo as veias latejando, os choques das penetrações com o meu corpo, geram sons de algo oco batendo e meus gemidos despertam ainda mais prazer em Jeon, que me puxa novamente para trás, deslizando a língua e os lábios em meio ao meu pescoço.

Logo ele me pegou pelos braços e caminhou em linha reta, enquanto beijamos intensamente, sinto o ar faltando nos pulmões, Jeon pressiona meu corpo contra a parede e repousa minhas pernas no meio dos seus braços, assim ele introduz o membro novamente, dessa vez sinto uma certa dor, mas os gemidos são abafados em meio aos beijos calorosos, as leves mordidas nos meus lábios e a sua língua envolvida com a minha, é como ouvir músicas lentas dos anos 80. Por fim sou posicionado de joelhos, com o rosto sobre o piso extremamente gélido, pude sentir suas mãos apertando violentamente minhas nádegas e em seguida a textura áspera porém úmida, a língua de Jeon fazia movimentos circulares em meu orifício, uma sensação genuína, os arrepios sobem pelas costas até a nuca rapidamente.