Cinco: Me Fale Sobre a Maggie

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Chegamos depois que a noite caiu

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Chegamos depois que a noite caiu. A chuva começará a descer insistentemente, com direito a trovoadas. Samantha correu para fechar as poucas entradas que haviam nessa cabana, infelizmente foi inevitável, quando estávamos quase chegando pegamos um pouco da tempestade.

— Essa chuva não vai embora tão cedo. — Comentou.

Abracei meu próprio corpo.

— Parece que sim.

— Meu Deus, Melinda, você está tremendo! — A mulher arregalou os olhos ao ter notado.

— Desculpa...

— Porquê está se desculpando? Vou pegar uma toalha e roupas secas.

— É que você já deve estar cansada de me fazer favores. — Sorri, até meus lábios estavam trêmulos.

Samantha ignorou meu comentário. Foi até seu quarto e retornou com o que havia prometido. Calça de moletom, uma camiseta escrita "Welcome to California" e uma blusa de frio. Fiz uma careta olhando aquelas roupas e Samantha sorriu de lado.

— É que não tem muita opção de shopping ou loja de roupas onde eu vivo. — Me entregou em seguida a toalha, se sentando ao meu lado.

— Não, tá de brincadeira? Isso aqui tá ótimo. — Estava prestes a me trocar, mas antes precisava que ela se virasse. Um pouco de privacidade não seria nada ruim agora. — Hum, acha que pode me dar licença?

Ela apoiou a mão sobre o rosto.

— Pra quê? — Mostrei a peça de roupa novamente pra ela, indicando que se tratava disso. — Ah, sim, sim... — Se levantou. — Me desculpa!

— Sem problemas.

— Qualquer coisa estou logo ali no quarto, tudo bem?

— Sim.

— Certo!

Sorri involuntariamente com o nervosismo de Samantha. Assim que ela entrou no quarto, tomei a liberdade para me trocar. Acabei tendo que tirar aquela tala, pois havia molhado com a chuva e não havia mais nenhuma condição para ficar com isso.

Após terminar, fui mancando até o seu quarto. Bati na porta e entrei assim que ela permitiu, precisava de algo para comer o quanto antes, estava faminta.

— Deu certo com a roupa?

— Sim. Só queria abusar um pouquinho mais da sua boa vontade... — Cruzei as mãos na frente do corpo.

— Pode falar.

— É que faz muitas horas que eu não como...

— Tem razão, estava pensando nisso agora pouco. Vou preparar alguma coisa! — Se levantou. — Se quiser descansar um pouco aqui, não vejo problema algum.

— Obrigada, mas não acho uma boa ideia ficar sozinha com uma tempestade dessas caindo.

— Faça companhia pra mim então.

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