Forever Winter

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Referências do capítulo:
- Delicate (Taylor Swift)
- You Are In Love (Taylor Swift)
- August (Taylor Swift)
- Forever Winter (Taylor Swift)
- This Is Me Trying (Taylor Swift)
- Daylight (Taylor Swift)
- Hits Different (Taylor Swift)
- Style (Taylor Swift)
- Gold Rush (Taylor Swift)
- Mirrorball (Taylor Swift)
- Labyrinth (Taylor Swift)




(Harry's Pov):

Desde a saída do Clube de Duelos, Harry esteve na sala comunal com Hermione e Rony. Ele se sentiu um pouco desconfortável sabendo que os dois amigos se gostavam, mas sua única opção era estar ali.

S/n parecia distante, agora mais enquanto está caminhando pelos castelos por Draco. Harry tentava controlar seu ciúmes pela garota, porém era inevitável.

A verdade é que Harry sempre foi perdidamente apaixonado por S/n. Desde seus seis anos, se isso é possível. As vezes, ele olhava-a em seus olhos e fingia que era sua. Ele fingia isso o tempo todo, na verdade. Nunca teve coragem o suficiente para contar o quanto lhe ama.

Ele pode ouvir no silêncio, pode ver no caminho de casa, e até mesmo de luz apagadas que está apaixonado.

Mas ele não pode saber se também é recíproco. E se S/n amar outra pessoa como Cedrico ou até mesmo Draco? O pior é não poder reclamar, ela realmente não era sua para perder. Seria sempre inverno se ela fosse embora.

Esses pensamentos se repetiam em uma curva que se tornou uma esfera. Virou um ciclo. Ele estava mergulhado nos seus julgamentos.

- Tá tudo bem, Harry? - perguntou calmamente Hermione pondo a mão sobre seu ombro.

- Ah, sim, claro. - ele respondeu voltando ao mundo. - Ah, e eu não tô com fome, recém tinha comido alguns sapos de chocolate, podem ir para o salão principal sem mim.

Eles cruzaram o retrato, com olhares preocupados em Harry. Enquanto isso, ele sentou-se em uma poltrona da comunal para ler "Quadribol Através dos Séculos", e relaxar a mente.

(S/n's Pov):

- Com licença, Draco. - disse a garota levantando-se e direcionando para o banheiro.

Ela pôs suas mãos sobre a mesa da pia, de frente ao espelho, porém sem olhar-lo.

Como ficaria entre ela e Harry agora? Ele era seu melhor amigo, e agora, mal teria tempo para ela. E se o garoto começar a namorar Cho? Ela imaginou Harry apaixonado e quase vomitou.

As coisas nunca mais voltariam ser as mesmas. Parece que agosto deslizou para longe e se tornou um momento no tempo. Ela ainda consegue se lembrar deles enrolados em leiçóis na sua casa assistindo filmes de terror. Mas ele nunca foi só seu, a garota pensava que era egoísmo de sua parte.

Ela passou água em seu rosto, para lhe acordar dos pensamentos. Então, passou reto pelo salão principal, deixando Draco sozinho ali. Ao passar, viu Prof. Lupin sozinho jantando. S/n sentiu pena, e se aproximou dele.

- Oi, boa noite, professor. - ela tentou um sorriso e cumprimentou, mesmo sabendo que já vira ele algumas horas atrás.

O Prof. Lupin pareceu surpreso ao ver alguém vindo falar com ele.

- Boa noite, Srta. Watson. - ele sorriu.

- Posso me sentar com o senhor? - S/n perguntou educadamente indicando o banco à frente.

- É claro, eu adoraria uma companhia.

A garota, então, sentou-se. Ela apoiou suas mãos na mesa, pegou um copo e a jarra de suco e serviu-se.

- Gostei muito de hoje, do Clube de Duelos. - falou S/n.

- Que bom que deu tudo certo. Também gostei, espero fazer mais. - disse o professor tomando um gole de café. - Inclusive, você tem um ótimo espírito de batalha, fiquei impressionado.

- Obrigado, professor. - agradeceu S/n - Acho que Harry está até agora com dores nas costas.

Ela riu, e Prof. Lupin também.

- Sabe, Srta. Watson. Você e o Sr. Potter me lembram velhos amigos... - falou o professor lembrando-se. Ele tinha um olhar sonhador e felizz ao mesmo tempo que triste.

- Sério? - perguntou S/n interessada - E quem são?

- James e Lily Potter. - ele respondeu olhando para abaixo, porém com um sorriso comovido.

- Os pais de Harry? - surpreendeu-se a garota - Foi amigo deles?

- Fui, há como fui! Bons tempos... - disse Prof. Lupin, agora, levantando a cabeça e olhando para S/n.

Ela sorriu para ele, e ele retribuiu.

- Foi bom passar tempo com você, professor. - S/n falou enquanto verificava o relógio - Mas preciso ir. Toque de recolher, sabe? Até mais, boa noite!

Ela abanou para o professor, que assentiu e abanou de volta, e a garota saiu correndo para a torre da grifinória antes que Filch aparecesse.

(Harry's Pov):

Harry lia o livro, porém a não conseguia digerir direito as palavras. Quando ficou tarde, e muitas pessoas que estavam na sala subiram para os dormitórios, o retrato da comunal abriu-se. Então, S/n cruzou o retrato, entrando na sala. Ela já estava com o uniforme diferente, e menos formal. Estava sem sua capa, apenas com a camiseta de botões branca, a gravata mal-feita, e uma saia apertada. Seus cabelos, que estavam envolvidos em um coque bagunçado, caindo no lugar certo como dominós. Como podia ser tão linda?

Ela olhou-o com uma expressão frustada. Harry se preocupou, e foi até a garota.

- O que aconteceu, S/n? - perguntou Harry segurando seu rosto. - Você parece triste.

- Não é nada, já estou bem. - disse ela - Estava falando com o Prof. Lupin.

- Conseguiu alguma informação sobre ele ser seu pai? - perguntou Harry curioso.

- Não - disse ela desanimada indo subir as escadas do dormitório.

Harry estava preocupada com ela. Ela era extremamente importante, e o garoto tinha vontade de lhe proteger de tudo. Ele odiava vê-la infeliz. Ela sempre estava sorrindo e rindo por qualquer mísera coisa, isso sim, ele amava.

(S/n's Pov):

Ela estava se dirigindo às escadas quando Hary pegou sua mão e puxou-a para perto. Ele tinha os olhos brilhando. Eles não olhava para mais nada além do fundo dos olhos da garota. Seus olhos verdes esmeraldas reluziam.

- Você pode me contar. Você pode me contar tudo. Você significa mundos pra mim. Eu não quero te ver mal, você sabe disso? Sabe que eu vou estar aqui pra sempre? Eu ouviria você falar por horas sobre qualquer coisa. Se não quiser falar, tudo bem, mas saiba que sempre estarei aqui brilhando pra você. - ele disse segurando os ombros de S/n, concentrado.

De repente, sua imagem se transformou. Não parecia seu melhor amigo Harry. Parecia algo maior. Era como quisesse congelar o tempo ali mesmo. Seus olhos verdes eram os mais bonitos de todos os já vistos. Seu cabelo bagunçado era um charme. E sua boca cada vez lhe chamava mais atenção. E foi, então, que S/n notou que estava apaixonada.

Ela encarou-o encantada, sem dizer uma palavra
Mas não parecia um silêncio desconfortável para Harry. S/n apenas sorriu, e assentiu.

Ela mal conseguia se mexer por conta do choque ao distinguir seus sentimentos. Harry, sem entender, apenas abraçou-a cruzando o braços em sua cintura. S/n se surpreendeu, mas então conseguiu forças para colocar seus braços sobre o pescoço do garoto.

Cada um foi para lados opostos, e subiram as escadas dos dormitórios. S/n jogou-se na cama, com uma expressão de terror. Isso não podia estar acontecendo. Como, logo, a primeira pessoa que amou não tem sentimentos recíprocos? Era muito azar.

Ela deitou de barriga para baixo, e começou à chorar baixinho. "Ah, não, estou me apaixonando" ecoava milhares de vezes em sua cabeça. "Pra que se apaixonar? Só pra ver o amor indo embora" ela pensava. S/n queria que fosse tudo como antes.

𝑳𝒐𝒏𝒅𝒐𝒏 𝑩𝒐𝒚 - hp & s/nOnde histórias criam vida. Descubra agora