Os Boatos

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referências do capítulo:

- high infidelity


Os corredores da escola estavam repletos de murmúrios e olhares curiosos. Os boatos sobre o suposto namoro de S/n e Cedrico haviam se espalhado como fogo selvagem, alcançando cada canto de Hogwarts. A notícia se espalhou tão rapidamente que era impossível ignorar.


S/n podia sentir os olhares curiosos e ouvir os sussurros quando passava pelos corredores. Ela se tornara o centro das atenções, com os alunos comentando e especulando sobre seu relacionamento com Cedrico, um dos mais populares do colégio. Os cochichos pareciam estar por toda parte, fazendo-a se sentir exposta e desconfortável.


Por mais que S/n tentasse manter a calma e ignorar os comentários, era difícil lidar com a pressão constante e a sensação de que sua privacidade havia sido violada. Ela se sentia vulnerável, como se todos estivessem observando e julgando cada passo que dava.


A situação se tornou ainda mais complicada quando até mesmo os professores pareciam estar cientes dos boatos. Alguns deles lançavam olhares de aprovação ou curiosidade em direção a S/n durante as aulas, como se estivessem observando seu comportamento em busca de pistas sobre seu relacionamento.

Enquanto ela tentava lidar com a enxurrada de boatos, um sentimento de insegurança começou a surgir em seu coração. Ela se perguntava se essas especulações eram verdadeiras e se ela realmente sentia o mesmo por Cedrico. Será que ela o amava tanto quanto ele a amava? Você sabe... há vários jeitos diferentes que você pode matar a quem ama, a forma mais lenta é nunca amá-la o suficiente.

A incerteza corroía seus pensamentos e a deixava hesitante em relação a seus próprios sentimentos. Ela se questionava se estava apenas sendo arrastada pela onda de emoções de Cedrico, sem realmente entender seus próprios desejos e necessidades. Essa dúvida a fazia questionar se estava sendo justa e se ele merecia alguém que o amasse da mesma forma intensa.

Ao entrar na sala de aula, S/n sentiu os olhares de seus colegas queimando em sua pele. Alguns cochichavam entre si e lançavam sorrisos maliciosos, enquanto outros soltavam risadinhas indiscretas. Era como se todos estivessem se divertindo às suas custas, alimentando os boatos e desfrutando do espetáculo.


Enquanto se sentava em seu lugar, S/n tentava ignorar as vozes, mas os cochichos e risinhos continuaram ao longo da aula, como uma trilha sonora incômoda que acompanhava cada palavra do professor. Ela podia sentir os olhares de escrutínio e as expressões de deboche. Ela se perguntava como era possível que algo tão pessoal e íntimo se tornasse alvo de piadas e zombarias.


Nesse momento, uma voz familiar e reconfortante cortou o ar, interrompendo os risos e cochichos. Era a voz do professor Lupin, que se levantou diante da turma com uma expressão séria e firme.


"Chega!", exclamou Lupin, com autoridade em sua voz. "Essa não é a forma adequada de tratar um assunto tão pessoal e delicado. Todos vocês deveriam ter mais empatia e respeito pelos outros. Os boatos e as brincadeiras são desnecessários e desrespeitosos."


O silêncio se instalou na sala de aula, enquanto os alunos abaixavam a cabeça, envergonhados pelo sermão do professor. S/n olhou para Lupin, seus olhos encontrando os dele em busca de conforto e apoio. Ela podia ver a preocupação genuína em seu olhar, um sinal de que ele a entendia.

𝑳𝒐𝒏𝒅𝒐𝒏 𝑩𝒐𝒚 - hp & s/nOnde histórias criam vida. Descubra agora