Erin Anderson é vista como a personificação do Sol, sempre alegre ela ilumina as pessoas ao seu redor. Mas, quando ela se envolve em um mal entendido no colégio um buraco negro ameaça sugar todo o brilho que ela tem.
Mike Cobbard é o extremo opost...
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ELA ESTAVA chorando quando cheguei em casa. Não sei lidar bem com isso, então a cumprimentei com um abraço e a apertei forte. Queria achar uma forma de fazê-la se abrir comigo. Sei que está sendo difícil para ela, afinal a Nana é sua mãe. Só queria que ela soubesse que estou aqui.
Sinto o celular vibrar ao meu lado na cama. É uma mensagem de Erin. Um sorriso involuntário desliza por meus lábios.
"Tudo certo para mais tarde?", ela pergunta.
"Sim. Mas, se me disser onde vamos, posso me vestir adequadamente", respondo.
Ela manda uma figurinha de um gatinho rindo.
"Não sabia que meninos ligavam para isso".
"Sou italiano. É óbvio que me importo."
Sua resposta é outra figurinha. Um gatinho surpreso dessa vez.
Desligo o celular, ainda sorrindo, e volto a olhar para o teto.
Nossa dinâmica é estranha, eu sei. Mas, não consigo ficar longe dela e às vezes tenho medo de me arrepender disso no futuro.
Erin Anderson é como o nascer do sol, trazendo as maravilhas do dia junto ao canto dos pássaros.
E eu... o que eu sou em comparação a ela?
Um buraco negro, como o M87, sugando toda luz ao seu redor, tentando incessantemente se esconder da própria escuridão.
Tenho medo de acabar machucando-a por isso, tenho medo de tirar-lhe toda luz e fazê-la me odiar.
Eu não suportaria ser odiado por ela.
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Estaciono a bicicleta em frente à casa dela. Erin sai de lá usando um moletom com um emoji sorridente e uma calça jeans. Bem a cara dela.
Fico aliviado de saber que seja lá para onde formos, meu moletom branco não vai ficar desajustado. Sorrio para ela quando a vejo vindo em minha direção com as mãos nos bolsos.
— Ciao, come stai? — ela diz com um sorriso lindo.
— Encantado com o seu sotaque — respondo, me aproximando.