6. Uma Chance

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VOVÓ LIZ ESTÁ gargalhando ao meu lado

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VOVÓ LIZ ESTÁ gargalhando ao meu lado. Rindo tanto que se encolhe em cima da cama do hospital, os ombros tremendo.

— Então, você não beijou o Dylan por causa do garoto que você não conhece? — Ela ri, mais um pouco. — Eu avisei.

Escondo o rosto entre as mãos, sentindo as bochechas esquentarem.

— Você é cruel, dona Elizabeth — digo, quando ela finalmente para de rir de mim.

Não deveria ter contado a ela sobre o encontro. Não devia ter mencionado que vi Mike lá e muitos menos ter confessado que não consegui tirá-lo da cabeça pelo resto da noite.

Sou uma pessoa horrível, eu sei. Dylan foi perfeito e carinhoso e eu fui horrível.

Quando chegamos em casa, ele foi me deixar na porta.
Até aí estava tudo bem. Eu estava sorridente e satisfeita, mas ele se inclinou em minha direção com uma mão tocando a minha e eu congelei.

De repente, Mike e aqueles olhos surgiram em minha mente e eu simplesmente arregalei os olhos, me soltei dele e entrei em casa. Como um completa idiota. Sem nenhuma explicação.

— Devia falar com ele, Erin — Vovó me olha séria, tocando minha mão.
Suspiro e, desviando a atenção para a janela, fecho os olhos para o sol que acaricia meu rosto.

— Mike ou Dylan? — pergunto, baixinho.

— Os dois. Primeiro, fale com Mike e depois peça desculpas a Dylan.

Abro os olhos, fazendo careta com o carinho do sol.

— Mike me convidou para assistir um filme. Como amigos, ele disse.

Vovó Liz não diz nada.
Olho para ela.
Há uma pergunta em seu olhar.

Viro o corpo para ela, apertando suas mãos enrugadas. Apesar do sol que brilha incessantemente atrás da janela, meu coração está frio e trêmulo.

"Você está deslumbrante."

— Eu disse sim, mas estou com medo. Ele fala que gosta de mim, que está interessado, mas e se quando me conhecer melhor esse encanto passar?

Ela dá de ombros, os cabelos curtos e claros balançando. Vejo mamãe sempre que a olho com cuidado, é reconfortante.

— Você só vai descobrir se arriscar.
Ela está certa. Sei que sim.

Como Taylor Swift disse: "se nunca sangrar, você nunca crescerá."

— Ele está aqui com a avó. Vai lá falar com ele — Elizabeth aconselha.

Não posso ignorar as borboletas gritando em meu estômago, quando me levanto e atravesso a porta do quarto dando de cara com o corredor acinzentado e movimentado.

Enfermeiros e médicos passam de um lado para o outro com papéis, bandejas de medicamentos e aparelhos de nomes estranhos.
Respiro fundo, antes de ir em direção ao quarto de Annalise.

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