5. Boas Notícias em Zardren

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Três anos depois

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Três anos depois...

Cassius termina uma reunião do Conselho e, como sempre, é o último a deixar as sala de reuniões, ao lado do Conselheiro Gregory. Os dois caminham juntos até o jardim, onde eles veem três meninos brincando alegremente e sem nenhuma preocupação.

E, enquanto o rei zardreniano continua a olhar para o retrato perfeito da felicidade, o Conselheiro vai para a sala dele, e se juntam a Cassius os Lordes William e Ferdinand.

— Eles se parecem conosco quando éramos crianças. – comenta o Lorde William.

— Apenas três anos de idade e eles já mostram que, no futuro, serão tão amigos quanto nós três somos. – fala Lorde Ferdinand.

— Desde tempos imemoriais, nossas famílias são unidas por um grande laço de amizade e não apenas por juramento, honra e dever. – a voz do rei zardreniano se faz ouvir.

— Isso é certo. – continua Lorde William – E quando Marden, Landon e Robert tiverem idade suficiente para compreender, saberão disso tão bem quanto nós.

— E no dia em que Landon for coroado rei, Marden e Robert não farão juramentos de lealdade apenas para um rei, mas também para um amigo. – completa Lorde Ferdinand – Assim como nós dois fizemos, e nossos pais antes de nós.

Os três continuam observando as crianças brincarem, e Cassius se vê repentinamente pensando em Alkavampir. Por mais que tente não pensar, para ele, rei do único reino livre de Emperius, é completamente impossível, pois as sombras das trevas sempre estiveram ali, às portas de seu reino e, como rei, é impossível não pensar nisso.

E, para completar, sente em seu coração uma estranha sensação, como se soubesse que algo ruim está para acontecer. É como se seu sexto sentido estivesse lhe dando um aviso.

— Parece distante, Cassius. – comenta Ferdinand.

— Realmente. – responde o rei. – Acabei de ter uma estranha sensação, como se eu soubesse que algo ruim está para acontecer.

— Seja o que for, Ferdinand e eu estaremos com você.

Em seus aposentos, a rainha Astrid está deitada, indisposta

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Em seus aposentos, a rainha Astrid está deitada, indisposta. Há alguns dias vem se sentindo nauseada pela manhã e hoje isto parece pior pois nem as poções do Conselheiro Gregory parecem surtir algum efeito.

Há três anos não se sente assim. E a primeira vez fora quando o Conselheiro Gregory lhe dissera que Landon estava a caminho. Lembrar-se disso faz com que um lampejo de luz venha a sua mente. Será que...?

— Marie, por favor, chame o Conselheiro Gregory e peça a ele que venha a meus aposentos. – pede a rainha a uma das criadas. – Diga que eu não me sinto muito bem.

A criada faz uma reverência e se retira em seguida, a fim de ir cumprir as ordens de sua rainha. Não demora muito e o Conselheiro Gregory adentra os aposentos reais e, após dobrar os seus joelhos em sinal de reverência, se aproxima da cama onde a rainha está deitada e diz:

— Em que posso ajudá-la, Vossa Graça?

— Gregory, meu mal-estar piorou muito. E, não sei, eu posso estar enganada, mas, estou me sentindo igual há três anos, quando você confirmou que o Landon estava a caminho.

Sem tempo a perder, o Conselheiro Mago zardreniano começa a examinar a rainha cuidadosamente. E, enquanto ele a examina, Cassius adentra os aposentos com o pequeno Landon.

Ao ver a mãe deitada, o pequeno príncipe logo se aproxima, sobe na cama e dá um beijo no rosto da mãe antes de dizer:

— Está dodói, mamãe?

— Não, querido. – responde a rainha, sorrindo.

— Então porque o tio Gregory tá cuidando da senhora?

— O que a Astrid tem, Conselheiro Gregory? – pergunta Cassius, a voz mostrando claramente toda a sua preocupação.

— Nada com que Vossa Graça deva se preocupar. – responde o Conselheiro – Sua majestade, a rainha Astrid, tem apenas um bebê crescendo em seu ventre.

— Ouviu, Landon? – Astrid sorri para o filho – Em breve você terá um irmãozinho!

No palácio real de Alkavampir, Ramsay observa o treinamento de seu filho e um sorriso demasiado cruel estampa os seus lábios, ao ver como ele vem se mostrando um guerreiro nato! Treze anos e já está superando seu mestre de armas, o que é muito bom...

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No palácio real de Alkavampir, Ramsay observa o treinamento de seu filho e um sorriso demasiado cruel estampa os seus lábios, ao ver como ele vem se mostrando um guerreiro nato! Treze anos e já está superando seu mestre de armas, o que é muito bom, já que será ele o próximo a governar Alkavampir e, futuramente, Emperius.

Deixa seu filho com o treinamento e volta para a sala do trono, onde se senta e não demora muito, um homem adentra a sala e se ajoelha em frente ao rei para se colocar de pé em seguida. Este homem é alto, cerca de um metro e oitenta centímetros de altura, pele acobreada, olhos avermelhados e cabelos castanho-escuros.

— Fico satisfeito que tenha atendido ao meu chamado, Lorde Hoster. – fala o rei alkavampiano.

— Para mim é uma grande honra poder servir ao meu grande senhor e rei, Vossa Graça. – responde Lorde Hoster – Diga o quer que eu faça, e considere o serviço executado, pois minha vida é sua, e vivo apenas para servi-lo, meu rei.

Ramsay sorri ao ouvir as palavras de seu servo e começa a contar em detalhes o plano que ele tem em mente. E, a cada palavra dita por ele, Lorde Hoster ri de forma cruel em resposta, deixando claro que irá cumprir esta ordem com um prazer em demasia.

Após a conversa, em que todas as ordens são dadas, o Lorde se retira ao mesmo tempo em que Daithi adentra o local.

— Lorde Hoster parece bem entusiasmado. – comenta Daithi, ao acaso.

— E está. – responde Ramsay.

— Acaso deu alguma missão importante para ele?

— E se eu dei? Em que isso lhe diria respeito?

— Sou seu filho, seu herdeiro e futuro rei de Alkavampir. Tenho treze anos e já sou praticamente um homem feito. Quero começar a partir de agora a aprender diretamente como se administra um reino e, é claro, como se derruba outro.

As palavras de Daithi fazem Ramsay sorrir de forma satisfeita, pois ali está seu filho, sua semente e futuro rei de Alkavampir, começando a mostrar a que veio. Não é um homem dado a sentimentos baratos mas, embora tenha gerado Daithi apenas para ser seu herdeiro, a cada dia o filho se parece mais com ele, o que o deixa satisfeito, pois assim o legado da casa de Alkavampir irá continuar por toda a eternidade!

Crônicas de Um Jovem ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora