50. Bronca

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Sem perder tempo, Cassius leva seu filho até seus aposentos, deitando-o na cama

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Sem perder tempo, Cassius leva seu filho até seus aposentos, deitando-o na cama. Em seguida, Reid pede para ficar a sós com o menino, para que possa examiná-lo melhor e, atendendo a seu pedido, todos deixam o quarto.

Nas porta dos aposentos de Landon, Astrid chega e abraça o marido, as lágrimas começando a inundar a sua face.

— Cassius, o que aconteceu com o nosso filho? – pergunta a rainha zardreniana, a voz carregada de dor.

— Eu não sei, minha querida. – responde Cassius. – O Reid está com ele, temos que esperar para saber exatamente como o Landon vai ficar.

— O que ele pensa que tem na cabeça?

— Ele é só uma criança, meu amor. Não sabe direito o que tem na cabeça, muito menos a gravidade dos ferimentos dele. Mas, assim que possível teremos uma séria conversa com o Landon e, eu tomarei todas as providências para que o que ocorreu hoje não volte a acontecer.

— Mesmo assim, eu estou muito preocupada com o nosso filho.

— Tudo vai ficar bem, meu amor. Você vai ver.

— Que os deuses te ouçam, Cassius.

O Conselheiro Gregory adentra os aposentos do príncipe e os outros ficam ali durante duas horas, esperando um dos dois sair com qualquer notícia, apenas para acalmar seus corações.

E, durante todo este tempo, Astrid não para de chorar, preocupada com seu único filho e, consequentemente, molhando toda a blusa de Cassius, que continua abraçado à sua rainha, consolando-a e fazendo de tudo para esconder sua própria preocupação, para que ela não se sinta ainda pior.

Para os dois, os minutos parecem levar uma eternidade para se passar, seus rostos são o vívido retrato da preocupação. As Ladies Adrienne e Elise apareceram e tiraram Marden e Robert dali, sob os protestos dos dois meninos, que querem saber como seu amiguinho está.

E é então que a porta dos aposentos de Landon se abre e surge Gregory, acompanhado de Reid.

— Gregory, por favor me diga, como está o Landon? – Astrid não perde tempo em perguntar.

— O príncipe Landon perdeu uma quantidade em demasia de sangue, Sua Graça. – responde o Conselheiro – Além disso, algumas costelas perfuraram o pulmão, de forma que o estado geral de Sua Alteza se agravou.

— Pelos deuses...! – Astrid não consegue deixar de exclamar, enquanto lágrimas do mais profundo desespero inundam sua face sem parar – O meu filhinho...!

— Sua Graça. – Reid toma a palavra – O príncipe Landon ficará bem, apenas a recuperação dele levará mais algumas semanas por conta de seu estado geral. Não se preocupe, Sua Alteza não corre risco de vida.

— Posso vê-lo? – a rainha volta a questionar.

— Certamente. – responde o Conselheiro.

Cassius e Astrid adentram os aposentos do menino e, se sentam na cama de Landon, observando o pequeno príncipe inconsciente. O rei zardreniano seca uma das lágrimas na face de sua rainha, em um pedido silencioso para que ela seja forte, pois apesar de tudo, Landon está fora de perigo e sendo muito bem cuidado.

Astrid acaricia o rosto do filho, ao mesmo tempo em que esboça um sorriso triste em sua face. Se pudesse... Se tivesse como, ela trocaria de lugar com seu filhinho sem pensar duas vezes. Sabe que Landon está sofrendo. Mas ela, como mãe, está sofrendo muito mais por ver seu precioso menininho neste estado tão delicado.

— Landon... – Astrid não consegue deixar de sussurrar – Por favor, filho, fique bem... Abra os olhos, Landon...

Mais lágrimas voltam a inundar o rosto da rainha, enquanto ela observa o rosto inconsciente de seu menino, pedindo novamente, a todos os deuses de Emperius que ajudem seu filho neste momento em que ele tanto precisa.

Mais lágrimas voltam a inundar o rosto da rainha, enquanto ela observa o rosto inconsciente de seu menino, pedindo novamente, a todos os deuses de Emperius que ajudem seu filho neste momento em que ele tanto precisa

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Horas depois, Landon abre os olhos e se sente totalmente fraco. Para a sua surpresa, encontra os pais o encarando com olhares severos. Tenta se sentar, mas sente dor e, consequentemente, não consegue; Astrid ajeita uns travesseiros e Cassius o ajuda a se sentar.

— Landon, você tem consciência do que você fez? – pergunta o rei zardreniano, a voz séria.

O menino não responde, apenas faz um sinal de negativo com a cabeça, enquanto sente a região abdominal doendo cada vez mais e uma dificuldade muito grande para respirar.

— Landon, você poderia ter morrido. – Cassius continua a falar. – Por que você resolveu ir treinar, sabendo que ainda não está recuperado?

O príncipe sabe que não tem como esconder este motivo de seu pai. Mas não irá contar tudo a ele, não quer se mostrar fraco diante do homem que não teme nada, diante do homem mais forte que conhece.

— Queria ficar forte e me vingar do Daithi. – Landon se vê dizendo.

— Meu filho, não é assim que as coisas funcionam. – Cassius fala para o filho. – A verdadeira força não deve vir do sacrifício, mas sim do esforço, Landon. Os anos te deixarão forte, assim como a prudência. Você poderia ter morrido com o que fez hoje, poderia ter deixado sua mãe e eu para sempre, e o que faríamos de nossa vida sem você?

Landon não tem resposta e, apenas abaixa a cabeça, reconhecendo que errou e que não deveria sair para treinar do jeito que está.

— Desculpe. – fala o menino.

— Filho, com essa sua malcriação você apensa dificultou a sua recuperação e vai levar mais semanas até que esteja recuperado. Durante todo este tempo, estará proibido de sair de seus aposentos, e isto é uma ordem. Espero ter sido suficientemente claro.

— Foi sim, papai. – responde o menino.

Cassius deixa os aposentos do menino e, ao se ver sozinho com a mãe, Landon começa a chorar, sem que ao menos se dê conta. Ao ver seu único filho tão sensível, Astrid se aproxima dele e o pega no colo, deixando que ele derrame algumas lágrimas ao mesmo tempo em que ela acaricia os cabelos negros e sedosos de seu menininho.

— Está mais calmo? – pergunta a rainha zardreniana, a voz repleta de seu amor maternal.

— Um pouquinho. – responde o menino.

— Bom, porque agora nós dois vamos ter uma conversa de mãe e filho.

— Que conversa, mamãe?

— Landon, fui eu quemte trouxe ao mundo. Eu te carreguei nove meses em meu ventre, te conheço melhordo que ninguém. Sei que você está escondendo algo de mim desde que foiresgatado, mas agora você vai me contar o que é. Mamãe está aqui com você equer te ajudar, então me conte tudo o que está fazendo seu coraçãozinhosangrar, para que eu possa te ajudar, filho do meu coração.

Crônicas de Um Jovem ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora