44. Uma Longa Noite

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Astrid acorda no meio da madrugada, sentindo um frio imenso e bastante fraca

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Astrid acorda no meio da madrugada, sentindo um frio imenso e bastante fraca. Se levanta e, sente uma forte tontura ao tentar se colocar de pé, mas, precisa ver Landon. Precisa saber como o seu filhinho está.

A rainha sente que está prestes a cair devido a forte tontura, e, se segura em um dos pilares da cama a fim de evitar a queda. Sabe que Cassius está neste momento velando o sono de Landon, que seu filhinho está lutando pela vida e, quer vê-lo...! Mesmo com as forças lhe faltando, ela quer ver Landon...!

Volta a se sentar na cama, e, pega um pequeno sino que está no aparador, tocando-o imediatamente. Não demora muito e, um Cavaleiro da Guarda Real chega ali para atendê-la, fazendo uma reverência antes de dizer:

— Em que eu posso ser útil, minha rainha?

— Rodrick, por favor, me ajude a ir até os aposentos de Landon, eu preciso ver o meu filho.

— Seu desejo é uma ordem, minha rainha.

Rodrick ajuda Astrid a chegar até os aposentos de Landon e, caminha com a rainha até a cama, sentando-a ali. Cassius, ao ver sua rainha ali, se levanta da poltrona em que está sentado e imediatamente se senta na cama de Landon, encarando, preocupado, o rosto de sua rainha.

— Astrid, o que você está fazendo aqui, querida? – a voz de Cassius é carregada de preocupação – Precisa descansar para se recuperar, meu amor.

— Eu precisava ver o Landon, Cassius. – responde a rainha zardreniana – Não posso negar, estou com medo dele não suportar e... – a bela mulher não consegue terminar de dizer as palavras.

Ao ouvir as palavras de Astrid, Cassius a abraça com ternura, um gesto instintivo, a fim de tentar acalmá-la.

— Meu amor, por favor, acredite na força do nosso filho, o Landon vai sobreviver. Ele não lutou tanto pela vida dele para morrer agora, nosso filho é forte.

— Eu sei que ele é forte. Mas eu tenho tanto medo, Cassius. Ele é a apenas um menininho, não merecia ter passado por isso.

— Eu sei que ele não merecia, Astrid. Mas, aconteceu, agora é esperarmos que o Landon se recupere depressa, e esperar que esse risco a vida dele acabe, porque esse risco vai acabar, querida, não duvide.

— Cassius... Eu estou com medo... Não consigo parar de temer... O Landon está muito machucado... Ele teve várias costelas fraturadas... Foi uma crueldade sem tamanho o que fizeram ao nosso menino...

— Crueldade esta que farei com que eles paguem, Astrid, não tenha qualquer dúvida quanto a isso. Mas agora, meu amor, volte para nossos aposentos e tente descansar para que você possa recobrar as forças.

— Mas Cassius...

— Sem mais, Astrid, você precisa estar forte e recuperada para o Landon quando ele acordar, querida, pois ele precisará muito de você. Você é a mãe dele, Astrid, e, mãe é insubstituível. Quando o Landon acordar vai estar traumatizado e fragilizado por conta dos ferimentos, e eu imagino que só seu amor de mãe conseguirá tirar qualquer vestígio de medo e trauma do coração de nosso menino.

Astrid encara o rostinho adormecido de seu filho. Dá um beijo na face de Landon e, com a ajuda de Cassius, se levanta e volta para os seus aposento. O rei zardreniano ajuda sua esposa a se deitar, a cobre e deposita um leve beijo nos lábios de sua rainha.

— Descanse, meu amor. Porque amanhã será um longo dia.

Cassius então se retira de seus aposentos, voltando para o quarto de Landon e, após dar um breve beijo n testa febril de seu filho, se senta na cama ao lado dele, a fim de terminar de passar a noite em vigília.

***

Ao amanhecer de mais um dia, Reid chega ao palácio real zardreniano. Ele aterrissa o seu grifo no pátio de pouco e, é recebido pelos grandes Lordes com calorosos abraços.

— Onde está o Conselheiro Gregory, Lorde Ferdinand? – pergunta Reid, após cumprimentar os dois grandes Lordes – Pensei que ele estaria aqui para me receber.

— O Conselheiro Gregory lamenta não poder estar aqui neste momento, Reid. – fala Ferdinand – Mas, os últimos dias têm sido muito turbulentos aqui no palácio. E, no momento, ele está cuidando da Rainha Astrid, para em seguida cuidar do Príncipe Landon.

— Aconteceu alguma coisa recentemente, milordes? – questiona o futuro Conselheiro.

— Vamos entrar, Reid. – a voz de Lorde William se faz ouvir – Deve estar com fome, seu café da manhã será servido e, se for de seu agrado, Ferdinand e eu lhe contaremos o que aconteceu aqui nos últimos dias.

Reid concorda e, os três homens vão para uma das salas de jantar, onde o café da manhã é servido para os três. E, enquanto fazem a refeição, William e Ferdinand narram em detalhes para Reid o que aconteceu desde e o sequestro de Landon e, o delicado estado atual do menino, bem como o igualmente estado delicado da rainha Astrid.

Reid escuta tudo com bastante atenção, completamente horrorizado com o que os dois Grandes Lordes lhe disseram a respeito de seu príncipe, o futuro rei do qual será Conselheiro.

E, agora, está bastante claro a razão do Conselheiro Gregory não ter vindo lhe receber e, entende perfeitamente os motivos do homem que o criou desde a morte precoce de seus pais.

Para ele, os deuses o mandaram ali com um objetivo e, agora, consegue entender perfeitamente bem que motivo é este. Mesmo sem saber, viera para ajudar o Conselheiro Gregory, seu rei, sua rainha e, principalmente, seu príncipe.

— Agora que eu escutei a narrativa de vocês, eu temo pela vida do príncipe Landon. Mas, se os deuses forem bons, nosso príncipe irá sobreviver. – fala Reid, com tranquilidade em sua voz – Mas, os deuses são bons, e, acho que foi por isso que eles me mandaram aqui neste momento.

— O que quer dizer com isso, Reid? – questiona Ferdinand.

— Que se for do agrado de Sua Majestade o rei Cassius e do Conselheiro Gregory, poderei ajudá-lo em suas obrigações durante estes dias que estarei aqui.

Cassius está sentado em uma poltrona ao lado da cama de Landon, os olhos fechados, lutando contra o sono que quer dominá-lo após passar uma noite insone ao lado do filho, que infelizmente não dá qualquer sinal de que vá acordar

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Cassius está sentado em uma poltrona ao lado da cama de Landon, os olhos fechados, lutando contra o sono que quer dominá-lo após passar uma noite insone ao lado do filho, que infelizmente não dá qualquer sinal de que vá acordar.

Pouco a pouco, a esperança foi dando lugar ao desespero e, em certos momentos da noite, chegou a pensar que seu único e amado filho fosse sucumbir à morte.

Mas, em todos estes momentos, tentou se manter forte e acreditar até o fim, pois sabe que precisa acreditar por ele mesmo, por Astrid e pelo próprio Landon. Como pai e como marido, precisa ser forte até o fim.

O rei zardreniano está tão cansado que acaba cochilando ali, sentado naquela poltrona. Não sabe por quanto tempo dormiu, nem se realmente dormiu, mas, abre os olhos e, instintivamente, seu olhar recai sobre a cama onde seu filho dorme, e, a surpresa toma conta dele, ao ver os pequenos olhos castanhos de seu filho o encarando, com uma expressão completamente cansada.

— Papai...?

Crônicas de Um Jovem ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora