12. Alguma tranquilidade

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Astrid, ao ouvir o que o filho do Lorde William dissera, sorriu e falou para o filho:

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Astrid, ao ouvir o que o filho do Lorde William dissera, sorriu e falou para o filho:

— Landon, o que acha de brincar com os meninos aqui mesmo?

— A gente pode ficar aqui com o Landon? – Marden perguntou.

— Podem, sim. – a rainha zardreniana respondeu e, em seguida, olhou para o filho. – Landon, não quer brincar com os seus amiguinhos? A mamãe vai ficar aqui olhando vocês brincarem.

— Posso, mamãe?

— Claro. Ninguém irá te fazer mal.

Ao ouvir as palavras da mãe, o menino logo desceu e se juntou aos outros dois. Mesmo que de forma meio tímida, ele começou a brincar e, aos poucos, foi se sentindo mais à vontade. Chegava até ao ponto de começar a voltar a sorrir, aparentemente começando a esquecer o medo que o cercava.

Enquanto as crianças brincavam, Astrid os olhava e se sentia mais tranquila, pois seu filho não havia perdido a vontade de brincar. O que o atrapalhava naquele momento era o trauma que sofrera, o que o fazia ter pesadelos e um medo constante. Quando ele recebia a garantia de que estaria seguro, a situação mudava.

Enquanto isso, ela pegou um livro para ler, mas não conseguia fazê-lo. As estripulias dos meninos não a atrapalhavam, pelo contrário. Encantava-a ver aquele trio brincando e se divertindo, mesmo sendo ali em um lugar que não era tão amplo quanto o jardim.

E nem era tanto a brincadeira em si que a encantava. Era a união daqueles três meninos, a ponto dos filhos dos Lordes Ferdinand e William virem procurar por seu filho. Tinha a sensação de que os deuses deram a Landon o que ela não poderia mais dar a ele.

Não ficava maistriste por isso, mas confortada, pois ele não se sentiria sozinho... Porque seufilho ganhara dois irmãozinhos.

— Majestade? – Cassius ouviu uma voz perguntar, a qual reconheceu sendo do Comandante Alexander

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— Majestade? – Cassius ouviu uma voz perguntar, a qual reconheceu sendo do Comandante Alexander.

— Perdoe-me, Comandante Alexander... Pode repetir para mim o que havia dito?

— Certamente, Majestade. – o comandante da Guarda Real respondeu com ar compreensivo. – Eu estava falando a respeito do relatório dos Cavaleiros destacados para fazer uma varredura na Capital, e que não conseguimos encontrar o Lorde Hoster, pois ele conseguiu sucesso em sua fuga. Estava sugerindo que provavelmente ele foi enviado pelo rei Ramsay de Alkavampir para, de alguma forma, causar alguma instabilidade por aqui.

— Comandante, conhecendo Alkavampir como conhecemos, não há dúvidas de que Hoster foi realmente enviado por Ramsay. Historicamente, todos os reis que ocuparam o trono em Alkavampir se usaram desse tipo de coisa. Eles gostam de explorar o ponto fraco do adversário e, no meu caso, não é diferente. Bem... Nenhum dos homens que estavam com Hoster sobreviveu, então não podemos saber algo a respeito de que planos Alkavampir teria com isso.

— Isso é verdade, Majestade. Como eles foram mortos por Sua Graça, ficamos sem novas informações.

— Temos que tentar deixar pelo menos algum sobrevivente para arrancarmos alguma coisa a respeito dos planos de Alkavampir. – Cassius disse de forma reflexiva. – Mas, por ora, temos que aumentar a vigilância nas fronteiras de Zardren, para evitar invasões assim. Se o meu filho foi atacado, imaginem quantas crianças podem ter sido atacadas e não tendo a mesma sorte dele? Precisamos fazer algo a respeito.

— Sábia decisão, Majestade. – Gregory elogiou. – Talvez seja interessante aumentar essa vigilância e procurar deixar algum inimigo vivo sob nossa custódia para que consigamos alguma informação nova de Alkavampir.

— Em se tratando de Alkavampir, Conselheiro Gregory, temos que estudar melhor a respeito. Comandante Alexander, eu gostaria que fizesse, junto com o Subcomandante Rickon e com os Lordes Ferdinand e William, a contagem de cavaleiros já nas fronteiras e a quantidade de cavaleiros que pode ser disponibilizada para reforçar a guarnição dos limites de Zardren.

— Para quando Sua Graça quer essa contagem? – Ferdinand perguntou.

— Gostaria que isso fosse feito o mais rápido possível, Milorde. Não darei um prazo específico.

— Nós procuraremos ser rápidos. – William assegurou. – Assim conseguiremos evitar que situações como a que envolveu o Lorde Hoster se repitam.

Tão logo foram acertados os detalhes para que a contagem fosse feita da forma mais rápida possível, Cassius deu a reunião do Pequeno Conselho como encerrada. Saiu dali já com outra preocupação na cabeça, que volta e meia o distraíra durante a reunião. Antes de ir ao seu escritório para continuar lendo os relatórios que recebera mais cedo, iria dar uma passada rápida em seus aposentos para ver como estavam Astrid e Landon.

Precisava ver como eles estavam, a fim de poder prosseguir com seus deveres com um pouco mais de tranquilidade. Sabia que Astrid aos poucos se recuperava do ferimento, tendo que guardar algum repouso e já começava a aceitar o que o destino lhe impusera... Isso, graças à cumplicidade que havia entre ela e Cassius. Porém, a maior preocupação de ambos era o filho, ainda atormentado por pesadelos referentes ao ocorrido envolvendo Lorde Hoster. Não havia tempo para lamentar a perda do bebê que sua esposa esperava. Tinha que priorizar o filho que restara.

Ao se aproximar do seu quarto, ouvia várias vozes, principalmente de crianças fazendo algazarra e, no meio disso, Astrid ria. Pelo jeito, tudo era uma grande diversão ali. Abriu devagarinho a porta e perguntou:

— Posso entrar? Espero não estar atrapalhando.

Landon logo interrompeu a brincadeira e correu para abraçar o pai, que o pegou no colo. O menino estava contente e isso fez com que ele abrisse um largo sorriso.

— Papai! – o pequeno príncipe disse. – Que bom que veio! O Marden e o Robert vieram brincar comigo!

— Que bom, Landon! – o rei zardreniano disse enquanto colocava o filho no chão. – E o que vocês estavam fazendo para a sua mãe rir tanto?

— Imitando grifos, papai! – ele disse ainda sorrindo. – A gente estava mostrando pra mamãe quem imita melhor um grifo!

— E quem imitou melhor?

— A mamãe é que tem que escolher!

Astrid riu e respondeu:

— Para mim, os três foram muito bem.

Os três meninos comemoraram muito, o que fez com que Cassius e Astrid rissem. Aqueles três não se desgrudavam e era apenas questão de tempo para que dessem um jeito de ficarem juntos.

— Papai, quer ver a gente imitar um grifo de novo? – Landon perguntou.

— Eu bem que queria, filho, mas não vou poder ficar. O papai tem que voltar a trabalhar.

Os três meninos soltaram um sonoro "Aaaaahhh...!", o que apenas fez com que Cassius risse. Mas o que mais o fez rir foi ver o filho fazendo bico.

— Depois vocês me mostram, eu só vim mesmo para poder ver como você e a mamãe estão.

— Tá bom... Ah, e o meu irmãozinho, papai?

Cassius e Astrid se entreolharam meio surpresos com a pergunta feita pelo menino. Não esperavam que ele fosse fazer aquela pergunta logo agora.

Como responder aquelapergunta?

Crônicas de Um Jovem ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora