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Colly: Desculpa Michael mas eu menti sobre o meu nome.-ela falou com uma cara de choro e com os olhos eliminados pelas lágrimas.

Como assim ela mentiu? sinceramente não estou a  entender mais nada.

Mike: Como assim ?Porquê ? - falei sem acreditar -Melhor nem me explicar .-falei quase a gritar.

Colly : Deixa eu explicar !- ela deixo cair uma lagrima de um dos seus grandes olhos azuis.-Eu estava com medo ....
Mike : Não acredito mais em você! - falei a interrompendo.

Colly: Não digas isso Michael!- Falou enquanto mais uma lágrima caia pela sua bochecha.
Mike: Eu... - não terminei a frase por não saber oque dizer.

As lagrimas que caiem pelo seu rosto revelam verdade, mas algo dentro de mim me diz para não acreditar mais nela.
Olhei mais uma vez para o seu rosto perfeito, a sua pele clara que aparentava ser delicada, os seus olhos azuis que hipnotizavam, os seus longos cabelos castanhos com as pontas verdes igual ao meu cabelo.
Olhava para ela muito atento porque seria a primeira e ultima vez que ia olhar para a cara delicada dela. A cara linda da minha pequena, minha anã,  minha maquina de lutar.

Ela falou alguma coisa que eu não
consegui entender acho que falou português.

Mike : Eu ia  contar-te que estava a  pensar em vir ver-te mas acho que é melhor não.- Falei frio.

Colly : Michael por favor...

Mike- Converlly ou Ariadne sei lá qual é o teu nome. Eu acho melhor a nossa "amizade"- fiz aspas com os dedos- ficar por aqui.

video chamada off

Ariadne POV

Assim que o Michael desligou senti o mundo desabar na minha cabeça, o chão desapareceu de baixo dos meus pés.
Não conseguia controlar as lagrimas que  caiam livremente dos meus olhos,  fiquei sentada na cadeira da minha secretária alguns minutos até que com as ultimas forças que me restavam levantei-me e caminhei lentamente até a minha cama e deito-me com os joelhos junto ao peito e com as minhas mãos os abraçando. Não conseguia parar de chorar mas sem emitir um único som, era uma dor horrível. Porquê essa dor por alguem que eu não conheço?

Porque ele não me é indiferente e eu acho que gosto dele.

Ouvi o som da porta do meu quarto ser aberta devagar, mas nem olhei para ver quem era.
A porta ficou aberta cerca de 1 minuto mas logo foi fechada devagar para não incomodar eu acho.

Continuei na mesma posição por a meia hora até que a voz da minha cabeça se fez ouvir.

ARIADNE REFONTOURA! O QUE TU PENSAS QUE ESTÁS A FAZER?  A SENTIR PENA DE TI PRÓPRIA?

Não, estou apenas a sentir-me uma merda porque eu gosto do Mikey e consegui destruir todo com ele okay?

Okay, vamos la ao terraço apanhar ar sim?

Limpei as lágrimas , me levantei lentamente e caminhei em modo zumbi até a única casa de banho da casa. Entrei fechando a porta,  olhei-me ao espelho por uns minutos e lavei a minha cara com agua fria .

Caminhei lentamente até as pequenas escadas improvisadas que davam acesso ao terraço.

Subi os pequenos degraus de madeira e dirigi-me para a Sacada velha e com a tinta a descascar e fiquei ali a observar as luzes da cidade. Olhei para baixo e assim fiquei por alguns minutos sem pensar em nada sem sentir nada, Quando sinto uma brisa fresca envolver o meu corpo. Algo dentro de mim gritava para eu me afastar porem a parte mais forte gritava para eu seguir a brisa que me acolhia, seria o fim dos meus problemas olhei para uma cadeira de plastico que sempre fica no terraço, coloquei a mesma perto da sacada. Subi para a cadeira olhei para as luzes amarelas da cidade na minha frente virei a cabeça e vi as poucas luzes que tinham na minha pequena "vila " . Eu vou sentir a falta disto do barulho do trânsito de São Paulo. dos meus companheiro, da minha familia, mas sem duvida vou sentir a falta do meu Irmã mais velho Thomas e do meu irmão mais novo Danilo...

As discussões com o Thomas, ele tirar-me da cama para treinar para alguma luta ou campeonato importante e eu a remungar que não queria acordar.
Dos Beijos fofos do Danilo, do seu sorriso,  e ia sentir a falta de ver ele se tornar um homem.

Dei um pequeno passo,  ja não estava mais na cadeira estava apenas com os pés no muro da terraço. Fechei os olhos e falei:

-Desculmem-me, eu só estrago as coisas e só gastam dinheiro comigo.

beside you // Michael CliffordOnde histórias criam vida. Descubra agora