Lan Xichen mostra suas garras

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Jiang Cheng acorda, ele não dormiu bem, seu corpo doe apesar da cama macia, ele olha o teto branco e desconhecido e se obriga a levantar. Ontem, ele pode ter ignorado o Lan Xichen, mas hoje terá que pelo menos tomar café da manhã com ele, pois esse casamento precisa durar ao menos um ano, na verdade, precisa durar mais, porém, Lan Xichen não deve ser conduzido a pedir o divórcio neste curto prazo de tempo ou a família Jiang estará com sérios problemas.

Ele solta um suspiro frustrado e se levanta, vai ao banheiro e assim que observa melhor um quadro na parede, ele se irrita, como um hacker não reconhece uma câmera de vigilância quando vê uma? Ele pega a toalha e cobre o quadro e diz chateado.

Espero que esse babaca não tenha colocado uma porra de câmera no banheiro, o que merda ele pensa que vou fazer? E depois de revisar cada cantinho procurando um equipamento de vigilância, ele toma banho e faz suas necessidades fisiológicas e desce, pronto para trabalhar, a vontade de nem vê o Lan Xichen é imensa, mas ele se dirige à sala de jantar. Mas como ele iria se conter ser dócil e refinado? Ele joga a bolsa preta que carrega nos ombros e grita com Lan Xichen.

Por que merda tem uma câmera de vigilância no quarto?

Bom dia, Wanyin. Lan Xichen fala com calma e diz:

Eu a instalei porque queria conhecê-lo melhor.

Era só o que me faltava, se quer me conhecer melhor, me pergunte e não instale equipamento de espionagem como um maldito tarado.

Eu não sou tarado e você é meu marido, não cometi nenhum crime, além do que, essa é minha casa e posso agir como bem entender. E não invadir sua privacidade, não tem câmera no banheiro.

Seu maluco inconveniente.

Em nome da harmonia, eu irei relevar esse rompante matinal, mas não se acostume. Agora, se sente que temos assuntos para discutir antes da sua saída. Jiang Cheng revirou os olhos e se sentou à mesa de muita má vontade. Antes de dizer:

Diga suas ordens.

Wanyin, não precisa ser assim, não seja ríspido logo pela manhã, não fale palavrão à mesa e nem fora dela, mas enfim, podemos trabalhar essas questões em outro momento. Primeiro, eu quero que use isso. Lan Xichen entregou uma caixa a ele, Jiang Cheng abriu e seus olhos ardem de raiva, dentro do objeto tem uma joia de ouro branco, na verdade, uma pulseira que reflete emoções, ou seja, Lan Xichen irá poder saber se Jiang Cheng, estiver triste, cansado, com fome, com raiva, depressivo, basicamente tudo que ele sentir o outro receberá essas emoções assim, que se conectar com a pulseira através da meditação. E ela tem outra função, Lan Xichen pode vê o ambiente ao redor desde que Jiang Cheng a deixe descoberta, se a pulseira está no pulso dele, Lan Xichen pode ver e ouvir o ambiente, como se fosse uma bola de cristal.

Jiang Cheng devolve a caixa e diz:

Não irei usar essa coisa é um artefato mágico de vigilância, você me vigia em casa e na rua também, por que não me dar um voto de confiança?

Confiança? Não nos conhecemos e mais, você nunca quis essa relação é pura pressão e necessidade econômica. Eu não tenho intenção de sair dessa casa, preciso saber os lugares que você frequenta e com quem fala, é natural, todos protegem seu investimento. Eu não quero ser traído.

Eu não sou a porra de um investimento. E não vou te trair que paranoico, maluco. Eu sei perfeitamente que você recebeu um relatório ao meu respeito e sabe que não sou promíscuo, então pare com essa merda que estou de saída.

Jiang Wanyin! Isso não é uma negociação é uma ordem e sim, você é um investimento, meu tio investiu em você para me e ao menos que você deseje que eu ponha essa pulseira no seu pulso a força, melhor se voluntariar. Jiang Cheng observou o olhar mortal, frio e cruel. Os olhos dourados brilhando como fogo. Ele não teve medo, mas não quis provocar mais, pegou a pulseira e enfiou no pulso, balançando na frente do rosto do Lan Xichen. E irritado ele se levantou, pegou a mochila e saiu de casa.

A lágrima do dragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora