𝙏𝙃𝙀 𝘚𝘌𝘊𝘙𝘌𝘛𝘈𝘙𝘠.

25❚𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆 𝗳𝗶𝘃𝗲❚25

—(ANY GABRIELLY)—
ᵖᵒⁱⁿᵗ ᵒᶠ ᵛⁱᵉʷ

Me sinto radiante quando saio de casa pela manhã. Hoje resolvi soltar os meus cabelos, coloquei uma blusa branca, e um jeans justo. Além disso, passei um batom vermelho para deixar minha boca um pouco mais destacada.

Já estou na metade do caminho da Quinta Avenida, mas observo de
soslaio um homem me observando. Apresso o meu passo, e de repente olho para o meu outro lado, e outra figura masculina faz o mesmo.

Minhas mãos começam a suar, e me apresso um pouco mais. O olharde algumas pessoas me acompanha, e consigo ouvir o rufar dos meus
próprios passos, tamanha apreensão no meu peito.

Fico aliviada ao chegar na beauchamp-Potter, mas ao que parecealguma coisa bem grave havia acontecido, principalmente quando notoinúmeros repórteres na porta do local. Ainda assim, julgo ser algo normal,em algumas oportunidades alguns jornalistas insistem muito para falar com Josh beauchamp, a questão aqui é quando me avistaram, praticamente todosvieram até mim, me cercando.

"Então, você é a amante do Sr. Beauchamp?"

"Há quanto tempo vocês mantêm um caso?!"

"Você tinha conhecimento de que ele está se divorciando da Margot
Smith?"

Sou bombardeada de perguntas, mas não consigo respondernenhuma. De certa forma tudo faz sentido, e quando tento falar algo sinto
alguém me puxando. Observo Krystian, e ele diz rapidamente:

—Krys: Entre, rápido!

Ainda estou confusa, mas de certa forma aliviada quando entro no
prédio.

Já no elevador, vejo Krystian com o rosto mais sério que ohabitual.

— Any:Você está bem? — pergunto suavemente.

—Krys: Estou sim — responde. — Só que temos um problemão pararesolver. Você está nos jornais — pontua, com o rosto preocupado.

—Any
: O que dizem? — questiono, temendo o pior.

—Krys: Coisas nada legais. Nosso chefe e você foram fotografados sebeijando na festa do governador, e isso tudo veio à tona hoje pela manhã nosjornais mais importantes da cidade.

—Any: Mas, e ele está bem? — indago.

Mesmo em uma situação que posso estar encrencada estoupreocupada com Josh.

Não vou me eximir de culpa. Por mais que não entenda orelacionamento entre os dois – se é que aquilo seja um–, tive culpa nocartório em corresponder ao seu beijo. Não vou me fazer de vítima.

—Krys: Não sei te responder com certeza essa pergunta, Any. Mas empoucos minutos você vai saber, ele deseja você na sala dele imediatamente.

Os minutos que antecederam a esse encontro são como um borrão.Evito pensar nos desdobramentos desse encontro, e nem estou prestando
muita atenção no que Krystian fala. Literalmente fico no piloto automáticoaté chegar na sala de Josh e fechar a porta.

—Any: Bom dia — falo, apenas, tentando absorver alguma mínimaexpressão nos traços do seu rosto, mas não consigo.

—Josh: Sente-se, Any — diz ele, rouco.Observo meu chefe com mais afinco.Ele está sentado no canto da sua mesa, com os dentes cerrados. Suas mãos tateiam a mesa à procura de algo, me olhando sem titubear, como já meacostumei.

— Any:O que houve, Sr. Beauchamp? — pergunto, atenta e temendo o pior.

—Josh: Você está...