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Recado da autora

Meus queridos leitores, gostaria de deixar claro para vocês que eu pesquiso todos os dados do mundo real no Google, mas nem por isso significa que tudo o que eu escrevo aqui é real. A viagem de ônibus de Oklahoma para o Texas não tem 4h de duração, é muito mais que isso, mas eu não quis torturar o Anthony por tanto tempo. Eu não sei se realmente há um salão de festa beira-mar ou se tem algum píer com luzes coloridas. Eu criei também a pousada e o hotel em que o Anthony fica, e as descrições de dentro do Trem de Prata (que existe)  também são fruto da minha imaginação, eu nem sei o que servem lá, embora eu tenha pesquisado sobre isso também. Sobre a prisão do Anthony, na verdade TODOS SÃO INOCENTES ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO, e na realidade, para que possa haver julgamento, costuma-se demorar cerca de cinco meses depois da situação que será julgada.
Uma das minhas auxiliares me contou quando eu estava preocupada em escrever informações falsas no livro que eu poderia fazer isso quando eu quisesse, e que o nome disso é licença poética. Mas só queria deixar claro isso para vocês.
Já que estamos aqui, quero desde já agradecer minhas queridas leitoras Premium, que me ajudam sempre que eu não sei o que fazer ou quando estou dividida em duas situações que quero escrever. Se não fosse por vocês eu teria parado de escrever no capítulo 3! Amo vocês ♡

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Capítulo 9 ~ Anthony

Não, eu não passei cinco dias na cadeia. Foram seis. Por algum motivo o julgamento foi adiado, aparentemente meu advogado não estava muito bem preparado. Mas preciso dizer que aqueles foram simplesmente os seis dias mais tranquilos da minha vida. Não tinha Miguel, não tinha Kaylie e não tinha minha mãe.
Minha cela era bem isolada, do jeito que eu queria. Fiquei surpreso por pelo menos uma coisa satisfazer minha vontade naquele momento. Na cadeia. Talvez o universo simplesmente não goste de mim. Ou talvez goste demais e os melhores personagens precisam de histórias tristes ou confusas, se o mundo não gostasse de mim, como eu poderia explicar a sorte que tenho de ter conhecido Allana e ainda mais, de ser o que tantas pessoas almejam, mas isso eu só vou explicar mais tarde.

Na cela eu pensei sobre o que havia acontecido na minha casa minutos antes de eu me entregar à polícia. O meu suposto desaparecimento na frente das pessoas, algo como um truque de mágica. Eu não sabia explicar o ocorrido, mas sabia que era possível algo mágico ter acontecido, afinal, eu acreditava em Allana e sabia que era real, então talvez, ela fosse capaz de ouvir meus pensamentos e atender meus desejos mágicos? Não sei.

O tempo se torna algo complicado quando se está preso, os minutos demoram horas para passar -ou não, afinal eu não tinha um relógio e não sabia quantos minutos se passavam- por isso não sei dizer exatamente em qual momento Allana veio me visitar, mas ela estava em forma de espírito, obviamente, ela não iria fisicamente até Oklahoma para me visitar na cadeia. Isso ainda não entra na minha cabeça "me visitar na cadeia", é ridículo! Minha vida inteira fui uma boa pessoa, não lembro de ter feito mal à ninguém, prezo pela vida dos outros e dou valor ao que tenho. Por que comigo?

A imagem de Allana se sentou naquilo que as pessoas dali chamam de cama, que obviamente é um projeto de cama feito com gesso, de tão duro que é e falou comigo.

- já começou a acontecer, né?- ela perguntou suspirando

- acontecer o quê?

- depois que você toma ciência da magia, as coisas estranhas acontecem com mais frequência e intensidade. Você sabe que muitas coisas estranhas aconteciam com você antes mesmo de você saber que tudo aquilo é possível, certo?

- Allana, do que você está falando?

- como você acha que funciona a mágica?

- feitiços. Maldições. Palavras complicadas?

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