- quando... quando você descobriu a magia?
- cerca de uns cinco dias eu acho, por quê?
- neste caso, não faz sentido eu fazer nenhuma destas perguntas! Como pode? Você tem 19 anos, é filho de um hail e uma shivra, mas não sabe nada sobre sua vida mágica! Espera ai, neste caso, eu deveria te instruir! Você ja conseguiu invocar alguma coisa?
- meu fone de ouvido - abri a mão esquerda e pensei no meu fone, imediatamente ele apareceu em minha mão, mas no mesmo instante, Elizabeth o pegou para examinar
- apareceu fisico e totalmente solido, sem falhas, sem demora e na primeira tentativa! Acredite ou não, é muito dificil um iniciante conseguir fazer isso sem nenhuma dificuldade!
- também já fiquei acidentalmente invisível e transformei a gororoba que dão na cadeia e chamam de "alimento" em comida de verdade, mas estava fria, e quando eu invoquei fogo para aquecê-la, eu quase queimei o lugar inteiro.
- nesse nivel? Você é muito forte! Ei, Anthony, este fone de ouvido... onde você conseguiu?- perguntou ainda segurando meu fone e observando minunciosamente o símbolo da fada dourada gravado em um dos lados
- foi um presente de aniversário.
- de quem?
- uma amiga muito especial para mim, uma shivra.
Sua expressão se tornou em um misto de compreensão e inveja, mas quando epa suspirou eu captei um pouco de outra coisa, talvez tristeza? Mas um toque curioso de seu celular (não sei se era um celular mesmo, mas era como) nos tirou do transe e seus olhos se arregalaram quando leu a mensagem no dispositivo.
- Anthony... vou abrir o jogo com você. Seu pai não me enviou. Ele enviou outra pessoa eu vim mesmo que ele me proibisse e me mandasse ficar em casa com a Érika porque queria muito te conhecer... mas vou ter problemas por causa disso - ela estapeou a própria testa - e você nem soube responder minhas perguntas!
- sinto muito por isso.
Ela balançou a cabeça negativamente
- isso não importa, Anthony. E-ele está vindo para cá!
Neste mesmo momento elfonso apareceu em meu quarto
- Elizabeth o que você fez? Ele está muito zangado! Quando mandou Khalid para o libertar e Anthony não estava lá, o velho pirou!
- e-eu sei, Elfonso, mas eu precisava! Ele vai me castigar?
- você sabe que não, se se preocupasse com um castigo, teria feito exatamente o que ele mandou.
De uma sombra do meu quarto, um homem alto, que parecia ter em torno de 45 anos imergiu. Ele tinha brilhantes olhos azuis e cabelo escuro, sua pele era clara, ele tinha algumas rugas e barba para fazer. Neste momento Elizabeth levantou da minha cama, deixando cair a xicara que estava no seu colo, mas ao tocar o chão, a xícara, ao invés de quebrar, explodiu em purpurinas holográficas que desapareceram em meio segundo. Elizabeth correu na direção do homem e quando começou a se explicar, o homem levantou a mão pedindo para que ela parasse.
- falaremos em casa. Você parece cansada, durma um pouco.
- não estou cansa... - antes mesmo que pudesse terminar a frase, a garota caiu adormecida nos braços do homem misterioso, que a acomodou em minha cama.
- Elfonso, pode ficar de olho nas meninas por mim?
- mas senhor, elas estão dormindo!
- você sabe melhor do que eu que Elizabeth não é bobinha como parece. Vou falar um pouco com meu filho.
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Conexão Imaginária
Romantizma história de amor de um garoto com muita imaginação. [leia o prólogo como se fosse uma sinopse]