Às vezes é difícil encarar a realidade, oh, oh
Mesmo que você possa ficar brava comigo, oh, oh
Às vezes é difícil encarar a realidadeJustin Bieber - Hard 2
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Bella Hadid.
• 11 de Março de 2020
Beverly hills, LA, USA.
Casa.Era a minha hora favorita do dia - o pôr do sol. Eu era apaixonada pelos tons variados de cores que pintavam o céu, próximo à hora do crepúsculo, dourando o mundo inteiro. Eu tinha a sorte de viver em um condomínio de casas grande, cheio de verde, sem prédios imensos à minha frente, o que me permitia observar o sol quase mergulhando no horizonte. Era uma vista e tanto. E muito educativa também. Naquele momento preguiçoso, de final de domingo, eu estava com o meu filho de cinco meses no colo, praticando o que eu considerava como sendo um diálogo primordial para a formação de seu caráter e de sua personalidade.
- Está vendo tudo isso, filho? O mundo inteiro pode ser seu. Você pode comprar uma casa bonita como esta, num condomínio legal como este, ser bem sucedido e independente. Tudo o que o sol toca pode ser seu. - Fiz uma pausa dramática, pigarreando para complementar meus pensamentos. - Mas você está vendo aquele homem obscuro ali?
Usando meu dedo indicador da mão livre, cujo braço não segurava o bebê, apontei para Justin Bieber. Ah... Justin Bieber...
Loiro, alto, musculoso, bronzeado e um perfeito cafajeste. As palavras mágicas para molhar a calcinha de qualquer desavisada. Eu sabia bem disso, porque caí na lábia de um exatamente com a mesma descrição. E olha no que deu. A consequência estava no meu colo, pesando seis quilos e meio, provavelmente a uma hora de distância de uma nova troca de fralda, se meus cálculos não falhavam. Novamente pigarreando, voltei ao meu discurso.
- Como aquele homem ali, existem muitos... eles são território proibido.
- Tá ok, Mufasa... chega de ficar pintando meu irmão de vilão para o Theo. Você sabe que não adianta, ele o adora.
Revirei os olhos, virando-me na direção de Kendall, minha melhor amiga, a quem eu devia minha vida de mãe inteira e irmã do deus grego perigoso que lavava o carro debaixo da minha janela. Ou da nossa... Sim, o maldito era meu vizinho. E irmão da minha melhor amiga. Karma, com certeza.
- Ele podia não exibir tanto a figura desse jeito. Não é atentado ao pudor?
- Tenho certeza de que em algum país andar sem camisa deve ser, mas não nos Estados Unidos, muito menos em Los Angeles, e em Março. - Ela foi passando por mim, só para se jogar numa poltrona na sala, pegando o controle da televisão. - Ele já te chamou para sair, Bells. Você que não quis.
- Deus me livre! - exclamei, colocando Theo no cercadinho, próximo ao sofá. - Ele chamou a mim e mais a população feminina de vinte e quatro territórios. Pelo amor de Deus, Ken, não coloca na cabeça que eu tenho tesão no seu irmão...
- Mas tem.
- Qualquer mulher heterossexual teria, mas eu nem gosto muito dele. O cara sabe ser inconveniente quando quer.
- Ele só é divertido. - No momento em que Kendall disse isso, Theo deu uma risadinha. Ele estava pegando seu brinquedo favorito - presente de quem? Sim, do tal Justin. O cara era um sedutor até de bebês. No bom sentido, é claro. - Viu, até o seu filho concorda.
- Ele é só mais uma vítima. - Não vendo alternativa além de mudar de assunto, sentei-me, entre ela e o local onde coloquei Theo, esperando também ter uma tarde de paz regada a muito Netflix. - E aí? Conseguiu a reunião com aquela influencer famosinha?
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𝐏𝐚𝐢 𝐝𝐞 𝐚𝐥𝐮𝐠𝐮𝐞𝐥 - 𝘑𝘦𝘭𝘭𝘢 𝘢𝘥𝘢𝘱𝘵𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯
Fanfiction•| Todos os créditos da adaptação são direcionados a Júlia Cabral. °•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•° •𝘚𝘪𝘯𝘰𝘱𝘴𝘦• Há uns cinco anos eu saí da cidade pequena onde morava, com fortes recomendações dos meus pais conservadores: n...