Namora, mas adora um proibido
E eu que sou culpado, e eu que sou bandido
Prefere um romance escondido
Sai na madrugada pra dar lancinho comigoTurma do pagode - Lancinho
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Bella Hadid.
• 16 de Março de 2020
Beverly hills, LA, USA.
Casa.Desde a quarta-feira, quando almoçamos juntos e tivemos aquela conversa constrangedora, não vi mais Justin. Tentei me controlar para não perguntar a Kendall o que tinha acontecido com ele, que mal parava em casa, porque aí ela se daria conta de que eu estava prestando muita atenção na rotina do meu vizinho. O que não queria dizer nada, né? Morávamos um ao lado do outro, e era normal que eu soubesse que saía super cedo todos os dias e voltavam bem tarde. Às vezes a luz do sótão ficava acesa até a madrugada, e eu me perguntava o que ficava fazendo lá - será que estava mexendo no presente de Theo? Porque acompanhado ele não tinha chegado mais nenhuma noite e...
- Caraca, Bella, sai da janela! Está parecendo uma velha fofoqueira. Por que não pergunta sobre Justin para mim ao invés de stalkear o pobre coitado?
Puta que pariu!
Sobressaltei-me com o susto, porque estava tão entretida em minha inspeção da vida alheia que cheguei a pular, com Theo no colo. O safadinho gostou, acreditando que se tratava de uma brincadeira, e finalmente decidiu largar o meu cabelo, que estava em sua boca babada, para dar uma risadinha gostosa.- Ei, Moranguinho, Você deveria ser meu cúmplice e não rir da minha cara- exclamei para ele, em um sussurro. Então, voltei-me para Kendall:
- Quem disse que eu estou stalkeando o Justin?
Revirando os olhos, aproximou-se de mim, dando uma olhada pela janela, onde seu irmão estava lá, em sua atividade de todos os domingos:lavando o carro - como sempre sem camisa -, e era a primeira vez que eu o via em dias.
- Hum, então você está com tesão no Seu Walter? - Ela apontou para o coroa de uns setenta anos, que todos os dias tomava sol na porta de casa, em sua cadeira de praia, enquanto lia o jornal sem camisa, com a barriga de cerveja de fora.
- Você não pode negar que ele é um partidão. Viúvo, aposentado, filhos criados, bem sucedido... eu poderia levar um pouco do frescor da minha juventude para ele... - zombei.
- Cínica - ela acusou. - Você deveria ir lá falar com o Justin. Ele ainda está esperando a sua resposta. Não é possível que seja assim tão difícil decidir se você quer aparecer na festa da sua irmã com um cara gato e gente boa para calar a boca daquela gente podre.
- Ainda não tenho uma resposta, mas não por culpa dele. Eu só... - Respirei fundo, afastando-me da janela e colocando Theo no cercadinho, com seus brinquedos. Então, joguei-me no sofá, em uma posição derrotada. -
Não me interprete mal, mas eu odeio mentiras. Não sei se vou conseguir, sabe? Aparecer lá, na frente de todas aquelas pessoas, fingindo que somos uma família feliz, quando ele é nada mais do que um conhecido.- Você só teria que fingir durante as festas, não? São duas... - Kendall se sentou ao meu lado.
- Que nada! Vai ficar um pessoal hospedado na casa da minha mãe. Umas tias , umas primas de quem eu nem lembro o nome... Uma galera.
- Quantos quartos têm na casa da sua mãe? - ela perguntou boquiaberta. Ergui uma sobrancelha, quase frustrada.
- Muitos. Pode acreditar, eles têm condições de receber todo esse povo de forma confortável.
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𝐏𝐚𝐢 𝐝𝐞 𝐚𝐥𝐮𝐠𝐮𝐞𝐥 - 𝘑𝘦𝘭𝘭𝘢 𝘢𝘥𝘢𝘱𝘵𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯
Fanfic•| Todos os créditos da adaptação são direcionados a Júlia Cabral. °•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•° •𝘚𝘪𝘯𝘰𝘱𝘴𝘦• Há uns cinco anos eu saí da cidade pequena onde morava, com fortes recomendações dos meus pais conservadores: n...