Capítulo 11

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 Olha quem voltou.

 oioi pessoal, olha queria dizer que eu não tinha ideia do que escrever nesse cap, mas tive uma ideia muito boa enquanto fazia os milhões de trabalhos da faculdade, e aqui está. 

Em minha defesa, é final de semestre okay? e a faculdade toma todo o meu tempo, assim como o trabalho, vida adulta é um porre.

 enfim, aproveitem o cap guys.



20 anos atrás...


 Um pequeno garoto corria por entre grandes arvores negras que cercavam um grande vilarejo onde morava, ouvia o som das águas do rio próximo e a batida apressada de patas ao seu redor, os olhinhos verdes seguiam a luz do sol que adentrava por entre as folhas, corria em direção as ondas fortes de algo que o repuxava no interior, conseguia sentir a sua sendo cercada por algo tão forte, que seu pequeno coração parecia tremer.

 Ele sabia que o que sentia era a essência magnética da magia que recheava o mundo onde vivia, conhecia suas origens e sempre escutava atentamente a história de sua família que sua mãe amava lhe contar, principalmente por saber que aquela mulher era tão conectada com a magia que em momentos onde suas emoções estavam fortes demais, nuvens carregadas surgiam no céu e gotas grossas de chuva caiam sobre toda a floresta. As pequenas pernas corriam cada vez mais rápido, como se as sombras que os topos das arvores proporcionavam pelo lindo dia de verão, o davam mais força para que continuasse sua perseguição.

 Ao longe pode a ouvir de sua mãe chamando seu nome, e de forma muito comum para seu próprio pensamento, parou respirando fundo, sentindo a gama de magia se tornando cada vez mais fraca, a voz doce da mulher novamente adentrou seus ouvidos, fazendo o sorriso do garotinho aumentar e o corpo se virar de maneira abrupta, para logo em seguida correr em direção a ela. O garoto sentia a doce e fraca magia da mãe cercando a sua e se entrelaçando de forma doce, como em uma dança festiva, tipo aquelas que via em muitas noites de sexta e sábado, ou datas especiais, ocorrerem na pequena vila, a risada escapou de seus lábios enquanto sentia fascinado a facilidade que suas magias se entrelaçavam no ar, como se fosse o simples ato de respirar.

 Avistou os cabelos cacheados da mãe balançando enquanto ela andava em sua direção, viu os olhos negros da mulher se estreitarem em sua direção, e o sorriso bonito nos lábios carnudos surgirem aos poucos, a mulher se abaixou abrindo os braços para que o garoto se encaixasse no abraço firme dela, enquanto distribuia beijos molhados pelo rosto redondinho dele, que sempre gargalhvam gostosamente daquilo. Nada foi dito, mas foi de maneira ensaida que ele desceu do colo dela e correu para dentro da pequena casa, com a mulher rindo atrás dele e balançando a cabeça, o que fazia os lindos cachos ficarem charmosamente bagunçados. O pequeno garoto achava sua mãe, a mulher mais linda do mundo e gostava de apenas ficar quietinho sentado a mesa de jantar, enquanto a via se mover por entre os pequenos cômodos preparando a comida para mais uma das noites junto com a tribo, como ela o ensinou a falar.

 - Ojiji mi, vá se preparar, seu banho já está pronto e não se esqueça de lavar tudo, até mesmo atrás das orelhas, é importante sempre estar limpo, vista as roupas que coloquei em cima da sua rede. - a fala doce e baixa da mulher, fez os olhos azuis brilharem mais, o garotinho apenas acenou e correu para os fundos da casa.

 No pequeno cômodo disposto ali, as paredes feitas de barro e o chão de terra batida pelos anos vividos ali, uma grande bacia com água quente e algumas ervas estava dispostas, enquanto a criança se preparava para aquela noite, a mulher andava de um lado para o outro, cantando baixinho uma música aprendida com seu avô, em uma língua que a transportava de volta para as terras que nunca conheceu, para a família que padeceu, para as rainhas e reis que ninguém falava sobre, e o cheiro da comida que nunca comeu. Era tão comum aquela rotina na pequena casa, que nenhum deles percebeu o barulho diferente surgindo baixinho, a mágia silenciosa sendo lançada, e o cheiro de sangue ferroso no ar, e foi apenas tarde demais, que aquela senhora correu para o pequeno quarto que dividia com seu pequeno filho, ajudando a apressadamente vestir a roupa, colocando em seu pescoço as guias que sempre usava e beijava sua testa, pedindo que ele corresse o mais rápido que pudesse, para bem longe, que encontrataria quem o protegeria e ela sabia que encontraria.

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⏰ Última atualização: May 31, 2023 ⏰

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